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Fisiocratas

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Por:   •  6/7/2014  •  Trabalho acadêmico  •  5.313 Palavras (22 Páginas)  •  637 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introdução ................................................................................................................2

2. Fisiocracia / Mercantilismo........................................................................................3

3. François Quesnay.....................................................................................................4

3.1. Fisiocratas de destaque.........................................................................................5

4. Vincent de Gournay (Laissez faire, laissez passer)..................................................7

4.1. Ordem natural........................................................................................................8

4.2. Ênfase na agricultura.............................................................................................9

4.3. Reforma tributária................................................................................................12

5. Conclusão...............................................................................................................14

6. Bibliografia..............................................................................................................16

1. INTRODUÇÃO

A Fisiocracia surgiu na França em meados do século XVIII, quando um grupo de intelectuais franceses propôs uma fórmula consistente do sistema econômico, o Tableau économique. Este grupo afirmava que a riqueza deveria circular entre três grupos sociais: a classe produtiva (agricultores), a classe estéril (artesãos e comerciantes) e os proprietários (nobreza, clero e autoridades). Foi a primeira escola no pensamento econômico, seus membros podem ser intitulados como "os economistas". Nesta escola econômica desenvolveu-se a ideia da terra como fonte de toda a riqueza.

Eles propõem que o Estado deve manter isso na natural ordem por decorrência de três regras: o direito de propriedade, a liberdade econômica (laissez faire , laissez passer) e a segurança no gozo desses direitos e liberdades. Esta doutrina econômica estava em vigor na França durante a segunda metade do século XVIII e surgiu como uma reação às políticas restritivas do mercantilismo.

A palavra fisiocracia possui origem nas raízes gregas "fisios" (natureza) e kratia (governo), que dão origem à expressão "governo da natureza".

De acordo com os fisiocratas, toda a riqueza era gerada pela agricultura, graças ao comércio, esta riqueza passava dos agricultores para o resto da sociedade. Os fisiocratas eram a favor do livre comércio e laissez -faire (doutrina que promulga que os governos não devem intervir na economia).

A escola fisiocrática, ao contrário do mercantilismo, estava concentrada na elaboração de uma explicação da vida econômica, e apesar de sua breve duração, e de certa proximidade cronológica com a escola clássica econômica (cujo maior representante foi sem dúvida Adam Smith), é reconhecida pela grande maioria dos economistas como o início da moderna ciência econômica como hoje é conhecida. As obras desta escola estão quase que todas compreendidas no período entre 1756 e 1778, e sua principal figura é o francês François Quesnay.

O pensamento fisiocrático obteve várias características, entre elas estão: a ordem natural (a economia se dava por uma ordem natural pré estabelecida), "Laissez faire, laissez passer" (os governos não deveriam intervir na economia), ênfase na agricultura (tudo estava subordinado à agricultura) e a reforma tributária (acreditavam que países como a França deveriam unificar seus tributos).

2. FISIOCRACIA / MERCANTILISMO

Fisiocracia

O estudo dos fisiocratas consistia basicamente na análise do fluxo de vendas, distribuição e investimento do capital na agricultura, mas eles realizaram também, análises sobre o giro do capital e da tributação aplicada ao direito do proprietário da terra. Esses estudos influenciaram as instituições financeiras da época.

Mercantilismo

Os precursores da economia política fizeram estudos sobre impostos, empréstimos e problemas monetários, entre eles: Willian Petty (1623-1687), "A treatise of taxes and contributions" em 1662, o escocês David Hume (1711-1776) e o francês James Deniiam Stewart (1712-1780).

No livro "Six livres de la Republique" foi realizado um estudo sobre os problemas da tributação e das fontes da receita do Estado na França por Jean Bodin (1530-1596) que também formulou, em 1568, uma lei que tratava do afluxo de metais preciosos e da inflação.

A obra "Prolet d'une Dime Royale" de Vaubam (1633-1707) abordou a reforma dos impostos e da opressiva administração financeira na França.

Marques de Pombal (1699-1782) e Colbert (1619-1683) abordam, em suas obras, as diretrizes das políticas fiscais nas finanças mercantilistas, com propósitos protecionistas e incremento na tributação devido à expansão das despesas públicas.

Boisguillebert (falecido em 1724) em sua obra “Facturn de la France” trata sobre o desequilíbrio financeiro em que se encontrava a França, nessa fase.

O tema empréstimo foi desenvolvido nos estudos de Thomas Culpeper (1635-1689) em seu Manifesto contra a usura.

Outros temas financeiros também foram abordados por John Hales em 1549 em um discurso sobre a prosperidade pública no Reino da Inglaterra e por outros pensadores como John Cocke (1632-1704), Melon (falecido 1738) e Forbonnais (1722-1800).

3. FRANÇOIS QUESNAY

Quesnay era filho de agricultores e, devido à situação em que viveu, sendo fruto de sua época, era adepto da Fisiocracia. Ele acreditava que somente a agricultura era criadora de riqueza, já que a indústria limitava-se a transformar a matéria. Assim, os indivíduos mais úteis à sociedade eram os grandes proprietários e os fazendeiros.

François Quesnay foi a principal figura entre os Fisiocratas, geralmente considerados a primeira escola de pensamento econômico. O nome "Fisiocrata"

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