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Fajã Dos Cubres

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Por:   •  8/10/2014  •  Tese  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  132 Visualizações

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A Fajã dos Cubres, à semelhança da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, constitui uma área plana que resultou de movimentos de massa de vertente, depositados na base de arribas abruptas, aquando do sismo de 1757 e, cuja morfologia foi moldada pela morfodinâmica costeira, e pelo Homem. A abundância de uma planta de pequenas flores amarelas, o Cubre (Solidago sempervirens L.), deu origem ao nome desta fajã, situada na costa Norte da ilha, cerca de 3 Km a oeste da Fajã de Santo Cristo.

(http://siaram.azores.gov.pt/zonas-costeiras/faja-cubres/_intro.html)

Faz hoje uma semana que um desmoronamento cortou qualquer comunicação terrestre com a Fajã dos Cubres, em São Jorge, danificando por completo a sua ligação principal. Passados que estão oito dias sobre o incidente, a derrocada parece transportada agora para as conversações entre Câmara Municipal da Calheta e Governo Regional. Isto porque, por um lado, a autarquia diz-se incapaz de suportar os gastos de recuperação da estrada, apelando à comparticipação governativa, por outro lado o Executivo remete para Câmara essa responsabilidade visto tratar-se de uma via municipal. Pelo meio, cresce a ansiedade da pequena comunidade das Fajãs dos Cubres e de Santo Cristo perante o adiar da resolução.

O isolamento da pequena comunidade da Fajãs dos Cubres, em consequência da derrocada da sua estrada principal, já dura há uma semana, mas a solução parece prolongar-se no tempo. Isto porque a Câmara Municipal da Calheta já fez saber que não tem capacidade para suportar os avultados custos da reparação da estrada, apelando à intervenção do Governo Regional. Porém, a tutela, por seu turno, rejeita responsabilidades na desobstrução da estrada, alegando que esta é uma responsabilidade autárquica visto tratar-se de uma via municipal.

Em declarações à “a União”, o presidente da Câmara Municipal da Calheta, Duarte Silveira refere que a obra é demasiado cara para a autarquia assumir sozinha: “a Câmara não tem a mínima possibilidade, nem técnica, nem financeira, para resolver o problema”.

O autarca diz não poder apontar valores concretos para o investimento necessário, uma vez que, questionados os próprios empreiteiros, o montante não é consensual, porém, custos com obras de remoção e limpeza, consolidação da encosta e reposição da própria estrada não será inferior a um milhão de euros (200 mil contos), sustentou o responsável.

O presidente da edilidade fala na ansiedade que cresce junto das cerca de oito pessoas que estão isoladas na Fajã dos Cubres face a uma resposta ao problema. Além deste factor, “as pessoas estão a ser bem assistidas”, refere, não havendo carências de géneros alimentares, tendo a autarquia destacado para o local um funcionário camarário a tempo inteiro. Em termos de abastecimento de gasóleo, o processo está a ser improvisado através de mangueiras instaladas que fornecem o combustível às populações.

Mas porque o risco de outras derrocadas sucederem-se está presente e o facto da população aí residente ser maioritariamente idosa, Duarte Silveira faz o seguinte apelo à tutela: “é preciso atender à grave situação que temos em mãos”. “Tenho confiança e aguardo um feedback responsável por parte do Governo Regional”, disse o responsável.

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