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Estar no mundo

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Por:   •  11/2/2015  •  Seminário  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  326 Visualizações

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Estar no mundo nos coloca em iteração com as pessoas e objetos também presentes nele e, ao mesmo tempo, nossos movimentos provocam a necessidade de que desenvolvamos uma linguagem associada à localização, visualização, apresentação e construção de imagens mentais , gráficas sobre as quais falamos e escrevemos para nos comunicar uns com os outros.

A geometria tem um papel importante para a leitura do mundo, em especial, para a compreensão do espaço que nos circunda. Mas não se pode restringir o seu estudo ao ¨uso social¨, é preciso cuidar de construir, de modo gradual, com o aluno, a terminologia específica que é usada tanto na Matemática quanto nas mais diversas ciências e ramos da tecnologia.

O professor, desde o ciclo da alfabetização, deve ter condições de favorecer a compreensão dos alunos sobre a distinção entre os significados dos termos usuais no cotidiano e os conceitos da Geometria.

Na fase de alfabetização é apropriado tomar-se as noções de ¨linhas¨, ¨planos¨, ¨superfícies¨ e ¨espaço¨ como noções primitivas para evitar futuras dificuldades para os alunos.

Em matemática o conceito de semelhança é relacionada à noção de proporcionalidade, que é - talvez- o conceito mais usado de toda a matemática no dia a dia.

A simetria costuma causar erros pelo seu uso cotidiano. A simetria é uma palavra utilizada em muitos campos do conhecimento. O conceito de simetria envolve a noção básica de uma transformação que não ¨deforma¨ as figuras.

De acordo com os Direitos de aprendizagem da área de Matemática (BRASIL 2012), dois grandes objetivos a serem alcançados, por meio do ensino da Geometria Espaço e Forma, no ciclo de alfabetização, são os de possibilitar aos alunos a construírem noções de localização e movimentação no espaço físico para a orientação em diferentes situações do cotidiano e os de reconhecer figuras geométricas.

No que diz respeito ao trabalho com a movimentação e a localização, o ensino da geometria, no ciclo de alfabetização, deve propiciar aos alunos desenvolver noções de lateralidade (como direita e esquerda), noções topológicas (como dentro e fora e vizinhança), utilizando o próprio corpo e outros objetos pessoas como ponto de referências (BRASIL, 2012). O registro do trajeto da movimentação de um objeto ou pessoa pode ser feito pela a criança por meio de expressão verbal, desenhos, relatos escritos, entre outros, e a sua localização pode ser feita por meio de desenhos, papel quadriculado, croquis e mapas. Essas atividades podem ser realizadas utilizando jogos, brincadeiras, construção de maquetes, entre outros recursos.

Deve-se mostrar aos alunos a importância do estudo da Geometria para as nossas vidas e também para o exercício de muitas profissões, seja na cidade ou no campo.

No campo entre outras aplicações, a Geometria é utilizada para decidir o formato mais adequado de plantações.

Embora se reconheça a importância da Geometria, percebemos que ainda é preciso superar algumas dificuldades ao seu ensino, como por exemplo, trabalha-la somente ao final do ano, como um campo desconectado de outros conteúdos como os de números, Grandezas e medidas e Estatística. Além disso, é necessário superar a ideia de que a Geometria se resume às figuras geométricas, trabalhando também com atividades de Movimentação e Localização de pessoas e objetos no espaço.

Conforme constatamos no relato da professora Janeti Marmontel Mariani, muitas atividades podem ser realizadas no pátio ou na quadra da escola, em um passeio ao zoológico, ao parque ou ainda a cidades.

Em comunidades rurais, indígenas, quilombolas e de ribeirinhos, a geometria se faz presente em práticas sociais como as pinturas corporais, os desenhos geométricos em rituais indígenas produzidas por diversas comunidades.

A diversidade de espaços possibilita realizar conexões entre a geometria e os diferentes campos do saber na diferentes comunidades, seja na zona urbana, seja na zona rural.

Na fase de experimentação os alunos podem observar, medir, desenhar, estimar, montar, desmontar, generalizar entre outros aspectos relevantes do pensamento geométrico.

Ao realizar a experimentação o aluno poderá validar ou não as suas conjecturas.

Permeando toda a atividade que envolve a conjectura, experimentação, validação e argumentação está a comunicação. A comunicação entre as crianças tem como objetivo o compartilhamento das ideias, das conjecturas, dos procedimentos utilizados para desenvolver a tarefa e os registros realizados.

A partir da experimentação os alunos poderão avaliar suas causas conjecturas iniciais e buscar possíveis explicações (argumentos) para os resultados da tarefa.

A natureza é uma forma de recursos a serem utilizados no ensino da Geometria. Por meio dela, é possível reconhecer regularidades das formas, e como as figuras geométricas se justapõem.

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