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Fichamento Sobre Autismo

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Por:   •  25/9/2013  •  3.673 Palavras (15 Páginas)  •  2.138 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O Autismo Infantil foi descrito inicialmente por Kanner em 1943 quando ele identificou crianças apresentando prejuízos nas áreas da comunicação comportamento e da interação social e caracterizou esta condição como sendo única e não pertencente ao grupo das crianças com Deficiência Mental (SCHWARTZMAN, 2010, a.1, n.0, p.4)

Assim, em 1949, Kanner passou a nomear esta condição como uma síndrome, e referir-se à mesma como Autismo Infantil Precoce. As principais características descritas pelo psiquiatra continuam nos dias de hoje servindo de base para o diagnóstico do autismo. São elas: dificuldade de estabelecer contatos interpessoais, desejo obsessivo de manter uma rotina, fixação por objetos, alterações na linguagem.

No entanto, formou-se a respeito do autismo a hipótese de que os pais eram do tipo “frio” e causadores da problemática de seus filhos. Atualmente, esta teoria foi descartada, documentando um comprometimento orgânico-neurológico central. Há causas orgânicas que provocam um atraso no desenvolvimento.

”Não é uma doença. Também não é contagioso, nem, tanto quanto se sabe, pode ser adquirido por contato com o ambiente que rodeia a criança. É uma limitação de origem neurológica que, segundo se presume, está presente desde o nascimento repercutindo-se em comportamentos típicos, observáveis o mais tardar antes dos três anos. A eficácia de um tratamento depende da experiência e dos conhecimentos dos profissionais sobre o autismo e, principalmente, de sua habilidade de trabalhar em equipe e com a família”.

( BOSA, 2006 apud RIBEIRO, 2010, a.1, n.0, p.8). Em meio aos desafios educacionais enfrentados pelos profissionais da educação, a sociedade vem a percorrer um percurso de perspectivas a respeito de um ensino voltado para a inclusão de pessoas autistas.

Para Schwartzman (1994, p. 15):

O autismo é uma condição crônica com início sempre na infância, em geral aparecendo os primeiros sintomas até o final do terceiro ano de vida, que afeta meninos em uma proporção de quatro a seis para cada menina. A estimativa é de dez para cada dez mil nascimentos, essa síndrome para este autor vem de condições nos períodos pré-peri-pós-natais.

Neste momento pode-se tentar pensar sobre o autismo como uma incapacidade de aprendizagem social diferente de uma incapacidade intelectual geral ou retardo mental,

a diferença é que no autismo existe uma desvantagem com base em um desenvolvimento que resulta em um estilo cognitivo diferente. Hoje, fala-se, da tríade de desordem, sendo ela formada por distúrbios de comunicação, de interação social e de imaginação, “estes se apresentam juntos, embora com intensidade e qualidade variadas” (BOSA, 2002, p. 25). Na verdade, trata-se de uma distorção grave e generalizada do processo de desenvolvimento, podendo persistir até a idade adulta que recebe o nome de estado residual.

O autismo pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro, como infecções viróticas, distúrbios metabólico, epilepsia e retardo mental, pode está associado a doenças orgânicas como rubéola congênita ou fenicce tonúria, havendo dois diagnósticos, a síndrome comportamental e a doença física. (GAUDERER, 1997, p.12).

Logo, existem muitas possibilidades que podem ser feitas pelo próprio autista, a principal é acreditar que ele tem potencial para aprender. Essas crianças necessitam de instruções claras e precisas e o programa deve ser essencialmente funcional, ligado diretamente a elas. É preciso saber que ele enxerga o mundo de uma forma diferente, mas vive no nosso próprio mundo.

No entanto, procurou-se com a realização dessa pesquisa, promover o senso-crítico e reflexivo e, com isso, avanços significativos na educação. Tem-se como objetivo, conhecer a evolução do autismo ao logo do desenvolvimento humano, bem como auxiliar no tratamento. Desta forma, realizou-se um trabalho de levantamento bibliográfico que contribuirá para o conhecimento do universo autista.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Estudar a definição do autismo torna necessário saber o que se presumir sobre a definição e etiologia dessa síndrome até então, uma vez que as primeiras tentativas de delimitar um saber sobre esse distúrbio aconteceram no início do século passado.Não é a proposta do artigo, fazer um resgate profundo sobre como a definição do autismo evoluiu e como adquiriu diferentes aspectos. Mas, tentar lembrar alguns aspectos históricos importantes, para que a tentativa de se fechar uma definição não seja estéril e a – história.

Com o advento do diagnóstico diferencial e mudanças por parte da psiquiatria e da psicologia na forma de compreender essa patologia, pôde-se ver que na esquizofrenia que ocorre na infância notam-se comportamentos estranhos, mas os mais típicos são alucinações, delírios, associações soltas, desconexas ou incoerente do pensamento, sintomas estes que não aparecem no autismo, como nos lembra Gauderer (1997, p. 10).

Para o autor, o autismo é uma inadequalidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave durante toda a vida. Atinge as famílias de qualquer configuração racial, étnica e social, não se conseguiu até agora provar nenhuma causa psicológica no meio ambiente dessas crianças que possa causar a doença.

Para Petters (1998, p. 65), trata-se de crianças que vieram com uma inabilidade inata de ter contatos afetivos normais e biologicamente determinados com as pessoas.

Neste momento pode-se tentar pensar sobre o autismo como uma incapacidade de aprendizagem social diferente de uma incapacidade intelectual geral ou retardo mental, a diferença é que no autismo existe uma desvantagem com base em um desenvolvimento que resulta em um estilo cognitivo diferente. Hoje, fala-se, da tríade de desordem, sendo ela formada por distúrbios de comunicação, de interação social e de imaginação, “estes se apresentam juntos, embora com intensidade e qualidade variadas” (BOSA, 2002, p. 25). Na verdade, trata-se de uma distorção grave e generalizada do processo de desenvolvimento, podendo persistir até a idade adulta que recebe o nome de estado residual.

O autismo pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro, como infecções viróticas, distúrbios metabólico, epilepsia e retardo mental, pode está associado a doenças orgânicas como rubéola congênita ou fenicce tonúria, havendo dois diagnósticos, a síndrome

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