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Mercadoria: Visão Fisiocrata E Smithiana

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Por:   •  10/5/2013  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  507 Visualizações

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Adam Smith foi o primeiro a implantar a idéia de mercado, e deu ênfase, em seus estudos, à origem da renda, ao valor das mercadorias, às relações de troca, à divisão de trabalho, entre outros temas.

Em seus estudos há diversas contradições, devido, principalmente ao caráter duplo nas análises metodológicas, sendo elas a análise analítica (abstrata) – onde o que contava era a essência das coisas – e a descritiva – onde a aparência era o objeto de estudo.

Seu erro metodológico foi não conseguir construir uma conexão entre esses dois métodos, transformando-os em uma única unidade moral.

Na sociedade primitiva, os trabalhadores recebiam todo trabalho contido na produção das mercadorias e só trocavam estas mercadorias por equivalentes a elas. Sendo assim, seria vantajosa a formação da sociedade, pois poderia haver trocas de mercadorias, o que ajudaria nas atividades econômicas dos homens, estimulando também, as relações sociais entre eles.

Para os fisiocratas, a mercadoria seria uma forma de caracterização do valor, e a troca delas seria regulada pelo trabalho, sendo este despendido na produção. Mas o trabalho não entra aqui como uma mercadoria, ele simplesmente coloca mais valor na mercadoria, ou seja, quanto mais trabalho, mais valor terá a mercadoria.

Smith tentou formular uma teoria do valor, tendo como base o valor de uso e o valor de troca das mercadorias. De acordo com ele, uma mercadoria só poderia ser trocada se tivesse um valor de uso, ou seja, trouxesse prazer ou algum benefício ao homem, se isso não acontecesse, não haveria a possibilidade de troca. O valor de cada mercadoria, segundo ele, correspondia à quantidade de trabalho que seria demandado, ou seja, se um produto “X” levasse duas horas para ficar pronto, seria equivalente a duas horas de trabalho utilizado pra produzi-lo, então, só poderia fazer a troca por uma mercadoria equivalente nas horas de trabalho, ou então, dois ou mais produtos onde a soma das horas fossem correspondentes às horas de trabalho do produto “X”.

Para ele, o valor seria a soma de todas as rendas. E estes (valor e rendas), seriam originados quando a sociedade está num estágio mais avançado. Smith confunde o conceito de valor com o conceito de preço e não consegue explicar a relação entre trabalho e capital.

O valor de troca seria uma forma que o valor toma, preso à um trabalho quantitativo. Valor de troca e preço são categorias equivalentes.

Para os fisiocratas, os excedentes só poderiam vir da agricultura, sendo esta a principal geração de riqueza da sociedade, advindo de uma ordem natural. Já Smith acreditava que, além da agricultura, a indústria também poderia gerar excedente.

A busca pela riqueza, para Smith, seria o desejo de cada indivíduo de melhorar, e o enriquecimento pessoal vai dar origem à propriedade privada.

Adam Smith defendia a não intervenção do Estado na economia, pois segundo ele o mercado se auto-regularia como que guiado por uma mão-invisível onde as forças do mercado determinariam um ponto de equilíbrio entre a oferta e a demanda pelas mercadorias

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