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Engenharia Econômica

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Por:   •  3/6/2013  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  487 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Com este trabalho buscamos aliar os conceitos teóricos desenvolvidos ao longo do tempo aos aspectos práticos dos investimentos produtivos, que se convencionou chamar de Engenharia Econômica.

A Engenharia Econômica desenvolve seus estudos voltados à área produtiva, preocupando-se, primeiramente, com o investimento de longo prazo, abordando diversos aspectos da seleção e substituição de equipamentos, a melhoria de processos, a compra ou construção de imóveis, a implantação ou substituição de plantas industriais, o lançamento ou substituição de produtos, etc.

O trabalho é dividido, em seis partes: Princípios Básicos da Engenharia Econômica, Processo de Tomada de Decisão, Tomada Racional de Decisão, Sistematização do Processo de Tomada de Decisão e A Tomada de Decisão na Engenharia e Conclusão, na primeira parte abordamos o conceito, a definição da Engenharia Econômica, na segunda parte é mostrado o Processo que leva à Tomada de Decisão, que continua na terceira parte onde é demonstrado a Tomada de Decisão Racional, na quarta parte, demonstra-se o esquema utilizado para a Tomada de Decisões, na quinta parte, abordamos a Tomada de Decisões na Engenharia demonstrando seus conceitos e aplicações e na sexta parte a conclusão deste trabalho.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ENGENHARIA ECONÔMICA

A partir da absorção dos conceitos da Matemática Financeira é possível fazer uso da Engenharia Econômica.

A Engenharia Econômica, conforme definição apresentada por E. L. Grant e W. Ireson, no livro “Principles of Engineering Economy”, compreende “os princípios e técnicas necessárias para se tomar decisões relativas à aquisição e à disposição de bens de capital, na indústria e nos órgãos governamentais”.

Pode-se, de maneira geral, definir Engenharia Econômica como o conjunto de conhecimentos necessários à tomada de decisão sobre investimentos.

Justifica-se o nome, “Engenharia Econômica”, porque grande parte dos problemas de investimento depende de informações e justificativas técnicas e porque na maioria das organizações tais decisões são tomadas por engenheiros, por vezes um administrador também pode realizar essa tarefa, porém agindo com base nas recomendações dos engenheiros.

Em resumo, um estudo de Engenharia Econômica envolve:

a) Definição do problema;

b) Determinação das alternativas tecnicamente viáveis;

c) Determinação e avaliação quantitativa das diferenças futuras – obtenção do diagrama de fluxo de caixa de cada alternativa;

d) Manipulação dos diagramas e aplicação de critérios de decisão para a obtenção da alternativa mais econômica a avaliação qualitativa das alternativas, inclusão dos fatores imponderáveis e modificação da decisão anterior se for o caso.

Enfim, torna-se necessário estabelecer métodos de comparação e critérios de decisão que permitam representar cada alternativa por um número e que indiquem a solução mais econômica.

PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

A tomada de decisão é tipicamente descrita como “escolher entre alternativas”. Mas esta visão é muito simplista, pois a tomada de decisão é um processo abrangente, não apenas um simples ato de escolher entre alternativas.

O processo decisório divide-se em um conjunto de dez passos, que começa com a identificação do problema e os critérios de decisão. Depois é necessário desenvolver, analisar e selecionar uma alternativa que pode resolver o problema. Em seguida, implementar a alternativa e, por fim, fazer uma avaliação da eficácia da decisão. Essa metodologia pode ser aplicada nas decisões pessoais e profissionais, seja para definir onde passar as férias ou até mesmo optar pelo lançamento de um produto ou serviço no mercado.

Segundo Hummel e Taschner, alguns aspectos não devem ser esquecidos jamais ao se montar um modelo para a tomada de decisão em Engenharia Econômica. Esses aspectos são:

1) Não existe decisão a ser tomada, considerando-se alternativa única: para tomar qualquer decisão, devem ser analisadas todas as alternativas viáveis, onde as alternativas devem ser, no mínimo, duas, ao contrário, a decisão já estará tomada.

2) Só podem ser comparadas alternativas homogêneas: por exemplo, não será possível a comparação entre a compra de um apartamento em um bairro nobre ou a compra de um apartamento em um bairro pobre. Para fazer a comparação dessas alternativas deve-se conseguir a homogeneidade dos dados.

3) Apenas as diferenças de alternativas são relevantes: se todas as alternativas que estão sendo analisadas possuírem séries de custos ou receitas iguais, elas não serão importantes para decidir qual das alternativas é melhor, pois suas diferenças irão se anular.

4) Os critérios para decisão de alternativa econômica devem reconhecer o valor do dinheiro no tempo: para fazer a comparação entre alternativas de investimento deve-se igualar o tempo de vida ou de utilização das mesmas.

5) Não devem ser esquecidos os problemas relativos ao racionamento de capital: sempre que uma alternativa de ação for proposta, admite-se, a princípio, que existe capacidade de investimento.

6) Decisões separáveis devem ser tomadas separadamente: todos os problemas e alternativas econômicas de investimento devem ser cuidadosamente avaliados para determinar qual o número, tipo e sequência das decisões necessárias.

7) Deve-se sempre atribuir um certo peso para os graus relativos de incerteza associada às previsões efetuadas: isso serve para assegurar que a qualidade da solução seja conhecida e reconhecida pelos responsáveis pelo processo de tomada de decisão.

8) As decisões devem levar também em consideração os eventos qualitativos não quantificáveis monetariamente: as diferenças de alternativas devem assumir uma unidade quantificável comum, geralmente unidade monetária, para fornecer uma base para a escolha dos investimentos. Entretanto, os eventos não quantificáveis devem ser especificados, para que os responsáveis pela tomada de decisão tenham todos os dados necessários para tomar a sua decisão.

9) Realimentação de informações: por exemplo, precisa-se

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