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Estrutura De Mercado Do Setor Supermercadista Do Rio Grande Do Sul No Seu Grau De Concentracao.

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Por:   •  16/10/2014  •  5.066 Palavras (21 Páginas)  •  4.100 Visualizações

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Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração

Daiany da silva monteiro

RESUMO

O trabalho estudou as transformações estruturais ocorridas no setor supermercadista do Rio Grande do Sul entre 1994 e 2005, explorando o paragdima Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) e conceitos dele decorrentes E fatores que com ele interagem. Calculou-se, ainda, o grau de concentração de mercado, utilizando-se o Índice de Concentração (Ck). Os resultados apontaram para concentração neste segmento da economia gaúcha, considerado oligopólio com franjas, que acompanha as tendências nacionais e mundiais, no qual as quatros maiores redes supermercadistas responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004 e 47,25% em 2005.

PALAVRAS-CHAVE

Estrutura; Setor supermercadista;

Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação

do seu grau de concentração

158

Negócios e Talentos • número 6 • 2009

1 INTRODUÇÃO

Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve destaque, uma vez que propiciou , a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.

Conforme Tigre (2005, p. 45), as “[...] tecnologias da informação e comunicação têm um papel central neste processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica [...]”.

O setor varejista, principalmente o supermercadista, vive um momento de estruturação, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade. Para isso, o setor tem promovido ações como realizam troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, profissionalização da administração, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, racionalização de operações, programas de redução de custos e diferenciação de produtos e serviços.

A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados e, por outro, impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas, conforme descrito no quadro abaixo.

Quadro 1: O Setor Supermercadista Brasileiro –Totais do Setor – 1994 a 2005.

Critérios de análise

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

N° lojas (Total Auto-Serviços)

37.543

41.839

43.763

47.847

51.502

55.313

61.259

69.396

68.907

71.372

71.951

72.884

Everson Vieira dos Santos

159

Negócios e Talentos • número 6 • 2009

Faturamento Anual *

34,9

40,6

46,8

50,4

55,5

60,1

69,2

74,2

81,7

89,3

98,7

106,4

Participação % do faturam. sobre PIB

6

6,6

6,2

6,02

6,1

6,1

6,3

6,2

6,1

5,7

5,5

5,5

N° empregos diretos

650.000

655.200

625.000

655.000

666.752

670.086

701.622

710.743

718.631

739.846

788.268

800.922

Área de vendas (em milhões de m2)

-

-

-

12

12,7

13,1

14,3

15,3

15,9

17,9

18,1

18,4

N° check-out

-

-

-

...

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