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Exercicio De Vetor

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Por:   •  8/10/2014  •  2.396 Palavras (10 Páginas)  •  272 Visualizações

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RESUMO

É observar a imagem profissional construída por enfermeiros de saúde pública e o objetivo descrever e analisar as imagens profissionais presentes nas representações de enfermeiros que desenvolvem cuidado direto á clientela. O referencial teórico metodológico adotado foi a teoria das representações sociais. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido na cidade de Petrópolis-Rio de Janeiro/Brasil. Foram realizadas entrevista em profundidade com 30 enfermeiros. A análise lexical foi realizada através do software Alceste 4.5. Os resultados revelam a existência de autoimagem profissionais com três grupos de significados, ser referência para a equipe, a imagem não especificada e a imagem de argamassa, e a hétero imagem profissional com quatro grupos de significados, o de administrador, de invisível, imagem positiva e de sobre posição.

Conclui-se que o estudo da imagem profissional reflete a própria construção da identidade do enfermeiro, bem como destaca a teoria das representações sociais como ferramenta útil ao desenvolvimento de pesquisa em enfermagem.

INTRODUÇÃO

A autonomia profissional tem sido, ao longo do tempo e da evolução da enfermagem, um tema importante á compreensão da profissão, tanto na definição de seus desafios e objetivos como os enfermeiros se relacionam e se apresentam para a equipe de saúde e para a sociedade em geral. Pode ser definida como sendo a faculdade de se governar, a liberdade ou independência mora/ intelectual ou ainda a propriedade pela qual o homem pretende pode escolher as leis que regem sua conduta. É entendida como a faculdade de se governar por si mesmo, o direito ou a faculdade de se reger por leis próprias, significando também emancipação e independência. Autonomia também é definida como a capacidade autogoverno que pode ser utilizada ou não, ou como sendo a liberdade de julgamento e de tomada de decisão frente ás necessidades. Pode ser entendido como sendo a capacidade do ser humano de decidir de acordo com o valores, expectativas, necessidades, prioridades e crenças próprias. Para esse autor, a pessoa ou a profissional autônoma é aquela que tem liberdade de pensamento e de ação, livre de corações internas e externas. Contudo, a construção teórica acerca deste tema na profissão tem sido mais frequentemente realizada ao redor da relação enfermagem hegemonia médica, o que merece dois destaques. Primeiro, este enfoque já foi pertinentemente analisando por inúmeros autores, destacando-se o estudo, segundo qual, o cenário mundial da atualidade tende a diluir e atenuar as linhas divisórias entre as diversas profissões, estimulando o trabalho em equipe e através de projetos. Isto indica a amplitude da questão para além de questões Inter profissionais, atingindo as ciências norteadoras das profissões e dialética entre a manutenção das cacterísticas próprias de cada uma delas e a definição de um espaço comum de saberes e fazeres entre as mesmas.

Dessa forma, o conceito de autonomia não se esgota nos conflitos vivenciados na interioridade da equipe de saúde, que poderia gerar maior ou menor espaço de saberes e fazeres de uma ou outra profissão, mas constitui-se a partir da delimitação consistente do que é próprio enfermagem, ou seja, daquilo que a caracteriza como profissão e a distingue das demais, ao mesmo tempo em que desenha ou redesenha saberes e fazeres instrumentais.

Por saberes e fazeres instrumentais define-se aqueles campos de conhecimento e de conhecimento e de práticas que podem ser utilizados pela enfermagem e pelas emais profissões da área da saúde, constituindo-se um campo comum de saber/fazer uteis á essência da enfermagem e das outras profissões, ou seja, conhecimentos e prática que se apresentam como ferramentas desejáveis á resolução de dificuldades apresentadas que requerem respostas imediatas, logo, apesar desses saberes/fezeres não pertencerem aos elementos centrais e essenciais de profissão, podem se utilizados em sua concretização frente a situações reais e especificas. Assim autonomia se desenha a partir das definições estabelecidas do que é essencial e do que é instrumental á profissão. Cabe destacar, contudo, que a definição de ambos os elementos em separado e de forma estanque não consegue dar conta da problemática envolvida na autonomia, sendo complementada então, pela tensão existente entre os elementos definidos. Autonomia, então, se concretiza na definição e no estabelecimento de núcleos de significados e de práticas essenciais e instrumentais, bem como na forma como se relacionam entre si.

Essa analise se torna importante para a enfermagem em função da carga histórica presente na mesma que tende a confirma-la a partir de um saber e um fazer especifico, a pratica tradicional de enfermagem geralmente próxima das representações contida no senso comum. Nesse sentido, a enfermagem ganha conotação de trabalho mais ligado aos sentimentos humanos e comportamentos valorizados e orientados por questões humanas, éticas e religiosas. Por outro lado, a atualidade apresenta desafios tecnológicos e mercadológicos em uma complexidade crescente, o que significa a utilização de ferramentas concretas para a resolução das necessidades sentidas na cotidianidade da profissão. Essas ferramentas atuais se alimentam da renovação cada vez mais rápida de conhecimentos produzidos e das inovações tecnológicas que de mandam habilidade manual cada vez mais refinada, bem como conhecimentos aprofundados. Assim, buscou-se identificar e analisar a estrutura da representação social da autonomia profissional construída por enfermeiras da rede básica de saúde, em uma cidade do interior do estado do Rio de Janeiro. Essa pesquisa ganha relevância á medida que explicita a forma como este objeto é representado pelos profissionais, estudo da estruturada representação social da autonomia profissional em enfermagem descortinando as influencia dessa representação para a prática profissional.

METODOLOGIA

O estudo foi desenvolvido segundo a teoria das representações sociais,no âmbito da psicologia social, utilizando, inclusive, uma proposta complementar a esta teoria, qual seja, a abordagem estrutural ou a teoria do núcleo central e discutida por saúde. As representações sociais são um conjunto de conceitos, proposições e explicações originado na vida cotidiana e no curso de comunicações interpessoais, conferindo ás representações uma definição de ciências coletivas sui generis, destinada á interpretação e á elaboração do real. Dentro da mesma abordagem processual, defines representações sociais como uma forma de conhecimento socialmente elaborada

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