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Farmacologia Da Dor

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Por:   •  17/11/2013  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  589 Visualizações

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1. Farmacologia da Dor

A- O que é a dor?

A dor é uma experiência sensorial desagradável, considerada até hoje um fenômeno de difícil definição, por estar relacionada a uma grande quantidade de fatores ligados à personalidade, fatores do ambiente, entre outros. É também considerada uma experiência emocional, que pode ou não ter relação com um dano tissular real. Além disso, o indivíduo que a sente pode ter dificuldade de qualificá-la e descrevê-la, o que a torna ainda mais subjetiva. Sabe-se que grande parte da procura dos pacientes por ajuda médica está relacionada à presença de dor em alguma região corporal

B- Como ocorre?

A dor desencadeia alterações hormonais, mecânicas, químicas, afetivas, muitas ainda desconhecidas, e não irá necessariamente alterar a anatomia de algum órgão ou tecido. Pode variar suas manifestações de acordo com a quantidade, intensidade, localização e tempo de duração. Se esse estímulo doloroso torna-se crônico, podem surgir outros sinais e sintomas variados. Alguns autores consideram a própria dor crônica em si como uma doença, pois pode gerar incapacidades e maiores efeitos orgânicos. Pode ser classificada como:

FISIOLÓGICA – Sinal Protetor

INFLAMATÓRIA – Artrite reumatóide

NEUROPÁTICA – É mantida mesmo após a retirada do estímulo (Amputação)

DISFUNCIONAL – Função anormal do sistema nervoso (Fibromialgia, Síndrome do intestino irritável)

C - Por que temos náusea e vômitos quando temos enxaqueca?

Há, na verdade, um centro cerebral denominado locus ceruleus (localizado numa região chamada mesencéfalo), o qual, ao ser estimulado, libera substâncias que provocam náuseas e vômitos. Essa região cerebral em particular denomina-se zona quimiorreceptora do gatilho, e quando ativada (por uma série de mecanismos, entre os quais o balanço de um barco, uma estrada tortuosa, ou uma crise de enxaqueca), desencadeia um processo de náuseas e vômitos incontroláveis. A zona do gatilho é ativada (entre tantas outras alterações orgânicas que ocorrem durante a crise), e a pessoa fica com náuseas e vômitos!

Mesmo a aversão à comida e a determinados cheiros é provocada, na crise de enxaqueca, por centros cerebrais responsáveis pela interpretação subjetiva do olfato e paladar.

2. Analgésicos

A- Opióides

i- Neurotransmissor envolvido.

Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino.

Os principais neurotransmissores inibitórios no corno dorsal da medula espinhal são os peptídeos opioides, a norepinefrina, a serotonina, a glicina e o GABA. Atuam tanto nível pré-sináptico quanto pós-sináptico, inibindo a transmissão.

ii- Qual a origem dos analgésicos opiódes?

Termo opióide refere-se a todas as substâncias, quer de origem endógena quer de origem exógena . Os opióides formam um grupo de substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio que é obtido da papoula ou Papaver somniferum. O ópio contém mais de 20 alcalóides (substâncias ativas). Alguns dos alcalóides encontrados na planta, como a morfina e a codeína são medicamentos muito utilizados no nosso meio.

iii- Como são classificados?

• I Análogos da Morfina:

Agonistas : Morfina, Heroina, Codeina.

Agonistas Parciais: Nalorfina e Levalorfan

Antagonistas : Naloxona

• II Derivados Sintéticos

Fenilpiperidinas ( Meperidina e Fentanil)

Metadona ( Metadona e Dextropropoxifeno)

Benzomorfan ( Pentazocina )

Tebaina ( Etorfina)

• III Antagonistas

Nalorfina:

Naloxona

Naltrexona

iv- Como é a ação dos analgésicos opióides?

Eles atuam em receptores específicos que, ao serem ativados, interferem na transmissão de impulsos dolorosos. Exercem efeitos inibitórios tanto no encéfalo, quanto através do aumento do limiar nociceptivo das fibras da substância gelatinosa localizada no corno posterior da medula espinhal. Estudos demonstram que os receptores opioides estão presentes também no sistema nervoso periférico. Ao serem sintetizados nos gânglios das raízes dorsais da medula espinhal, são transportados aos terminais periféricos dos neurônios aferentes primários via axonal, que, quando estimulados, diminuem a liberação de substância P, contribuindo no controle da dor.

v- Quais os principais efeitos colaterais?

A maioria dos opióides usados clinicamente exercem os seus efeitos através dos receptores μ e caracterizam-se por apresentarem efeitos terapêuticos benéficos, no entanto também estão associados a graves efeitos adversos/tóxicos quando administrados em doses excessivas.

Desenvolvimento rápido de 12 a 24 horas;

Tolerância: analgesia, euforia, depressão respiratória-menor para miose e constipação;

Efeito agudo: reduz AMPc;

Efeito crônico: redução do AMPc, diminui fosforilação de fatores específicos, aumenta expressão gênica para AMPc .

analgesia: dores agudas e crônicas,exceto as neuropaticas (ex: neuralgia do trigêmio), efeito antinoceptivo e no componente afetivo ( sistema limbico : euforia ) e nalorfina

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