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Evolução Histórica Das Questões Ambientais

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Por:   •  16/9/2014  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  654 Visualizações

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Evolução histórica das questões ambientais

A intensificação da industrialização a explosão demográfica, a produção e o consumo desmedido a urbanização e a modernização agrícola geraram desenvolvimento econômico, tendo como uma de suas consequências a degradação dos recursos naturais renováveis e não renováveis a poluição da água do solo e do ar e o desenvolvimento de condições que propiciam os desastres ambientais.

A preocupação com os efeitos ou impactos ambientais decorrentes da ação do homem no ambiente natural passou a merecer maior atenção a partir da década de 1950, motivada pela queda da qualidade de vida em algumas regiões do planeta. Surgiram movimentos ambientalistas em diversos países e foram criadas entidades não governamentais sem fins lucrativos assim como agências governamentais voltadas para a proteção ambiental.

O tema poluição passou a ser discutido em conferências nacionais e internacionais, em 1962 Raquel Carson lançou Silent Spring (Primavera Silenciosa) livro considerado um marco na compreensão das interconexões entre o meio ambiente, a economia e as questões relativas ao bem-estar social. Nessa década, cresceu a preocupação com o impacto das atividades sobre o meio ambiente.

No final dos anos 1960, um grupo de cientistas que assessorava o Clube de Roma alertou, utilizando-se de modelos matemáticos sobre os riscos do crescimento econômico contínuo baseado na exploração de recursos naturais não renováveis. O relatório Limits to Growth (Limites ao crescimento), publicado em 1972, fazia projeções sobre o consumo de recursos naturais não renováveis e sobre o aumento da demanda, concluindo que, em poucas décadas, haveria o esgotamento desses recursos. Alertava também para a necessidade de equacionar o aumento da população em relação à produção de alimentos. Em suas conclusões o relatório sugere para o planeta um crescimento zero e administração dos recursos finitos de modo a prolongar a sua existência. Houve uma reação da comunidade internacional principalmente dos países em desenvolvimento, que com essa proposta sentiam-se impedidos de atingir o grau de desenvolvimento dos países ditos desenvolvidos. Argumentavam que estes foram os que mais extraíram recursos naturais e mais degradaram à natureza. A proposta de um congelamento do crescimento, mantendo os ricos e pobres na situação em que se encontravam, beneficiaria os ricos.

Esse documento, no entanto, foi importante por chamar a atenção sobre os impactos da exploração dos recursos e sobre a degradação do meio ambiente, o que despertou a consciência ecológica mundial. Reflexo disso foi a 1° Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, organizada pela ONU em julho de 1972, que ficou conhecida como a Conferência de Estocolmo, por ter sido realizada na capital da Suécia. A década de 1970 ficou conhecida como a da regulamentação e do controle ambiental, ou seja, a época do comando-controle. Apos a Conferência de Estocolmo as nações começaram a estruturar seus órgãos ambientais e a estabelecer suas legislações. Poluir passou a ser considerado crime em diversos países. Na mesma época, a crise energética causada pelo aumento do preço do petróleo fortaleceu os argumentos dos que se preocupavam com a proteção do meio ambiente. Eram discutidas questões relativas à racionalização do uso de energia e a busca por combustíveis mais limpos oriundos de fontes renováveis. Ao mesmo tempo as primeiras tentativas de valorização energética de resíduos uniram dois dos temas mais em evidência nessa década meio ambiente e conservação de energia. O conceito de desenvolvimento sustentável começou, portanto, a se esboçar nesse período. Em 1978, na Alemanha surgiu o primeiro selo ecológico o Anjo Azul destinado a rotular produtos considerado ambientalmente correto.

Na década de 1980, entraram em vigor várias legislações específicas que visavam controlar a instalação de novas indústrias, além de estabelecer exigências para as emissões das indústrias existentes. Nessa época surgiram às organizações especializadas na elaboração de estudos e de relatórios de impacto ambiental. O maior enfoque era, no entanto, no controle da poluição no “final do tubo” (end-of-pipe), tratava-se o efluente o resíduo ou a emissão. Essa atitude caracterizava o controle ambiental como um custo adicional para a organização. Assim os resíduos perigos passaram a ocupar um lugar de destaque nas discussões sobre a contaminação ambiental.

Nas décadas de 1970 e 1980 tornaram-se internacionalmente conhecidos alguns acidentes ambientais tecnológicos como o de Seveso na Itália, em 1976, o de Bhopal na Índia, em 1984, o de Chernobyl na então União Soviética, em 1986, o da Basiléia na Suíça, também em 1986, estes dois considerados os piores acidentes ambientais da Europa e o que ocorreu no Alasca, com o petroleiro Exxon Valdez, em 1989. A humanidade constatou que estava destruindo a Terra em ritmo cada vez mais acelerado Na década de 1980 também foi identificada

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