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Por:   •  21/8/2013  •  517 Palavras (3 Páginas)  •  371 Visualizações

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Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina

Disciplina: Fundamentos das Ciências Sociais

Curso: Direito noturno

Acadêmicas: Elizabeth Assolini Hammoud

Filme: POWAQQATSI

Com base na compreensão acerca do relativismo cultural, comente em 30 linhas os aspectos da evolução cultural apresentado no filme.

Como vimos o relativismo cultural é uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética do mesmo. O relativismo cultural defende que o bem e o mal, o certo e o errado e outras categorias de valores são relativos a cada cultura. Através deste conceito podemos analisar o filme em questão e nos impressionar com cada cena do filme, que chamam a atenção por causa das suas imagens fortes e contundentes, de um colorido impressionante, comportamentos, culturas, festas, sofrimento. O tema observado seria o trabalho humano levado aos seus limites, é impressionante onde desestabilizamos o mundo para sobrevivermos em condições ultrajantes. A primeira cena descreve, o duelo entre o homem e a natureza, onde a adaptação da natureza aos nossos desejos produz o desequilíbrio que nos ameaça. Ao lutar pela sobrevivência, os homens são colocados no seu limite. As relações desiguais se configuram em exploração desenfreada. Outra cena que podemos descrever ela nos mostra Serra Pelada no auge do garimpo, mostrando como países de Terceiro Mundo como o Brasil são explorados pelos poderosos. Milhares de homens sujos de lama se embrenham na terra, com olhares ambíguos e vazios de vida, mas cheios de esperança, os corpos moldados pelo peso que carregam, e quem assiste as imagens se verga com eles. O filme aborda mais de perto o ser humano, com ênfase nas culturas baseadas no cultivo do solo, como encontramos na Índia, África, Ásia, Oriente Médio e América do Sul. Marca emocionalmente o estado brutal a que podem chegar às relações humanas em um mundo perturbado, mas sem dizer como as coisas devem ou não ser.

A transformação destas sociedades pela cultura modernizaste ocidental e o aspecto transformador das culturas ao redor do mundo, que são ao mesmo tempo distintas mas incrivelmente semelhantes, têm atenção especial no filme. Explora os espaços de beleza e tragédia que podem coexistir, como no brilho dos olhos de uma criança pobre, refletindo incerteza, ou a letargia de uma população para com o abismo que separa extremos de riqueza e pobreza, que contribui decisivamente para a existência desta disparidade.

O filme contribui para a reflexão de povos explorados (como na América Latina), sobre sua condição e sobre o respeito à sua existência. Coloca em discussão tudo o que pensamos saber sobre a sociedade contemporânea. Através da justaposição das imagens de culturas antigas com as da vida moderna, expõe o custo do progresso humano. Não existe diálogo ou narrativa, as imagens reforçadas pela música falam por si próprias. O relativismo cultural dá-nos uma base para uma moral comum no interior da cada cultura, uma base democrática que abrange as idéias de todos e assegura que as normas tenham um amplo suporte. Assim, podemos sentir solidários com pessoas que partilham

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