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Fundamentos

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Por:   •  3/4/2014  •  7.102 Palavras (29 Páginas)  •  913 Visualizações

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Fundamentos da Administração

Unidade I - A administração

Na Segunda Revolução Industrial, prevaleceu a dominação da indústria pelos investimentos bancários e pelas instituições financeiras e de crédito, como foi o caso da formação da United States Steel Corporation, em 1901, pela J. P. Morgan & Co.

De qualquer forma, é importante reconhecer que ainda não havia o conceito dos bancos como agentes para captação de poupança e recursos com o objetivo explícito de agenciar fundos para investimentos. O capital era acumulado e as indústrias cresciam, mas isso ocorria porque os salários eram mantidos em patamares extremamente baixos e os “agricultores donos de terra e fabricantes prósperos (apesar de toda sua ostentação) foram, sem dúvida, poupadores importantes, que abriram caminho para que quantias substanciais fossem colocadas em mais e novos investimentos de capital” (HELBRONER; MILBERG, 2008, p. 95).

Na Segunda Revolução Industrial, verificou-se o desenvolvimento de novas formas de organização capitalista, dentre elas a substituição do capitalismo industrial pelo capitalismo financeiro e a formação de imensas acumulações de capital provenientes de trustes e fusões de empresas, viabilizando o surgimento das holding companies.

As contribuições das organizações militares para a administração de empresas, é possível identificar uma frase que resume o legado dessas instituições para os estudos administrativos. Todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. Conforme o tópico 2.1.2, “Influências Institucionais”, as contribuições da instituição militar resumem-se: na organização linear, originada na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval; no princípio da unidade de comando; na escala hierárquica; no princípio da centralização do comando; na descentralização da execução; e na evolução do princípio de assessoria.

A administração é o ato de trabalhar com outras pessoas e por intermédio das mesmas para realizar os objetivos da organização, bem como de seus membros. A realização dos objetivos pessoais dos participantes deve ser integrada à realização dos objetivos da organização. As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda relaciona-se com a primeira. Conforme as discussões do tópico 1.1, “A Administração”, as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda relaciona-se com a primeira, pois a melhor forma de administrar com as pessoas e por elas é comprometê-las com os resultados. Obtém-se o melhor resultado ao alinhar os objetivos individuais dos colaboradores aos objetivos da organização. Ao perseguir os objetivos pessoais, os colaboradores estão automaticamente contribuindo para a consecução dos objetivos institucionais (e vice-versa). A segunda afirmativa não justifica a primeira, pois não explica e não fundamenta a razão da busca pela consecução dos dois tipos de objetivos.

Ao conceituar e caracterizar o agente da ação administrativa, identifica-se como uma de suas características, Facilidade de relacionamento interpessoal. Conforme destacado no livro-texto, em 1.2.1, “Conceituação e caracterização do agente da ação administrativa”, de acordo com uma pesquisa realizada em empresas, estas são algumas características vistas como fundamentais ao perfil de um bom administrador moderno: “capacidade de identificar prioridades; capacidade de operacionalizar ideias; capacidade de delegar funções; habilidade para identificar oportunidades; capacidade de comunicação, redação e criatividade; capacidade de trabalho em equipe; capacidade de liderança; disposição para correr riscos e responsabilidade; facilidade de relacionamento interpessoal; domínio de métodos e técnicas de trabalho; capacidade de adaptar-se a normas e procedimentos; capacidade de estabelecer e consolidar relações; capacidade de subordinar-se e obedecer à autoridade” (MEIRELES, 2003, p. 34).

As atividades passíveis de serem desempenhadas pelos administradores profissionais são muito variadas e abrangentes quanto à natureza e às áreas funcionais da empresa envolvida. A fim de obter um bom desempenho, qual seria a habilidade necessária para ocupar esse cargo? Pensamento analítico: habilidade para interpretar e explicar padrões nas informações. Conforme se pode verificar no tópico 1.2.2, “Perfil do Administrador”, a respeito das habilidades do administrador estudadas, nota-se que os conceitos estão invertidos em relação aos termos apresentados como resposta. São eles – liderança: habilidade para influenciar outros na realização de tarefas; auto-objetividade: habilidade de se avaliar de modo realista; pensamento analítico: habilidade para interpretar e explicar padrões nas informações; comportamento flexível: habilidade de modificar o comportamento pessoal para atingir um objetivo; comunicação oral: habilidade para se expressar claramente em apresentações orais; comunicação escrita: habilidade para expressar com clareza as próprias ideias ao escrever; impacto pessoal: habilidade para passar uma boa impressão e infundir confiança; resistência ao estresse: habilidade para desempenhar bem sob condições de forte pressão psicológica.

As teorias e as práticas gerenciais de hoje começaram a surgir apenas a partir da Revolução Industrial, no século XVIII. Para entendermos sua concepção e evolução, uma imagem deve vir à mente: a máquina. Como característica(s) da Segunda Revolução Industrial, pode(m)-se citar: A substituição do vapor pela eletricidade e pelos derivados de petróleo. Ao analisar o tópico 2.1.3, “Influências da Revolução Industrial”, quadros três e quatro, verifica-se que as demais invenções e evoluções tecnológicas são pertinentes ao período denominado “quarta fase da Primeira Revolução Industrial” ou “revolução do carvão e do ferro”, de 1780 a 1860.

Entre os papéis do administrador inseridos na categoria decisorial, encontram-se: Empreendedor, alocador de recursos e negociador. São tangentes às análises dos dados e informações disponíveis e às escolhas que os gestores devem fazer. Como diz o velho ditado, “administrar é tomar decisões”. Os papéis da categoria decisorial respondem pela função central do administrador. São quatro os papéis decisórios: empreendedor, solucionador de problemas, alocador de recursos e negociador (consulte o tópico 1.2.4, “Os dez papéis do administrador segundo Henry Mintzberg”).

O conceito de organização é muito diversificado, dependendo não só do autor que a estuda, da época em que o autor viveu e de como ele a estuda, mas também

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