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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I E FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL

Artigo: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I E FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/10/2014  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  548 Visualizações

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Curso:

Serviço Social - 2º Semestre

Unidade: Osasco

DESAFIO PROFISSIONAL

“FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I E FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL”

Arlete Ferreira da Silva Bernal – RA: 8513850803

Maria Aparecida Serafim – RA: 8379840269

Simone Cristina de França Germano – RA: 8516847057

Eriomaria Evangelista dos Santos – RA: 8513863875

Amanda de Cassia Hipolito da Silva - RA: 3198266808

Profa. Tutora (EAD): Mirian Meneghini Rodrigues

Osasco, 19 de Setembro de 2014

Introdução

O desafio a seguir faz uma análise comparativa do profissional da década de 80 com o profissional Contemporâneo. Para isso, temos que entender o processo Histórico e Metodológico da profissão, fazendo uma reflexão dos pontos importantes na construção das Políticas Sociais. Conta quando o Serviço Social surgiu no Brasil sob a influência da Igreja Católica aliada á Burguesia onde realizavam ações de caridade á população carente, com o objetivo de abafar os movimentos e controlar a tensão dos trabalhadores sem se preocupar com as estruturas que geravam as desigualdades e sem buscar soluções. Com isso, o profissional passa a questionar o porque dessas desigualdades sociais. Surge então, em meados da década de 60 e 70, o “Movimento de Reconceituação” buscando uma ruptura com o Conservadorismo, diante da necessidade de aprimorar o Serviço Social Tradicional e Assistencialista.

Já nos anos 2000, um novo profissional, resultado de muitas lutas e conquistas, e uma nova identidade profissional com ações voltadas ao cidadão, e nao mais Assistencialista, com uma nova visão da realidade da população.

O Serviço Social na década de 80

A Profissão do Serviço Social no Brasil surgiu na década de 1930, por iniciativa da Igreja Católica. O curso Superior foi oficializado em 1953.

Foi implantado pela igreja Católica o trabalho dos “agentes Sociais” que pertenciam a classe dominante para atuarem no controle social dos que só tinham a força de trabalho para vender com propósitos baseados na caridade e na repressão.

Nos anos 60, surgiu os Assistentes Sociais envolvidos no trabalho em comunidades, que influenciados pela Militância Católica da esquerda, começaram a questionar o Trabalho Social Assistencialista e sem perspectiva de mudança, fazendo uma análise crítica da Sociedade percebendo a necessidade de mudanças.

Entre os anos 60 e 70, surge o “Movimento de Reconceituação” do Serviço Social, com a necessidade de aprimorar o Serviço Social Tradicional e Assistencialista, buscando uma nova identidade profissional com ações voltadas a classe trabalhadora, afirmando um compromisso político, porém, esse Movimento foi interrompido pela repressão da Ditadura Militar. Quando

a Ditadura Militar entrou em crise, o debate de Reconceituação emergiu novamente. O Profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento e acompanhamento.

Em 1980, houve a aprovação do novo currículo pelo Conselho Nacional de Educação ganhando um significado para a perspectiva da ruptura.

Com a Constituição Federal de 1988, a Assistência Social passa a ser política pública, compondo a Seguridade Social, de responsabilidade do Estado e de direito do cidadão. Os objetivos são: proteção á família, á maternidade, á infância, á adolescência, e á velhice; e o amparo ás crianças e adolescentes carentes, integração ao mercado de trabalho, a habilitação e reabilitação á pessoas portadoras de deficiências físicas, e a promoção e integração á vida comunitária. Dentro dessas conquistas, a Assistência Social passa a ser pensada como política de direito, e não como favor aos pobres, ou como filantropia ou caridade, e sim também, como objetivo a minimizar a pobreza, da marginalização e redução das desigualdades sociais.

O Serviço Social na Contemporaneidade

No processo de ruptura do Conservadorismo, o Serviço Social passou a tratar a população, não mais como carente apenas, mas acima de tudo, aos direitos sociais e a defesa da Democracia. Faz-se necessário conhecer as contradições da sociedade capitalista, da questão social, pensar e compreender.

Este profissional busca a inclusão social e a participação das classes subalternas, por meio de alternativas e estratégias de ação.

Hoje, no Brasil, é possível reconhecer a credibilidade que o Serviço Social veio conquistando junto aos órgãos oficiais de fomento á pesquisa e o apoio, incentivo e o trabalho de seus órgãos competentes, especialmente a ABEPSS.

Para a educação, fica a tarefa da existência de uma política que não questione e sim ofereça reformas e soluções.

A atuação do Assistente Social realiza-se em organizações públicas e provadas e em diferentes áreas, como proteção social, educação, direitos sociais, meio ambiente, assessoria e consultoria entre outros, exigindo deste profissional um conhecimento teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo.

Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos.

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