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Fundamentos Da Economia

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Por:   •  6/6/2013  •  2.292 Palavras (10 Páginas)  •  751 Visualizações

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Economia é a ciência que, estuda como o indivíduo e a sociedade, decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços a fim de satisfazer as necessidades humanas.

A base e o objetivo do estudo escolha, escassez, necessidades, recursos, produção e distribuição.

Os recursos produtivos ou fatores de produção são limitados, as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Isso causa problema de escassez.

Os problemas econômicos fundamentais:

O que e quando produzir – escassez de recursos de produção.

Como produzir – a sociedade terá de escolher quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente.

Para quem produzir – a sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção.

Sistemas econômicos – é a forma política, social e econômica pela qual a sociedade está organizada. Os elementos básicos são:

Estoque de recursos produtivos ou fatores de produção

Complexo de unidades de produção

Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais

Sistema capitalista ou economia de mercado

Sistema socialista ou economia centralizada ou ainda economia planificada.

Curva de possibilidades de produção ou curva de transformação

A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em dado momento de tempo.

Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, quando todos os recursos disponíveis estão empregados não há capacidade ociosa.

O deslocamento da CPP para a direita indica que o país está crescendo.

Custo de oportunidade – vantagem, o que leva a abrir mão de um bem em função do outro.

Se espera que os custos de oportunidade sejam crescentes, uma vez que, quando aumentamos a produção de determinado bem, ou fatores de produção transferidos dos outros produtos, se tornam cada vez menos aptos para a nova finalidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais difícil e onerosa, e o grau de sacrifício vai aumentando. Isto é, os fatores de produção são especializados em determinadas linhas de produção, e não são completamente adaptáveis a outros usos.

Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários.

Os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas (unidades produtoras). As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às unidades de produção (empresas) no mercado dos fatores de produção. Assim, no mercado de bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties, dentre outros.

Economia e história

A pesquisa histórica é extremamente útil e necessária para a Economia, pois facilita a compreensão do presente e ajuda nas previsões. Os fatos econômicos afetam o desenrolar da história. Alguns importantes períodos históricos são associados a fatores econômicos.

Economia e Geografia

A geografia não é simples registro de acidentes geográficos e climáticos. Ela nos permite avaliar fatores muito úteis à análise econômica, como as condições geoeconômicas dos mercados, a concentração espacial dos fatores produtivos, a localização de empresas e a composição setorial da atividade econômica. Áreas relacionadas: economia regional e urbana, as teorias de localização industrial e a demografia econômica.

Economia, moral, justiça e filosofia – no séc. XVIII, a atividade econômica era vista como parte integrante da filosofia, moral e ética.

Divisão do estudo econômico – A análise econômica.

Microeconomia ou teoria de formação de preços – examina a formação de preços em mercados específicos.

Macroeconomia – estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais.

Economia internacional – Analisa as relações econômicas entre residentes e não residentes do país.

Desenvolvimento econômico – preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo.

Questões:

1- Por que os problemas econômicos fundamentais( o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?

R: Originam-se pelas necessidades ilimitadas dos homens que se contrapõe a recursos limitados.

5 - Conceitue: bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção.

R: Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens, contribuem na melhoria da produtividade da mão de obra.

Bens de consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas podendo ser duráveis e não duráveis.

Bens intermediários: são transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo.

6 - O que vem a ser argumentos positivos e normativos? Explique.

R:Positivo não envolvem juízo de valor. Ex: Se a gasolina aumentar, então a quantidade que as pessoas irão comprar de gasolina cairá.

Normativo: Análise que contem explícita ou implicitamente, um juízo de valor. Ex: O preço da gasolina não deve subir.

Precursores da teoria econômica

Antiguidade

Na Grécia antiga, as primeiras referências conhecidas à economia aparecem no trabalho de Aristóteles, quem cunhou o termo economia em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Algumas também de Platão e Xenofonte.

Mercantilismo

Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Com isso, a política mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e mantem a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.

