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FUNDAMENTOS EM ADMINISTRAÇÃO I

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Por:   •  9/10/2013  •  5.243 Palavras (21 Páginas)  •  405 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O desempenho de qualquer papel gerencial, independentemente do nível em que um administrador se encontra na hierarquia de uma organização, exige que ele tenha habilidades variadas.

Com as constantes mudanças no contexto global as organizações passaram continuamente a aprimorar as suas estratégias, revendo e readequando seus métodos de produção e sua estrutura de trabalho com o intuito de atender as necessidades dos clientes e ajustar-se as novas oportunidades de negócios.

Para o trabalhador também não é diferente, já que é necessário tornar-se um profissional que atenda as novas exigências do mercado e destaque-se mediante a concorrência acirrada, para garantir seu lugar no mercado de trabalho.

A profissão de Administrador vem evoluindo, como tantas outras, influenciada pelas inúmeras mudanças econômicas e sociais da nossa era.

Atualmente, o profissional de administração deve dispor de conhecimentos adequados às novas necessidades da sociedade e de um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo.

Referencial Teórico

Evolução da Teoria da Administração

No cenário de grandes mudanças econômicas, como as que recentemente vem se desenrolando no mundo inteiro, não é difícil admitir-se a necessidade de mudança do perfil do Administrador. Avançar lado a lado com a competitividade global requer no mínimo uma reflexão sobre o assunto.

Destaca-se como função primordial do administrador moderno exercer um modelo de liderança baseada em princípios que a sociedade atual valoriza, tais como: inspirar uma visão compartilhada e futurística, com o apoio conquistado de outros; desafiar o processo, experimentando e correndo riscos, numa busca incessante de oportunidades; capacitar colegas e subordinados, cultivando um ambiente de colaboração e fortalecimento das relações pessoais; encorajar as emoções, principalmente aquelas de reconhecimento de contribuições e comemoração de conquistas; modelar um novo caminho baseado no exemplo e na conquista de pequenas vitórias.

Quanto ao papel do administrador nas organizações, vários autores dissertam, cujo posicionamento direciona para o mesmo conceito de Drucker (1998, p. 3), que afirma: “o Administrador é o elemento dinâmico e vital de toda e qualquer empresa. Sem a sua liderança, os “recursos de produção” permanecem recursos e nunca se tornam produção.”

Segundo Chiavenato (2000, p. 8) o administrador ao desenvolver seu papel nas organizações que “é uma entidade social composta de pessoas que trabalham juntas e deliberadamente estruturadas em uma divisão de trabalho para atingir um objetivo comum”, o mesmo deve proporcionar resultados econômicos significativos para a organização; o que se obtém transformando recursos humanos e materiais numa empresa produtiva e, por fim, administrar o trabalho e os trabalhadores, considerando a dimensão tempo que retrata o presente e o futuro a longo prazo, justificando assim sua existência junto as organizações (DRUCKER, 1999).

Os administradores, enquanto conduzem as 10 atividades organizacionais, propostas por Mintzberg (1976 apud ROBBINS, 2005), realizam-nas em três papeis: interpessoais, enquanto representantes da organização; informacionais, já que são disseminadores das informações; e decisoriais, visto que solucionam problemas, alocam, distribuem recursos e negociam vantagens para a organização. Isso contraria a idéia de Fayol de que os administradores apenas “planejam, organizam, dirigem e controlam”, visto que na visão de Mintzberg (1973 apud MAXIMIANO, 2002, p. 54) os gerentes têm muitas outras responsabilidades gerenciais.

Para Katz (1955 apud MAXIMIANO, 2002) as três habilidades básicas para garantir uma Administração eficiente, são: a) habilidade técnica, caracterizada pelos conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas, sendo assim mais importante nos níveis administrativos mais baixos; b) habilidade humana, que abrange a compreensão das pessoas e suas necessidades, interesses e atitudes, o que garante sua importância em todos os níveis; e c) habilidade conceitual, primordial aos executivos,uma vez que envolve a capacidade de formular estratégias, que voltadas para os objetivos organizacionais, geram resultados eficazes. (Katz, 1986).

O estudo dos principais conceitos da teoria sociológica, sobretudo dos conceitos de alienação em Karl Marx, de anomia social em Émile Durkheim e de racionalização em Max Weber têm uma importância fundamental para compreensão dos fenômenos sociais em sociedade. Esses conceitos são de certa forma, os que mais aparecem na literatura sociológica atual.

Karl Marx

Para Marx a linguagem é tão antiga como a consciência. Para Marx, as representações que os indivíduos elaboram são representações a respeito de sua relação com a natureza. Segundo Marx a proposta é o materialismo prático, isto é, o comunismo, revolucionando o mundo, sendo a superação da auto-alienação humana, tornando o homem social, isto é, humano. Considerando que a sociologia é interessada na relação entre indivíduo e sociedade, podemos concluir que na visão de Marx, o conceito de classe social é a base de explicação desta relação.

“Marx apoia suas teorias na admissão de que o processo de trabalho determina a totalidade da existência humana e, pois, constitui o modelo básico da sociedade”.

Antes de tudo, analisa-se dentro da sociologia marxista, principalmente o conceito de alienação que na teoria de marxista, se constituiu como um dos principais pontos estranguladores da análise e interpretação do modo de produção burguês.

O método de análise marxiano apresenta, no seu cerne, a questão da alienação do trabalhador (estranhamento) no regime vigente de produção. Por isso, no que diz respeito à riqueza produzida pelo operário, Marx (1963, p. 159) sustenta que “o trabalhador torna-se tanto mais pobre quanto mais riqueza produz.” Isso pode evidenciar que, quanto mais volume de riqueza o trabalhador produz para o capitalista, mais miserável e alienado ele se torna em relação ao volume da produção e conseqüentemente, menos realizado no trabalho.

Segundo From (1979, p. 50), o conceito de alienação em Marx significa que “o homem não se vivencia como agente ativo de seu controle sobre o mundo, mas que o mundo (natureza, os outros, e ele mesmo) permanece alheio ou estranho a ele.” Nesse entendimento, o homem se encontra totalmente alheio ao mundo vivido, fora de si mesmo, isto é, objetificado.

Contudo, o

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