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Empoderamento: simplificando a tomada de decisões nas organizações

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Por:   •  18/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  327 Visualizações

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Empowerment: dinamizando o processo decisório nas organizações. ¹

Dayane Sousa Franco ²

Luana Almeida Lima ³

Resumo

O empowerment se tornou atualmente uma ferramenta importante dentro das organizações que pretendem ser desburocratizadas. Delegar poderes à seus subordinados é uma missão que os superiores têm de se acostumar, pois no mundo globalizado, em que a evolução é constante, a rapidez na tomada de decisões dentro de uma empresa é de extrema importância. Com esse modelo, liberam-se mais os colaboradores para que eles possam atuar com autonomia, autoridade e responsabilidade, utilizando suas habilidades e seus conhecimentos. Desse modo se motiva os funcionários, faz com que eles trabalhem muito mais satisfeitos, sabendo que seus superiores confiam em suas decisões. E assim se descentraliza o poder dentro da organização.

Palavras-chaves: delegação de poder, centralização, organização, motivação.

Abstract

Empowerment if currently became an important tool inside of the organizations that they intend to be desburocratizadas. To delegate to be able to its subordinate is a mission that the superiors have of if accustoming, therefore in the globalizado world, where the evolution is constant, the rapidity in the taking of decisions inside of a company is of extreme importance. With this model, the collaborators liberate themselves more so that they can act with autonomy, authority and responsibility, using its abilities and its knowledge. In this manner one motivates the employees, makes with that they work much more satisfied, knowing that its superiors trust its decisions. E thus decentralizes the power inside of the organization.

Key-word:

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¹ Trabalho apresentado à disciplina Comportamento Organizacional, como requisito final de avaliação da Faculdade de Tecnologia e Ciências. ² Graduanda em Administração. dayane_franco_16@hotmail.com ³ Graduanda em Administração. lu_zitinha08@hotmail.com

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1. Conceito de Organização

De acordo com Chiavenato (2005, p.24) “uma organização é um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa divisão de trabalho para alcançar um propósito comum.” Ou seja, as organizações são instrumentos sociais nos quais muitas pessoas combinam esforços e trabalham juntas para atingir objetivos que jamais poderiam fazê-los isoladamente.

Para o autor, as pessoas cooperam entre si de maneira racional e intencional, alcançando objetivos e proporcionando resultados ampliados e expandidos, que individualmente não teriam nenhum sucesso se realizadas isoladamente, daí, a importância do papel das pessoas e grupos dentro das organizações.

As organizações fazem parte tanto da sociedade como da vida particular de cada pessoa, estamos sempre em contato com as organizações, se não for como membros – trabalho, escola, vida social e cívica, igreja – podemos ser afetados como clientes, pacientes, consumidores ou cidadãos, sendo adequadas ou ajustadas às nossas necessidades.

“Organização é uma unidade social conscientemente coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira relativamente continua, com o intuito de atingir um objetivo comum.” (CHIAVENATO, 2005 p. 24)

O autor ainda afirma que as organizações são muito mais do que meros instrumentos para a produção de bens e serviços, elas também criam ambiente em que muitas pessoas passam grande parte da vida, sendo assim, tem grande influência sobre o comportamento humano. Além disso, as organizações não são estáticas nem inertes, elas têm vida própria, nascem, crescem, vivem e morrem.

2. Conceito de Empowerment

Para Chiavenato (2005) o empowerment ou delegação de autoridade, basicamente é o processo de dar poder às pessoas, a liberdade e a informação para ajudar na tomada de decisões e com isso participar ativamente da organização.

No ambiente de trabalho globalizado e altamente competitivo dos dias atuais, parece ser uma solução viável abrir mão da centralização de poderes dentro de uma

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empresa, para que desse modo se tenha mais velocidade, flexibilidade e capacidade de tomada de decisões na organização, tornando mais ágil a solução de problemas.

“A mudança da produção em massa para a produção enxuta leva as organizações a repensarem sua forma de administração para continuar competindo neste mercado dinâmico e mutável.” (RODRIGUES apud SANTOS, 2001 p. 2)

Chiavenato acrescenta que, o empowerment se baseia em quatro aspectos principais: Poder, Motivação, Desenvolvimento e Liderança. O primeiro é o mais importante, pois dar poder significa dar importância ao colaborador dentro da organização, gerando assim uma confiança mútua. Manter seus colaboradores motivados, elogiar o bom desempenho das tarefas, recompensá-lo, festejar o alcance das metas, faz com que ele trabalhe com mais empenho e presteza.

Na perspectiva do autor, capacitar seus colaboradores, dar qualificação profissional, dar a oportunidade de adquirir conhecimento, se torna importante, visto que, ajuda no desenvolvimento indireto da empresa. Orientar as pessoas, definir metas e objetivos, enfim, ter uma liderança efetiva para que se possa avaliar o desempenho de cada colaborador.

“A delegação de autoridade pode dar-se em graus variáveis. Em muitas organizações, o emporwerment estimula a participação das pessoas, enquanto os gerentes mantêm a autoridade final pelas decisões. Em outras, o empowerment significa dar às pessoas da linha de frente – aqueles que estão em contato direto com o cliente da organização – um poder quase total para tomar decisões e exercer a iniciativa e a imaginação”. (CHIAVENATO, 2005 p.301)

Para Hilsdorf (2010), o empowerment funciona através da delegação de poderes, visando aproveitar melhor o capital humano, usando também a gestão estratégica, seu uso é de fundamental importância, visto que, ajuda na exclusão do vício da centralização de decisões dentro da organização.

“Para promover o empowerment, não basta transferir verbalmente poder às pessoas; elas precisam ter reais condições de agir no pleno exercício da sua responsabilidade, desenvolvendo o que chamamos de "ownership", ou seja, agirem como intra-empreendedores e como se fossem "proprietárias" do negócio, pensando como empresários.”

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