Estudo Da Pressão Arterial E Sua Regulação No cão

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIENCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ UNINOVAFAPI

CURSO: FISIOTERAPIA 03º PERÍODO

DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA

PROF.ª: MARIA DO CARMO DE CARVALHO E MARTINS

RELATÓRIO

Estudo da pressão arterial e sua regulação no cão

MAYARA LEAL BARROS

NÁDIA FIRMO RIBEIRO FERREIRA

TERESINA-PI; NOVEMBRO DE 2013

RELATÓRIO

Estudo da pressão arterial e sua regulação no cão

INTRUDUÇÃO

A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sanguíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo.

A hipertensão é uma doença crônica, de natureza multifatorial, assintomática - na grande maioria dos casos - que compromete fundamentalmente o equilíbrio entre o relaxamento (vasodilatação) e a contração (vasoconstrição) dos vasos, levando a um aumento da tensão sanguínea, capaz de prejudicar a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos irrigados, (GUYTON; HALL, 2006).

A medida da pressão arterial é realizada a partir da força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. O músculo cardíaco apresenta dois movimentos, denominados sistólico e diastólico. Na sístole ocorre uma contração do músculo cardíaco, causando assim um aumento do volume sanguíneo na aorta, o que provoca um aumento da pressão, que chega a atingir, em níveis normais, 140 mm Hg. O contrário ocorre na diástole, onde há uma distensão do músculo cardíaco, diminuindo o volume sanguíneo na aorta, que provoca uma diminuição da pressão, a qual, em níveis normais, atinge 90 mmHg, (GUYTON; HALL, 2006).

O controle da pressão arterial é uma das mais complexas funções fisiológicas, envolvendo os sistemas cardiovascular, renal, neural e endócrino. Esse controle, do ponto de vista humoral, é feito principalmente pelo sistema renina-angiotensina, (GUYTON; HALL, 2006).

Objetivo: exercitar conhecimentos teóricos acerca dos mecanismos de regulação da pressão arterial.

MÉTODO

• Pesar o cão e anestesiá-lo com tiopental de sódio intravenoso (25 mg/Kg);

• Fixar o animal na calha em decúbito dorsal, e fazer uma incisão longitudinal de 5cm da linha média do pescoço. Inserir a cânula na traqueia: Divulsionar a musculatura pré-traqueal e expor a traqueia. Com o bisturi, retirar um fragmento retangular de um anel da traqueia e introduzir a cânula, fixando-a firmemente com fios passados em volta do conjunto traqueia-cânula

• Canular uma das veias femorais para aplicação de anestésico e/ou outra substância;

• Dissecar as artérias e veias femorais (nas pregas inguinais), os nervos vagos e artérias carótidas comuns (nos lados da traqueia). Dissecar segmentos de 3 a 4 cm 5 - Montar o manômetro e inserir sua cânula arterial em uma das artérias femorais para o registro da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC). Ligar eventuais ramos da femoral. Obs.: A cânula arterial deve ser lavada a cada 10 ou 15min com solução anticoagulante de um dos frascos do conjunto.

• Registrar a PA e a FC durante 60 segundos antes de cada experiência,

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