Fisiocracia

Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis, desejadas pela providência Divina para a felicidade dos homens. O maior trabalho foi do Dr. François Quesnay, Tableau Économique, que foi aperfeiçoado e transformou-se no sistema de circulação monetária imput-output criado no séc. XX (1940) pelo economista Russo, naturalizado norte – americano, Wassily Leontief, da Universidade de Harvard. A fisiocracia surgiu com a reação do mercantilismo.

Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza (fisiocracia significa “regras da natureza) em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Os organicistas(fisiocratas) associaram conceitos da medicina à economia (aliás, Quesnay era médico): circulação, fluxos, órgãos e funções.

Os Clássicos

Adam Smith – científico sistematizado, com um corpo teórico próprio, Smith já era um renomado professor quando publicou sua obra A riqueza das Nações, em 1776. O livro é um tratado muito abrangente sobre questões econômicas que vão desde as leis do mercado e aspectos monetários até a distribuição do rendimento da terra, concluindo com um conjunto de recomendações políticas. Smith entendia que a atuação da livre concorrência , sem qualquer interferência, levaria a sociedade ao crescimento econômico, como que guiada por uma “mão invisível.” Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez-faire. Considerava-se que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano (a chamada teoria do valor-trabalho) e que um dos fatores decisivos para aumentar a produção é a divisão do trabalho, isto é, os trabalhadores deveriam especializar-se em algumas tarefas. A ideia de Smith era clara. A produtividade decorre da divisão de trabalho, e essa, por sua vez, decorre da tendência inata da troca, que, finalmente, é estimulada pela ampliação dos mercados. Apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques e à criação e à manutenção de obras e instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado e, consequentemente, na prática econômica.

David Ricardo – Partindo da idéia de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial analítico, chamada teoria das vantagens comparativas. O comércio entre os países dependeria das dotações relativas de fatores de produção. Ricardo, a partir de algumas generalizações e usando poucas variáveis estratégicas, produziu vários dos mais expressivos modelos de toda a história da ciência econômica, desses derivando importantes implicações políticas. A corrente neoclássica, por suas abstrações simplificadoras, e a corrente marxista, pela ênfase dada à questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição da renda da terra.

Mill – O sintetizador do pensamento clássico. Elementos institucionais e ao definir melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.

Say – A chamada lei de Say: a oferta cria sua própria procura.

Malthus – O primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. Apoio à teoria dos salários de subsistência. A capacidade de crescimento da população é dada pelo instinto de reprodução, mas encontra um conjunto de obstáculos que a limitam: a miséria, o vício e a contenção moral, que atuam sobre a mortalidade e a natalidade.

Marchall – O comportamento do consumidor é analisado em profundidade. O desejo do consumidor de maximizar sua utilidade (satisfação no consumo) e o do produtor de maximizar seu lucro são base para a elaboração de um sofisticado aparato teórico. Com o estudo de funções ou curvas de utilidade (que pretendem medir o grau de satisfação do consumidor) e de produção, considerando restrições de fatores e restrições orçamentárias, é possível deduzir o equilíbrio de mercado. A análise marginalista é muito rica e variada.

Keynesiana – Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda.

Para entender o impacto da obra de Keynes, é necessário considerar sua época. Na década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão. Devido à quebra da Bolsa de Valores de Nova York que teve início em 1925 e foi até 1929 (Crack). A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão. O nível de produção nacional de uma economia, determinado, por sua vez, pela demanda agregada ou efetiva.

Os monetaristas estão associados à Universidade de Chicago e tem como economista de maior destaque Milton Friendman.

Os fiscalistas ou Keyneisiano tem expoentes como James Tobin (1918-2002), da Universidade de Yale, e Paul Anthony Samuelson, de Harvard e MIT.

O período recente

A partir dos anos 1970, após as duas crises do petróleo, três características marcam esse período. 1º, existe uma consciência maior das limitações e possibilidades das aplicações da teoria, 2º diz respeito ao avanço no conteúdo empírico da economia e 3º, observamos uma consolidação das contribuições dos períodos anteriores. O desenvolvimento da informática permitiu um processamento de informações em volume e precisão sem precedentes. A teoria econômica passou a ter um conteúdo empírico que, lhe conferiu maior aplicação prática. Por um lado isso permite um aprimoramento constante de teoria existente, por outro, abre novas frentes teóricas importantes.

