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Freelancers Abrem Espaço Nas Grandes Emprsas

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Por:   •  7/5/2013  •  3.076 Palavras (13 Páginas)  •  352 Visualizações

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Machadinho D’ Oeste

2013

INTRODUÇÃO

Nesta reflexão é aplicado o conceito do impacto causado pelos novos modelos de organizações e profissionais que cada vez mais se lançam na informalidade como freelancers e assim demonstrar as diferenças entre estes novos modelos e os já existentes na administração, como o mundo das organizações esta encarando tal fato, quais os benefícios e os malefícios tanto para os profissionais autônomos quanto para as empresas que contratam seus serviços.

Como se há de verificar, a diferença entre o tipo de organização mais flexiva e a burocrática, esta elencada nos fatos que seguem. Um profissional autônomo tem que operar melhor do que quem está empregado, ou seja, numa zona de conforto a qual o freelancer não tem, é necessário ter uma boa rede de contatos para agir nesse mercado. É preciso gerenciar tarefas e limites de tempo para entregar um trabalho final com a qualidade esperada pelo cliente. No entanto, cada vez mais as pessoas procuram diferentes formas de granjear dinheiro extra, com isso notam que tem maior controle sobre sua vida profissional. Para os mais variados perfis e campos, ser freelancer pode ser um bom negócio. Já numa organização burocrática é quase que impossível que se tenha qualquer controle sobre si, no que diz respeito à vida profissional, tudo fica muito restrito a tarefas operacionais rotineiras, regras, especialização, padronização e regulamentos muito formalizados. Vivemos em um período em que serão indispensáveis novas formas de pensar, de agir e gerenciar nossas empresas. Esta é uma época marcada pelo acesso facilitado a informação, pela rapidez das mudanças e que requer maior celeridade das empresas na tomada de decisões, diferente da era passada, em que as decisões ficavam aguardando meses para serem tomadas. Essa exigência por maior agilidade nas decisões vai ao encontro do processo decisório dos modelos de gestão atualmente empregados pela grande maioria das empresas. Nesses modelos, as resoluções são tomadas com muita informação buscando diminuir o risco ao máximo possível, qualquer decisão, por melhor que ela seja, tem um alto nível de risco de estar errada até porque você nunca terá todos os elementos disponíveis, pois para tê-los exigirá muito tempo e a um custo muito elevado. Daí a necessidade de reavaliar os modelos de gestão de forma a abranger mais todos os níveis da empresa nesse processo. Para isso, será preciso implantar uma cultura empreendedora na empresa que permita as pessoas a assumirem riscos e experimentar novas soluções. Quando tratamos de risco e experimento estamos sujeitos ao surgimento de erros durante esse processo, sendo esses que são alvo de punição nos modelos de gestão atuais, mas devem ser enfrentados como instrumento pedagógico nos modelos de gestão inovadoras. Os modelos de gestão inovadores exigirão que seja criado um ambiente dentro das empresas que promova e impulsione o uso da criatividade dos funcionários e estimulando-os a experimentar suas idéias. O Google, o Facebook e a IBM praticam formas parecidas de trabalho em suas organizações, usando de maior flexibilidade e se adaptando de forma mais abrangente ao mercado consumista. Sendo conhecido por possuir uma cultura corporativa simples, como empregador é muito atrativo. A filosofia corporativa do Google agrupa princípios eventuais, assim como o Facebook, apesar de suas particularidades em se tratando de uma empresa como rede social. A IBM por sua vez é uma das principais empresas que investe em pesquisa e desenvolvimento e mostra que o modelo tradicional de emprego, começa a perder espaço nas grandes organizações, abrindo suas portas e oportunidades as pessoas que querem trabalhar de forma mais liberal, sendo seus próprios patrões fazendo o que gostam em casa muitas vezes.

Nas organizações com modelos clássicos, temos:

Divisão do Trabalho;

Autoridade;

Disciplina;

Comando;

Direção;

Entre outros que muitas vezes prendem o funcionário na mesmice, sem muita dinâmica só rotina e burocracia. Especialização dos funcionários desde o alto da hierarquia até os operários da empresa, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Todo direito dos superiores de darem ordens que de acordo com a teoria serão obedecidas. Responsabilidade que é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um equilíbrio entre comando e responsabilidade. Necessidade de impor regras de conduta e de trabalho válidas para todos os subordinados. A falta de disciplina gera caos na organização. A hierarquia deve ser plena, pois um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, impedindo contra-ordens. A partir do momento em que o planejamento é determinado como sendo o angulo da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte independente do ambiente. O empenho físico e mental aplicado no trabalho é tão natural quanto o empregado em períodos de lazer. O alcançar dos objetivos da organização está ligado às recompensas anexas e não ao controle rigoroso e às punições. Uma pessoa comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como igualmente as procura. Os indivíduos são fecundos e inventivos, buscam sempre soluções para os problemas da organização. Os trabalhadores tem a habilidade de se auto-gerirem nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da empresa. Sem a necessidade de ameaças ou penalidades. No modelo clássico de trabalho normalmente não faz aquilo que não acredita. Por esse profissional isso exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de desempenhar uma função desagradável. Desta forma, podemos perceber que um indivíduo como, por exemplo, um funcionário público é motivado pelo menor esforço, demandando um acompanhamento por parte do líder, Já como freelancer ou profissional autônomo, porém, a motivação vem pelo máximo esforço, culminando com uma participação maior nas decisões e transações as quais envolvem seu trabalho.

Há que se discutir a flexibilidade do trabalho e da Gestão de Pessoas introduzida num contexto em que prevalece uma racionalidade própria das organizações. O trabalho pode trazer conseqüências positivas e também negativas, seu caráter renovador e emancipatório, bem como trazer seu oposto: alienação, sofrimento e aflição pela pressão recebida. No modo de produção capitalista,

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