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FUNDAMENTOS HIST. E TEÓRICOS-METODOLÓG. DO SERVIÇO SOCIAL II

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Por:   •  13/6/2013  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  1.875 Visualizações

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Teoria do Serviço Social

No período da ditadura militar que nasceu a necessidade do movimento de reconceituação do Serviço Social. No ultimo ano do governo Médici, o Brasil estava diante do fim do milagre econômico, já que este dava sinais de esgotamento, pois internamente, as classes médias e altas já não conseguiam comprar a enorme quantidade de mercadorias produzidas pela indústria, e as classes populares devido aos seus baixos salários, continuavam com o poder aquisitivo reduzido o que apresentava a eficiência de produção e a falta de equidade para a aquisição das mercadorias. Havia uma “eficiência” financeira, mas não existia equidade social equidade social. Posterior ao governo Médici tivemos como presidente o general Ernesto Geisel que deu inicio a abertura política e posterior a ele também general João Baptista Figueiredo que decretou a lei da anistia e consolidou esta abertura política com a redemocratização. Neste mesmo período iniciou-se a articulação do Movimento Reconceituação do Serviço Social na América Latina, exibindo a insatisfação dos profissionais que se conscientizavam de suas limitações teóricas, instrumentais como político e ideológicas, e institui-se uma perspectiva de mudança social, devido à conscientização da exploração, opressão e dominação, tendo este histórico do regime militar pautando-se na Doutrina de Segurança Nacional Desenvolvimento, no anti-marxismo e no pensamento católico conservador. Visando trabalhar com objetivos profissionais e não mais institucionais, substituindo a doutrina da igreja católica, por bases psicológicas, sociológicas e funcionas , buscando ajustar o individuo a uma sociedade harmônica. Neste período a crise no S.S. tradicional, torna-se um fenômeno internacional, o que marcou a época. O Movimento de Reconceituação inicia no I Seminário Latino-Americano de Serviço Social em Porto Alegre. O que fundamentava este movimento era a intenção de ruptura do tradicional, para a renovação profissional embasado na tradição marxista com influência de Althusser, que pela primeira vez aparece nas elaborações do S.S. tornando se um marco de modernidade. Nesta perspectiva modernizadora busca se adequar o Serviço Social como instrumento de intervenção com técnicas sociais. Seu grande momento é o seminário de Araxá e Teresópolis e o pouco menos popular Sumaré (RJ) que objetivava a cientificidade do S.S. e logo após o seminário Alto da Boa Vista, todos promovidos pelo CBCISS. O seminário de Araxá - MG realizado em 1967 da ênfase a teorização e é discutida a mudança de atuação do Assistente Social e a busca por uma metodologia, a fim de compor as estruturas sociais de ajuda ao individuo. O ponto alto do Documento de Araxá é a definição do S.S. como disciplina de intervenção na realidade. O seminário de Teresópolis aconteceu em 1970 com 33 profissionais. Este foi caracterizado pela ampla revisão bibliográfica enfocado na metodologia neopositivista e cientifico pragmático. Havendo uma reflexão, trazendo em pauta um estudo de metodologia do S.S. sobre a face brasileira e três pontos foram acertados: fundamentos da metodologia do Serviço Social; concepção cientifica da pratica do Serviço Social e a aplicação da metodologia do Serviço Social. Em 1978 no encontro de Sumaré e em 1984 no de Alto da Boa Vista, fica evidente o caráter cientifico do Serviço Social, os temas foram o Serviço Social com a cientificidade, a fenomenologia e a dialética. Neste encontro houve um deslocamento do tema central da perspectiva modernizadora, deixando de ser o tema de polemica e do debate. Os documentos de Sumaré e Alto da Boa Vista não tiveram tanta repercussão, porque o CBCISS foi identificado pelas vanguardas como a referencia a modernizadora e tecnicista. E alguns autores analisaram como predominante a pobreza teórica, o anacronismo. Os seminários promovidos pelo CBCISS em que consolidou a necessidade modernizadora não geraram empolgação nos órgãos do Serviço Social no Brasil. Houve uma conscientização da categoria pela necessidade de construção e alternativas profissionais e uma transformação da sociedade brasileira, nas ultimas três décadas o S.S. entrando no contexto da Nova Republica (1968-1990) na America Latina, com maior força no Brasil, isto a partir da segunda metade da década de 70, reagindo às profundas desigualdades

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