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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  20/2/2014  •  2.803 Palavras (12 Páginas)  •  255 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Para nós acadêmicos do Curso de Licenciatura em Pedagogia, e segundo os nossos fundamentos ensinar e aprender constitui um processo educativo necessário a sociologia nos auxilia na construção da cidadania, pois sociologia é a ciência que explica a dinâmica das sociedades contemporâneas. Educação e sociologia juntas criam situações que oportunizam a emancipação dos nossos alunos enquanto sujeitos da sua própria prática.

Sabemos que os conhecimentos inerentes ao cotidiano dos alunos devem ser contemplados durante o processo educacional e concomitantemente à aquisição dos conhecimentos científicos na escola.

Nesse trabalho procuramos demonstrar, que a sociologia esta diretamente ligada ao nosso cotidiano educacional nos dias de hoje, desenvolver na premissa de que a leitura, as escritas apresentam-se através de competências á serem desenvolvidas através dos princípios éticos, estéticos e políticos contemplados nas diretrizes curriculares nacionais a fim de prever a formação integra de um cidadão pleno mediante a prática constante da solidariedade, da Sensibilidade, bem como do pensamento crítico.

DEFINIÇÃO DE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

A sociologia surgiu no século XVIII por meio de dois grandes acontecimentos naquele período, assim constituindo-se a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, aonde veio surgir a sociedade moderna, as quais ocasionaram profundas transformações tanto na área econômica, política e cultural das sociedades existentes até então. A sociologia surgiu para compreender as novas formas de sociedade, suas estruturas e formas de organizações, porém seu objeto de estudo engloba a análise dos fenômenos de interação entre os indivíduos, as camadas sociais, as culturas e os seus valores, incluindo também instituições e associações. A sociologia tem a função de observar os novos fenômenos que surgem por meio das relações humanas.

O termo sociologia foi utilizado primeiramente pelo filosofo francês Auguste Comte, o qual é considerado o pai da sociologia, ele desenvolveu a corrente sociológica positivo funcionalista, onde tentava unificar os estudos relativos ao homem, como a sua história, a psicologia e a economia. Um de seus objetivos era estudar a sociedade capitalista, a qual fazia parte daquele contexto, naquele período, como os processos de desenvolvimento social pertencente à sociedade.

Essa corrente mais tarde foi desenvolvida por outros estudiosos, ou seja, teve continuidade, com estes grandes nomes; Émile Dukheim, Karl Max e Max Weber, onde cada um deles defendia outros pontos de vista na sociedade e na educação.

Para Durkheim, a ciência positiva sociologia apresentava-se como estudo metódico que conduz ao estabelecimento de leis, por meio de observação e da experimentação. Outro nome foi de Weber, que era professor, cientista e tentou ser político, desejou construir um pensamento que compreendesse as condições modernas em suas especificidades em relação há outros tempos, concluiu que vivemos sob um mundo onde se perde os valores e suas condutas. Ele tornou-se um grande pensador da educação, gostaria de mudar aquela forma fria das salas de aula, onde os alunos eram recepcionados, tratados de tal forma, achava que deveriam sim ser levada em conta cada uma de suas particularidades, valorizando a bagagem de conhecimento de cada indivíduo.

Segundo ele, o homem moderno havia perdido o sentido, onde teriam se tornado especialista sem espírito, tudo isso por causa do capitalista, onde seus objetivos centrais era somente o lucro financeiro.

A sociologia da educação começou a se consolidar por Marx, onde afirmava que o conhecimento é o instrumento para conhecer a sociedade, de como os valores são construídos de forma capitalista, e também como é desenvolvido o pensamento de seu tempo, criando uma relação de educação e produção. Para os socialistas haveria uma união entre a burguesia e a sociedade naquela época.

Com o crescimento das indústrias, cresce o seu capital, que por outro lado há um grande aumento em relação a desigualdade social e na divisão das classes. As pessoas se tornam cada vez mais pobre, onde o capitalismo cresce a custo do sofrimento e suor das pessoas.

Com a permanência de imensa desigualdade social, o crescimento da distância entre os países centrais e periféricos, a consolidação de ideais conservadores, a valorização da liberdade do comércio, as privatizações em massa e a restrição do papel do Estado, minimizando sua atuação nas questões sociais. Tudo isso fez com que houvesse tantas mudanças nesse período, influenciou as relações de poder no interior da família, bem como, alteraram profundamente a sua constituição e sua relação com a sociedade e a escola.

ENSINO CULTURA E SOCIEDADE

Na visão do filme “Entre os Muros da Escola” o aluno é o objeto do ensino, cabe a ele somente ouvir, memorizar e reproduzir aquilo que foi estudado em sala de aula, tendo um comportamento adequado, quieto e submisso e só se posicionando se for solicitado. A relação professor e aluno são verticais, este mantém um distanciamento do educando, detendo o poder decisório quanto à metodologia, conteúdo, avaliação, forma de interação na aula, etc.

O educador deve se mostrar construtivista na relação professor e aluno, aberta ao ponto de vista do educando, propiciando uma troca de conhecimentos e reflexão dos conteúdos, criando desta forma uma relação horizontal que mostra uma docente empenhada na prática transformadora, que busca desmitificar e questionar. Procura ser mais que um mediador, orientador dos conhecimentos entre os educandos e preocupando-se com a formação de um vínculo afetivo, podendo ser o melhor caminho.

Outro aspecto percebido, que reforça a teoria critica, é a configuração da sala de aula, as carteiras estão posicionadas em fileiras umas atrás das outras, onde os alunos ficam de frente para a professora e de costas uns para os outros. A sala poderia ser é dividida em dois grupos, formando um corredor no centro, onde a professora se movimenta e os alunos ficam de frente uns para os outros.

O aluno é sujeito da sua aprendizagem e não um ser ouvinte e mudo, precisa participar, interrogar, criticar, refletir, e assim desenvolver os seus conhecimentos, sempre vinculados a um processo de conscientização social que estuda o ambiente de vida do educando. Rompe então com a visão do aluno objeto do ensino alienado da sua realidade, este é um ser pensante e atuante em seu meio.

No filme as aulas são exclusivamente expositivas, as atividades sempre

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