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Fundamentos Da Educação

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Por:   •  18/10/2014  •  1.311 Palavras (6 Páginas)  •  277 Visualizações

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“O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”. (FREIRE,1996:96)

Uma reflexão necessária e de certa forma ousada, visto que hoje enfrentamos

inúmeras dificuldades no sistema educacional brasileiro. A escola deve ser um lugar de trabalho, de ensino, de aprendizagem. Junto com seus professores deve trazer mudanças desejáveis para uma sociedade justa e igualitária. A escola deve ter clareza de sua proposta pedagógica,seu sistema de avaliação no processo de ensino e aprendizagem,com compromisso,capacidade de agir e refletir sobre a realidade. O professor deve guiar seu modo de educar pautado na relação de respeito e afetividade para com seus alunos. É através da afetividade e da boa relação que o professor poderá criar a autoridade sobre sua turma e alunos. Freire crê que o diálogo é a melhor forma de se resolver qualquer problema e situação junto aos alunos. É com o diálogo que esse sentimento de respeito e autoridade se faz possível no ambiente escolar. O aluno deve ouvir o educador e dizer o que pensa,o que tem vontade de estudar,deve ter liberdade de escolha. A educação é uma troca e tem que agradar todos os lados, o aluno tem que gostar de aprender e não ver a escola,o educador como uma obrigação. A escola deve deixar o aluno livre para dizer o que pensa,deixa-lo dizer o que sente vontade de estudar e tentar prestar mais atenção nas habilidades que cada aluno tem e explorar essa habilidade ao máximo e não deixar que ela se perca no meio de tanta burocracia na hora de ensinar. Assim esses educandos irão se tornar educadores que ensinarão da mesma forma com que aprenderam e farão da escola um lugar melhor. Assim a educação vai melhorar e a escola se tornar um lugar prazeroso para os alunos.

Na concepção bancária os educadores acham que o educando é um ser vazio onde eles podem depositar tudo que sabem sem se importar com o aprendizado que o aluno traz de sua vida fora da sala de aula.

Nos dias de hoje vemos que isso não mudou muito,ainda é forte essa ideia de que o educador é o que sabe e os educandos,os que não sabem;o educador é o que pensa e os educandos os pensados;o educador escolhe o conteúdo programático e os educandos jamais são ouvidos nessa escolha e se acomodam a ela;o educador é o sujeito do processo,enquanto os educandos são meros objetos. A concepção bancária tem por finalidade manter a divisão entre os que sabem e os que não sabem.

Os estudantes ainda sofrem nos dias de hoje com essa educação elitizada,que só se preocupa em ensinar os dígrafos,hiatos sem se preocupar em formar cidadãos preparados para a vida como ela é,capaz de se manifestar perante a sociedade,de discutir suas ideias sem se sentir oprimido.

Essa forma de educar ainda existe,mais esta mudando aos poucos. Muitas escolas e educadores hoje em dia buscam fazer das suas escolas e salas de aula uma troca de saberes entre o educador e o educando. O educador esta mais aberto ao diálogo com os alunos e os respeitando mais,dando mais importância ao que falam e suas opiniões. A escola esta deixando de ser uma obrigação e se tornando um lugar onde os alunos sentem prazer em estar e aprender. Esse modo de educar que encontramos em muitas escolas ainda hoje baseado no que Paulo Freire chama de educação bancária,ainda trata o aluno como um ser vazio,depósito de todo ensinamento que o educador puder depositar. Muitos alunos ainda estão largando a escola e se tornando até marginais por acharem que a escola é um lugar chato. Que não lhes ensina o que realmente querem aprender. A escola não procura se informar da vida do aluno,o que ele faz,o que ele sabe,não foca nas habilidades que ele tem. Passa todo conteúdo programático sem se importar com mais nada.

Como  futuras educadoras o texto nos fez  perceber que é muito importante não adotar uma postura centralizadora no processo educacional, pois propõe que o educador se transforme também em educando de seu educando. Ambos aprendem e ambos ensinam. É claro que o professor assume a liderança no processo, porém sem autoritarismo. A valorização da cultura local e da bagagem que o aluno possui é um dos alicerces do pensamento de Freire e é algo que não pode ser desprezado por educadores de qualquer seguimento. Ele reescreve o ato educativo como troca de experiências entre professores e alunos. Trata-se de autoridade conquistada na partilha de idéias e não de autoritarismo. O texto esclarece que é muito importante para o educador saber quais os costumes, qual a sua visão de mundo bem como o que os alunos pensam da disciplina em questão, o que sabem sobre ela, que pontos já conhecem e como podem relacionar o conhecimento a ser aprendido com o seu cotidiano. O interessante no método de Paulo Freire é que ao dar voz e vez às culturas

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