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FORD ENTRE O HOMEM E A MAQUINA

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Por:   •  22/10/2013  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  287 Visualizações

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O filme Henry Ford – O Homem e a máquina, retrata a biografia do inventor do automóvel Henry Ford, desde sua juventude pobre no início do século XX até o final da vida, como um dos homens mais ricos dos Estados unidos. Apesar de pobre, seu fascínio por carros iniciou na infância e desde cedo ele dedicou-se a estudar e criar máquinas. As cenas densas e dramáticas que envolvem a vida pessoal e profissional de Ford demonstram a personalidade forte de um dos homens que marcaram a historia do século XX. No decorrer dos 180 minutos do filme, observa-se que Ford era uma pessoa extremamente dominadora e contraditória se levarmos em conta alguns fatores: Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos. Era um pacifista, mas montou a maior fábrica de armamentos do mundo durante a guerra. Financiou tanto a construção de um moderno Hospital, como a publicação de um jornal especializado em artigos anti-semitas. Com todas as idéias progressistas, levou sua empresa a uma grande crise financeira, pois relutava em substituir o "velho modelo T" já bastante ultrapassado e subjugado pela concorrência com a Chevrolet.

A trajetória e a vida de Ford, inserida no contexto da depressão americana, foram bastante conturbadas e cheias de incidentes envolvendo membros de sua família. Sempre relegados ao segundo plano em função do amor que Ford depositava aos seus carros. Ford enfrentou dificuldades com seus negócios em função de que não era seu maior objetivo o ganho excessivo de dinheiro. Isso pode ser constatado pela sua obsessão em inspecionar todos os carros fabricados, o que provocava maior tempo entre a produção e a entrega aos revendedores. Ford somente aceitou alterar esse processo após entrar em choque com seu contador, um homem com visão financeira mais apurada do que o próprio Henry Ford.

Apesar dessa constatação, Ford revela seu valor como empreendedor por analisar e descrever em detalhes a produção e como a fabrica funcionava. Nessas observações, num momento de brilhante inspiração, Ford criou a primeira linha de montagem que se tem noticia e revolucionou o processo produtivo desde então.

Ford também teve grandes conflitos com seus acionistas e investidores. Foi criticado por sua postura acanhada diante dos enormes ganhos que a industria automobilística poderia trazer e também criticou duramente os empresários da época, cujos objetivos eram de fazer dinheiro e não produtos bons, duráveis e que tivessem utilidade para o maior numero de pessoas.

Apesar de ser um homem poderoso e extraordinário, muito a frente de seu tempo, Henry Ford convivia com grandes frustrações segundo o seu modelo de gestão. A maior delas era a de ver seu único filho, Edsel Ford, fraquejar diante de desafios e decisões complexas. Edsel Ford somente assumiu a presidência da empresa numa manobra visando reduzir o valor das ações e facilitar a volta do controle acionário de 100% para a família Ford. Edsel jamais tomou as rédeas empresa. A frustração de Henry Ford atinge o ápice quando seu filho morre de forma precoce e inesperada. Por conta dessa perda, Henry Ford se vê diante de oportunistas na sucessão do cargo de presidente da empresa. Como decisão derradeira, Ford nomeia o neto como seu sucessor no comando da Companhia e surpreende-se ao constatar que ele impõe

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