Ergonomia Guerra Mundial

Vamos relembrar!

Conforme já estudado, existem várias definições para ergonomia, variando entre as que se referem ao estudo anatômico fisiológico e psicológico do homem no seu meio ambiente e a definição, datada do ano de 2000, instituída pela Internacional Ergonomics Association que diz:

Ergonomia é a disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos ou sistemas, é a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos, a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema (IEA,2000).

Segundo Bart (1978) a palavra Ergonomia é originária do grego, da associação de Ergon, e Nomos que significam, respectivamente, trabalho e lei, para referir-se ao estudo das normas e regras do trabalho objetivando a sua humanização.

Os antecedentes da ergonomia encontram-se na II Guerra Mundial, pois nesta ocasião, estiveram reunias, em uma escala mais ampla, as contribuições da engenharia aplicada com as da biologia acadêmica.

Tais colaborações foram necessárias devido aos erros e acidentes frequentemente fatais ocorridos com operadores de materiais bélicos, utilizados em ambientes desfavoráveis e tensos, sendo necessário redobrar esforços para adaptar estes instrumentos as possibilidades do operador, reduzindo os acidentes. (IIDA, 2005)

Desta forma, pela união de profissionais que conheciam as máquinas e os que conheciam as capacidades humanas, ou seja, engenheiros unidos a anatomistas, fisiologistas e psicólogos inicia a tentativa de tornar o binômio homem máquina uma unidade eficiente de produção.

A partir disso, a ergonomia mostrou sua tendência em ajudar nas relações desde o estágio inicial de planejamento de um processo ou de um produto, da modificação de equipamento ou condições de trabalho já existente até a adequada atitude profissional agregada a prática de uma profissão.