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Estiagem Provoca Morte De Peixes

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Por:   •  22/11/2014  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  187 Visualizações

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Aluna: Fabiana Knupp Fausto

Curso: Técnico em meio ambiente

Período: 1°

Disciplina: Ecologia

Manhauçu-MG

06 de outubro de 2014

Introdução

A forte estiagem que afeta grande parte do Brasil tem levado o Rio Manhuaçu a níveis cada vez mais baixos e a redução drástica no volume de água já ameaça a vida aquática. Há algumas semanas, peixes mortos foram vistos boiando no leito do rio em toda a extensão da cidade, a princípio, devido é falta de oxigênio na água. Com o calor e o esgoto, o mau cheiro é cada vez pior.

Enquanto alguns peixes se refugiam nas margens do rio tentando respirar, muitos sobem freqüentemente à superfície. Ao mesmo tempo, pedras no meio do rio, que normalmente estariam submersas, atualmente são visível tamanha a estiagem. Algas fecham o leito em determinados pontos.

Causas principais

Causas do fenômeno são o baixo volume do rio e a elevação da temperatura da água - resultado do aumento do calor nesta época do ano -, que somados é poluição, acabam por comprometer a oxigenação das águas do rio.

O baixo volume de chuva comprometeu a quantidade de água nos rios, contudo o volume de esgotos continua o mesmo. Ou seja, temos um volume pequeno de água e uma quantidade enorme de matéria orgânica. O processo que estamos vendo acontecer é justamente a falta de oxigênio na água. Isso provoca a mortandade dos peixes. Na realidade, o que acontece é que a água por si só não consegue se oxigenar, se depurar. O volume está muito baixo e não tem oxigênio. Estamos acompanhando isso neste ano e, infelizmente, as previsões para o futuro não são animadoras, com a falta de chuvas. O problema vem ocorrendo em vários municípios do país e da Bacia do Rio Manhuaçu.

Conseqüências

Quem mora nas margens do rio Manhuaçu já está sentindo o impacto da falta de água no rio. Já poluído e com a estiagem o lixo acumulado, esgoto e peixes mortos aumentaram consideravelmente o mau cheiro.

Em toda a extensão da cidade e nas pontes é perceptível o problema. Em vários locais, moradores e pedestres param para ver os peixes agonizando. Outros bóiam mortos.

No Engenho da Serra, um eucalipto formou uma represa junto às algas que estão invadindo o leito do rio. A barragem de peixes mortos está cada dia pior. O mau cheiro insuportável.

Em geral, o rio é muito poluído por conta do grande volume de esgoto. Temos uma carga muito alta de coliformes fecais nesse rio. Outro problema é se alimentar desses peixes mortos, que já está num processo de decomposição, e consumi-lo pode acarretar intoxicações alimentares graves.

Soluções

É preciso captar o esgoto da cidade, tratá-lo numa Estação de Tratamento de Esgoto e devolve-lo ao rio sem essa carga orgânica significativa,ofertando um ambiente menos poluído até mesmo visualmente aos moradores que sofrem com um ambiente que mostra o caos que provocamos,gerando transtornos como enchentes, pois lixo acumulado no rio aumenta o nível do problema enfrentando, ou seja, tratar o esgoto numa estação e conscientizar a população com a questão primordial do lixo.

Outro ponto importante é a vegetação que favorece os rios, inclusive ajuda a manter a margem do rio mais fresca. Como podemos notaram, os peixes vão para os cantos, pois são mais frescos e tem um pouco mais oxigênio.

As plantas presentes nos rios são geralmente as macrófitas aquáticas, principalmente as enraizadas, têm a habilidade de assimilar os nutrientes presentes no sedimento. Durante a decomposição ou mediante a excreção de compostos orgânicos podem liberá-los para a coluna de água. Desta forma, o nutriente que anteriormente ficaria preso, através do efeito de bombeamento do sedimento para a coluna de água, por intermédio da macrófita aquática, rapidamente retorna ao

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