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Fundamentos Da Administraçao

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Por:   •  1/3/2015  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  715 Visualizações

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O maior expoente da época foi René Descartes, um filósofo, matemático e físico francês considerado o fundador da filosofia moderna. As famosas coordenadas cartesianas foram criadas por Descartes e foi muito valioso o impulso que deu à matemática e à geometria da época. Na filosofia, celebrizou‑se pelo livro O discurso do método , no qual descreve os principais preceitos de seu método filosófico, hoje denominado método cartesiano, cujos princípios são: • Princípio da dúvida sistemática ou da evidência: consiste em não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com evidências aquilo que é realmente verdadeiro. Com essa dúvida sistemática, evitam‑se a prevenção e a precipitação, aceitando‑se apenas como certo aquilo que seja evidentemente certo.

• Princípio da análise da decomposição: consiste em dividir e decompor cada dificuldade ou problema em quantas partes forem possíveis e necessárias a sua melhor adequação e solução, e resolvê‑las cada uma separadamente.

• Princípio da síntese ou da composição: consiste em conduzir ordenadamente nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de conhecer, para caminharmos gradualmente para os mais difíceis. • Princípio da enumeração ou da verificação: consiste em fazer, em tudo, recontagem, verificações e revisões tão gerais que se fique seguro de nada haver omitido ou deixado de lado.

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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

2.1.2 Influências institucionais

Figura 15 – Igreja Católica.

No decurso dos tempos, as normas administrativas e os princípios de organização pública foram se transferindo das instituições dos estados, como, por exemplo, Atenas e Roma, para as instituições da nascente Igreja Católica e as organizações militares.

Esta transferência se fez de modo lento, mas efetivo, talvez porque a unidade de propósitos e de objetivos – princípios fundamentais da organização eclesiástica e da organização militar – nem sempre era encontrada porque a unidade de propósitos e de objetivos – princípios fundamentais da organização eclesiástica e da organização militar – nem sempre era encontrada na ação política que se desenvolveu nos estados, geralmente movida por objetivos contraditórios de cada partido dirigente ou classe social dominante.

Aos poucos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado‑maior (assessoria) e sua coordenação funcional.

Hoje, a Igreja tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que a sua enorme organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça e um só executivo: o Papa. A autoridade do Papa lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior. A estrutura da organização eclesiástica passou a servir de modelo para muitas organizações que, ávidas de experiências bem‑sucedidas, passaram a incorporar uma infinidade de princípios e normas administrativas utilizadas na Igreja Católica.

Figura 16 – Organização militar.

Os fundamentos militares exerceram enorme influência no desenvolvimento das teorias da administração. Entre eles, podemos citar: a organização linear, originada na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval; o princípio da unidade de comando; a escala hierárquica; o princípio da centralização do comando; a descentralização da execução; a evolução do princípio de assessoria e a formação de um estado‑maior na Prússia, com Frederico II; e o princípio de direção: “Todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer”, que foram os principais legados das organizações militares.

No início do século XIX, Carl von Clausewitz (1780‑1831), general prussiano, escreveu o Tratado sobre a guerra e os princípios de guerra , sugerindo como administrar os exércitos em guerra. Foi o grande inspirador de muitos teóricos da administração na organização e na estratégia militares para adaptá‑la à organização e a estratégias industriais. Considerava a disciplina como um requisito básico e que toda organização requer cuidadoso planejamento, no qual as decisões devem ser científicas, e não simplesmente intuitivas. Afirmava, também, que as decisões devem se basear na probabilidade, e não apenas na necessidade lógica, e que o administrador deve aceitar a incerteza e planejar como minimizá‑la.

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Unidade I

2.1.3 Influências da Revolução Industrial

É possível buscar exemplos de práticas de administração em 3000 a.C., como na construção das pirâmides do Egito, que envolveu um enorme esforço de coordenação. Mas as teorias e práticas gerenciais de hoje começaram a surgir apenas a partir da Revolução Industrial, no século XVIII. E, para entendermos sua concepção e evolução, uma imagem deve vir à mente: a máquina. James Watt (1736‑1819) inventa

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