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Engenharia Ambiental

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Por:   •  9/10/2013  •  Resenha  •  6.457 Palavras (26 Páginas)  •  510 Visualizações

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A Engenharia Ambiental é um ramo da engenharia civil-sanitária cujo objetivo é avaliar e minimizar os impactos ambientais indesejáveis, reduzir os efeitos adversos das atividades produtivas nos meios físicos e biológicos, planejar e gerenciar recursos naturais, resolver problemas associados à atividade industrial e ao crescimento urbano.

A qualidade do meio ambiente está estreitamente ligada com a saúde e bem-estar humano. Saúde, segundo a OMS — Organização Mundial de Saúde —, não é definida somente como a ausência de enfermidades, mas, sim, como o estado de completo bem-estar físico, mental e social do indivíduo. A saúde de uma população ou comunidade caminha juntamente com a qualidade de vida desta.

A qualidade de vida envolve condições sociais, econômicas e ambientais e é resultado de um conjunto de itens mínimos necessários para a manutenção da vida e o bem estar da comunidade: alimentação, moradia, abastecimento de água potável, coleta de esgoto e lixo (saneamento básico), transporte, emprego, renda, condições de higiene, lazer, qualidade do ar, condições de alimentação, escola, segurança pessoal e do trabalho.

Visando a esse bem-estar, juntamente com a qualidade ambiental, cabe à Engenharia Ambiental prever, evitar e mitigar danos ambientais oriundos de ações antrópicas. Com enfoque em planejamento, execução, acompanhamento e monitoramento de atividades volta-se para o controle de poluição atmosférica, hídrica e do solo através de medidas como a recuperação de áreas degradadas, gerenciamento de resíduos (urbanos, agrícolas e industriais), avaliação de impactos ambientais, educação ambiental, planejamento e implementação de sistemas de gerenciamento ambiental (SGA). Otimiza-se então a interação do homem com o ambiente ao qual ele está inserido, adequando o uso dos recursos naturais dentro da sustentabilidade, que garante tais recursos às próximas gerações de forma consciente e viável.

Impacto ambiental

Impacto ambiental é toda alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, resultante das ações humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias e a qualidade dos recursos naturais. São normalmente mais significativos nas regiões industrializadas em razão da maior densidade demográfica. O impacto ambiental refere-se exclusivamente aos efeitos da ação humana sobre o meio. Portanto fenômenos naturais, como tempestades, enchentes, incêndios florestais por causa natural e terremotos não são caracterizados como tal.

O objetivo de estudar as mudanças no meio é, principalmente, o de avaliar as conseqüências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente que poderá sofrer a execução de certos projetos ou ações, ou, logo após a implementação dos mesmos, visando à otimização da relação preservação ambiental x desenvolvimento econômico.

Uma vez que as ações antrópicas sempre afetarão o equilíbrio ecológico, é necessária a análise das condições químicas, físicas e biológicas, tais como as cadeias alimentares, o tipo de ecossistema, as fontes de energia, os tipos e o número de organismos presentes no local estudado.

Estando o meio em equilíbrio, estarão também em equilíbrio os ciclos biogeoquímicos vitais para a harmonia terrestre, como o ciclo da água, do carbono, do nitrogênio, do enxofre e do fósforo, que transformam substâncias através de fluxos contínuos e cíclicos e que ocorrem normalmente devido ao poder de auto-regulação da biosfera.

Há necessidade de amplo diagnóstico do local onde tal projeto será implementado, conhecer melhor o que cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera) e ambiente social (infra-estrutura e sistemas sociais).

A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) envolve um conjunto de métodos e técnicas de gestão ambiental, identificando e interpretando os efeitos e impactos sobre o meio ambiente decorrente de ações propostas, como projetos, programas, políticas, planos, e atividades.

O Estudo de Impacto Ambiental é um instrumento técnico-científico de caráter multidisciplinar, capaz de definir, monitorar, mitigar e corrigir as possíveis causas e efeitos de determinada atividade sobre o ambiente. O EIA permite a compreensão do ambiente afetado, define a área de influência do projeto, prevê os possíveis impactos gerados na implantação e operação, identifica todas as alternativas tecnológicas, e divulga os resultados para que a decisão final seja tomada minimizando os danos ambientais sendo as leis ambientais sempre observadas. Todas as conclusões do EIA são apresentadas no Relatório de Impactos Ambientais, o RIMA, que deve ser elaborado de forma objetiva e de fácil compreensão.

A fim de homogeneizar conceitos e criar padrões e procedimentos que sejam reconhecidos amplamente por aqueles que estão envolvidos com a questão ambiental, foram criadas normas ambientais internacionais.

A série ISO 14.000 são normas ambientais que auxiliam as indústrias de todo o mundo, integrando aos seus negócios os princípios de desenvolvimento sustentável e gestão ambiental.

Saneamento

Saneamento é o conjunto de medidas visando preservar ou modificar as condições do ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, a qualidade de vida da população e melhorar a produtividade do indivíduo, como o abastecimento de água e disposição de esgotos, a coleta e tratamento do lixo, controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações.

São várias as doenças causadas por um meio ambiente poluído e desequilibrado, pois normalmente há a presença de substancias tóxicas ou condições favoráveis à proliferação de microorganismos. Esses são, muitas vezes, nocivos à saúde humana e responsáveis por epidemias e endemias. As transmissões de doenças causadas por agentes biológicos podem ser por contado direto, através de vetores, de fonites e de dejetos.

As doenças de veiculação hídrica têm sua origem nos despejos, pela falta de tratamento da água e do esgoto, ou na contaminação da água por metais pesados e substâncias tóxicas, principalmente pela atividade industrial e agrícola.

A falta de água e esgoto tratados são responsáveis pela maioria das doenças gastrintestinais. São muitas as doenças de veiculação hídrica, como a cólera, a hepatite e dengue.

Investimentos em saneamento, principalmente no tratamento de esgotos, diminuem as internações hospitalares

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