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FACÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL

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Por:   •  10/3/2015  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  313 Visualizações

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PRINCIPAIS FACÇÕES CRIMINOSAS DO BRASIL

No Brasil, existem várias organizações criminosas a saber: PCC – Primeiro Comando da Capital, aliada ao CV – Comando Vermelho do Rio de Janeiro, aliada também a várias organizações criminosas de outros estados, como por exemplo o PCP – Primeiro Comando do Paraná, entre outros. Há também o Terceiro Comando – do Rio de Janeiro, que é oposição ao CV, consequentemente ao PCC e em São Paulo há também o Terceiro Comando da Capital – TCC, oposição ao PCC e consequentemente ao CV. São partidos do crime que de maneira rigorosa, monitoram o comportamento do seus membros que quando quebram a regra que reza os seus respectivos estatutos, são primeiramente suspensos e em muitos casos excluídos da irmandade. Os excluídos não desfrutam de nenhum privilégio como os membros em atividade normal, até que, no momento oportuno, pagam com a vida pelo deslize cometido. As regras de comportamento dos membros do Primeiro Comando da Capital, são rígidas e a perda do Estatuto é motivo de desonra para o ex-integrante, o excluído. As facções têm como finalidade a busca por lucro através de atividades como tráfico de drogas (inclusive internacional), roubo de cargas, roubo a bancos, e mantêm-se solidificada pois arrecadam mensalmente uma importância em dinheiro dos membros que se encontram privados de sua liberdade, nas unidades prisionais, cerca de R$ 60,00, e dos que se encontram em liberdade, cujo valor da contribuição é de R$ 500,00. Esse dinheiro é investido em drogas e armamento de guerra, bem como repassado para compra de medicamentos, alimentação, passagem para obtenção de visitas para os "irmãos" que se encontram em presídios afastado da Capital, bem como para os que estão em RDE ou castigo. Os integrantes alegam que buscam a paz, a justiça, a liberdade, a igualdade.

Comando Vermelho

Comando Vermelho é uma organização surgida, nos anos 80(1987), dentro do sistema prisional brasileiro – mais especificamente o presídio da Ilha Grande -, a partir da convivência entre presos políticos e crimonosos comuns, durante a Ditadura Civil-Militar Brasileira (1964-1985), a fim de melhorar a situação dos detentos – entre outras coisas, evitava violência sexual e financiava fugas. Houve uma organização que precedeu o CV, chamada Falange Vermelha.

Com o passar do tempo e a corrupção dos ideias iniciais (Paz, Justiça e Liberdade), o CV tornou-se uma organização criminosa que extrapolou os limites do presídio da Ilha Grande.

O CV dominou sozinho o comércio de substâncias ilícitas na região metropolitana do Rio de Janeiro até meados dos anos 90. A essa época, a organização fundada, entre outros, por Rogério Lemgrüber, dedicava-se exclusivamente a atividades criminosas.

Também na mesma época a partir de uma dissidência, surgiu o Terceiro Comando. Deu-se início um período de perdas para o CV, principalmente devido às guerras pelo controle de substâncias ilícitas.

Assim como atualmente, quando os principais líderes do CV ou foram mortos ou estão presos, a renovação das gerações de líderes fez com que a violência recrudecesse ano a ano.

principais líderes: Fernandinho Beira-Mar, Isaías do Borel, Marcinho VP, My Thor, Elias Maluco

principais redutos: Complexo do Alemão, Mangueira, Jacarezinho

O modus operandi do CV

A estrutura profissional do Comando Vermelho é o seu principal esteio de poder. Estima-se que controla cerca de 40% do comércio de drogas no Rio de Janeiro, e que em suas fileiras estejam presentes cerca de 5.000 marginais fortemente armados (chegando a usar até fuzis automáticos AR-15 – também usado pela polícia, fabricado pela norte-americana Colt – e o AK-47, produzido por licença da marca russa Kalashnikov). Tamanha artilharia – ambos os fuzis citados acima têm poder de fogo próximo de 600 tiros/minuto – faz-se necessária aos traficantes para que possam manter seu poder.

Crianças e jovens favelados, sem perspectivas de vida na cidade grande que tanto os discrimina e iludidas com promessas de renda fácil, muitas vezes acabam por engrossar as milícias do tráfico – bem como as alarmantes estatísticas de mortes por armas de fogo no Brasil (cerca de 80 óbitos são registrados todos os dias). Por vezes, os traficantes do CV exercem o que alguns chamam, ironicamente, de "política da boa vizinhança": entram sem aviso prévio em casas e barracos, com tal de "conhecer" melhor os habitantes da favela.

Em muitos casos, os traficantes são vistos pela população das favelas como a autoridade a ser seguida, visto que a presença do Estado naquele ambiente é mínima. A corrupção na Polícia carioca, por vezes escandalosa, também é apontada por especialistas como uma das razões do vertiginoso crescimento do tráfico, em especial a partir dos anos 80, quando cartéis colombianos passaram a usar o Brasil como rota alternativa de seus negócios.

Primeiro Comando da Capital

O Primeiro Comando da Capital, também conhecido como PCC, é uma facção criminosa surgida no início dos anos noventa no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, para onde eram transferidos prisioneiros de alta periculosidade com histórico de distúrbios em outras penitenciárias.

A organização cresceu e começou a mostrar força em diversas ações, como resgate de presos ou ataques a distritos policiais em todo Estado de São Paulo.

ESTATUTO DO PCC

1. Lealdade, respeito, e solidariedade acima de tudo ao Partido

2. A Luta pela liberdade, justiça e paz

3. A união da Luta contra as injustiças e a opressão dentro das prisões

4. A contribuição daqueles que estão em Liberdade com os irmãos dentro da prisão através de advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e ação de resgate

5. O respeito e a solidariedade a todos os membros do Partido, para que não haja conflitos internos, porque aquele que causar conflito interno dentro do Partido, tentando dividir a irmandade será excluído e repudiado do Partido.

6. Jamais usar o Partido para resolver conflitos pessoais, contra pessoas de fora. Porque o ideal do Partido está acima de conflitos pessoais. Mas o Partido estará sempre Leal e solidário à todos os seus integrantes para que não venham a sofrerem nenhuma desigualdade ou injustiça em conflitos externos.

7.

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