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Exercicio sobre hisptoria e cultura e dos registros

Por:   •  17/3/2017  •  Exam  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  227 Visualizações

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ANDREA MARIA COELHO FELIX

HISTORIA DA CULTURA E DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO

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MACEIÓ

20015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES.

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

DISCIPLINA: HISTORIA DA CULTURA E DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO

Docente responsável pela disciplina: Maria de Lourdes Lima

Avaliação Bimestral (AB1)

Data: 13/05/2015.

Aluna: Andrea Maria Coelho Felix

Período: 3º

1º Questão: Chartier (1998) no Protocolo da obra A aventura do livro, faz a seguinte pergunta ao leitor: “A revolução das revoluções”. Com base nesta indagação, identifique quais seriam as revoluções, consideradas Chartier, e as condições que definem, enquanto tal.

Chartier segue com uma breve historia, lembrando o codex, a invenção da imprensa, a lenta evolução do livro manuscrito, para o livro impresso, a xilografia dos chineses e o livro eletrônico. Onde chama a atenção por uma hierarquia dos formatos do livro, o grande in-folio sobre a mesa e o livro de estudo, da escolástica do saber, os formatos médios, são aqueles dos novos lançamentos, dos humanistas, dos clássicos antigos, copiados durante a primeira vaga do humanismo, antes de Gutenberg.

Fala do leitor e de como a forma de leitura pode variar de acordo com o tipo de suporte em que o livro é editado, fala também do problema da distribuição de livros e o papel do critico.

Sua conclusão retrata que cada leitor, cada expectador, cada ouvinte, produz uma apropriação invertida da obra ou do texto que recebe, enfatizando o papel e coautoria do leitor, na sua produção silenciosa, disseminada, anônima, mas sempre sendo uma produção.

2º Ainda com base na obra de Chartier (1998) justifique a dicotomia estabelecida pelo autor para situar a Biblioteca “entre reunir e dispersar”.

Chartier relata o modo como eram armazenados e divulgados os textos, sobre a mudança e percepção do uso e a função do espaço, da biblioteca da Alexandria e o grande desejo de reunir todos os textos ate os dias atuais com as bibliotecas eletrônicas. Fala também que a Biblioteca Publica em que o leitor anda entre as prateleiras procurando algum livro, mas sem saber como encontra-lo, perdendo assim muito tempo, e enfatiza como seria mais rápido e fácil, se houvesse uma biblioteca e pesquisa, onde possivelmente encontraria o que o leitor busca, juntando o texto e o leitor em um mesmo espaço. Com isso, menciona a existência da biblioteca eletrônica, onde se torna possível a interação de texto e leitor. Com toda a difusão da internet e de sua grande facilidade quanto à interação dos textos e seus milhares de usuários, as bibliotecas conseguiriam digitalizar suas coleções. Sem esquecer as bibliotecas tradicionais que foram e serão para sempre de suma importância para o livro e para a nossa cultura.  

3º O que Burke (2003) define por conhecimento no capitulo I, sociologias, Historias do Conhecimento: Introdução?

Burke analisa a construção do conhecimento humano em sociedade no período entre a invenção da prensa tipográfica em 1450, e a publicação da Enciclopédia Francesa, em 1750, que buscava todo conhecimento que a humanidade havia produzido ate o momento.

Analisa as mudanças na organização do saber, tendo como foco a Europa, no inicio da era moderna. Ele também trata o tema, onde outras formas de impressa existentes na China e Japão, mas o seu foco foi no conhecimento, da elite Europeia no inicio da era moderna, com base em textos produzidos nos séculos XVI, XVII e XVIII e sobre influencia de Michel Foucalt, Max Weber entre outros.

Segundo ele, em números campos, homens e mulheres práticos, assim como acadêmicos tinham algo com o que contribuir para o conhecimento impresso. Burke evidencia algumas questões que são importantes a serem esclarecidas durante a leitura, como a informação que se refere ao que é relativamente especifico e pratico, e conhecimento para denotar o que foi processado e sistematizado pelo pensamento.

4º Descreva o Itinerário, traçado por Burke (2003), para localizar e identificar o “lugar do conhecimento”, na relação entre “centros e periferias”.

As discussões são sobre o que as pessoas no inicio da modernidade consideravam como conhecimento e não o que ele ou leitores por uma acaso consideravam como tal. Assim, o conhecimento da magia, da bruxaria e dos demônios, faz parte do estudo. Mostra também a importância dos conhecimentos práticos populares destacando seu papel que estão presentes nos diferentes grupos sociais. Burke demonstra que um dos objetivos da sociologia do conhecimento remontada na modernidade, mostrar os interesses existentes na ciência do conhecimento como resultado de outros interesses socialmente associados no período, acerca da verdade e das motivações coletivas cocientes que dão orientação e direção ao pensamento dos homens.

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