Atualmente, a análise econômica engloba quase todos os aspectos da vida humana, e o impacto desses estudos na melhoria do padrão de vida e do bem estar da sociedade é considerável. O controle e o planejamento macroeconômico permitem antecipar muitos problemas e evitar algumas flutuações desnecessárias na economia. A teoria econômica caminha em muitas direções. Um exemplo disso é a área de finanças empresariais. Até alguns anos atrás, a teoria de finanças era basicamente descritivas, com baixo conteúdo empírico. A incorporação de algumas técnicas econométricas, conceitos de equilíbrio de mercado e hipóteses sobre o comportamento dos agentes econômicos acabou por revolucioná-la. Essa revolução se fez sentir também nos mercados financeiros, com o desenvolvimento dos chamados mercados futuros e de derivados.

Abordagens alternativas

Os marxistas têm como pilar do seu trabalho a obra O Capital. Para Max, o capital aparece como como a burguesia, considerada uma classe social que se desenvolve após o desaparecimento do sistema feudal e que se apropria dos meios de produção. O conceito do mais – valia utilizado por Max refere-se à diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem em dado período de tempo e o valor da força de trabalho vendida aos empregadores capitalistas, que a contratam. A partir de 1969 foi instituído o Prêmio Nobel de Economia.

Questões:

1.Em que consiste a riqueza para os mercantilistas e para os fisiocratas?

R: Para os fisiocratas, consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração.

Para os mercantilistas significava ter poder.

2.Quem foi o mais destacados dos economistas clássicos? Quais suas principais ideias?

R: Adam Smith. Principais Idéias: Trabalho humano como principal causa da riqueza das nações, livre iniciativa do mercado (laissez faire), especialização do trabalho como instrumento de aumento da produtividade, Teoria do bem estar econômico, segundo a qual o mercado operando livremente sem a intervenção do estado, se ajustaria automaticamente como que conduzido por uma "Mão Invisível", na obtenção do máximo bem estar econômico.

3.O que diz a teoria das vantagens comparativas? Quem foi seu autor?

R: Davis Ricardo. Um país tem vantagens comparativas na produção de um bem se o custo de oportunidade da produção do bem em termos de outros é mais baixos que em outros países"

4.Qual a principal diferença entre a lei de Say e o princípio Keynesiano da demanda efetiva?

R:A Lei de Say estabelece que "quando um produtor vende seu produto, o dinheiro que obtém com essa venda está sendo gasto com a mesma vontade da venda de seu produto " - sinteticamente: "a oferta de um produto sempre gera demanda por outros produtos".

Idéia fundamental do princípio Keynesiano: para o estado aumentar a demanda efectiva, ele deve gastar mais do que arrecada, porque a arrecadação de impostos reduz a demanda efectiva, enquanto que os gastos aumentam a demanda efectiva

5.Explique sucintamente as principais diferenças entre monetaristas, fiscalistas, pós-keynesianos, marxistas e institucionalistas.

R:Monetaristas:defendiam o controle da moeda e baixo grau de intervenção do Estado.

Fiscalistas: políticas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado.

Pós-keynesianos: Como Keynes, enfatizam o papel da especulação financeira e da intervenção do Estado na economia.

Marxistas: O capital e as propriedades geram a mais-valia de forma que independe do Estado.

Institucionalistas: As Instituições moldam as ações dos indivíduos, e isto considera o caráter social da economia.

O Direito e a teoria dos mercados: defesa do consumidor e da concorrência

Quando se estuda a teoria dos mercados, que é parte da microeconomia, dois enfoques são encontrados: de um lado, no econômico, analisa-se o comportamento dos produtores e dos consumidores quando as suas decisões de produzir e consumir; de outro, no jurídico, o foco reside nos agentes das relações de consumo. A visão econômica ressalta o papel do administrador na

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