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Fundamentos Filosoficos

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Por:   •  20/10/2013  •  2.359 Palavras (10 Páginas)  •  253 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PEDAGOGIA

ANA PAULA PEREIRA DE CAMARGO OLIVEIRA RA 373051

DANILA LUCIANA NOGUEIRA FISCHER RA 373176

JUCÉLI PANOSSO ORPINELLI RA 373427

LUCIANA CURTULO BELLON BERNARDO RA 373514

SELMA BREDA RA 373701

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

PROF. DR. POTIGUARA ACÁCIO PEREIRA

REFLEXÕES SOBRE FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS QUE PERMEIAM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

ARARAS – SÃO PAULO

2012

Sumário

1. INTRODUÇÃO 3

2. ELABORAÇÃO DO TEXTO 4

2.1 Dificuldades de implantação da Filosofia no Currículo Escolar 4

2.2 Educação no século XXI – Desigualdades de uma Sociedade 5

2.3 Conceito de Indústria Cultural e suas Consequencias na Educação 6

2.4 Visão de Bourdieu sobre a Escola e a desigualdade do Sistema Educacional 7

3. CONCLUSÃO 9

4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 10

1. INTRODUÇÃO

A filosofia pode ser uma forma de sensibilidade diferenciada. Logo em seu surgimento, a filosofia não aparecia como uma forma de saber, mas como uma relação afetiva e sensível do saber. Antigamente o saber era apreendido como uma plenitude, e a ignorância como carência e falta. No mundo atual, esse panorama sofre uma inversão, o saber é uma falta, assim, somente aquele que ignora busca a sabedoria, ou seja, o que mais ignora é o que mais sabe. O que nos diferencia um dos outros, não é nem a ignorância nem a sabedoria. Mas, o nosso olhar diante da ignorância e da sabedoria. Ou nós percebemos ou não. Ou acolhemos ou a espantamos. Para um filósofo, educar é muito mais do que transmitir conhecimentos, mas passar para o outro sensibilidade, levá-lo a um certo modo de olhar. Não há o que ensinar, a não ser que cada um deve cuidar de si próprio. Deve ser transmitido não um saber, mas uma inquietude acerca de si. Por isto podemos dizer que uma vida sem filosofia e sem sabedoria, não tem sentido e não merece ser verdadeiramente vivida.

2. ELABORAÇÃO DO TEXTO

2.1 Dificuldades de implantação da Filosofia no Currículo Escolar

Analisando a filosofia como uma via indireta de acesso a riqueza material, teremos um estudo mais proveitoso onde poderemos compreender o motivo pelo qual não será preciso esclarecer a questão de ter ou não valor prático. A filosofia merece ser valorizada por si própria, e não por seus efeitos indiretos. A melhor maneira de assegurarmos esses bons efeitos é nos dedicarmos à filosofia pela filosofia. Para encontrar a verdade, precisamos buscá-la, e o fato de a encontrarmos se revelará muito útil do ponto de vista prático. Sendo assim, uma preocupação prematura com seus efeitos, só dificultará nossa busca do que é de fato verdadeiro. Muito menos podemos fazer desses efeitos práticos o critério de sua verdade. As crenças são úteis porque são verdadeiras, e não verdadeiras porque são úteis. A filosofia é geralmente dividida em áreas de investigação específica. Em cada área, a pesquisa filosófica dedica-se à elucidação de problemas próprios, embora sejam muito comuns as interconexões. As áreas tradicionais da filosofia são as seguintes: - Metafísica: ocupa-se da elaboração de teorias sobre a realidade e sobre natureza fundamental de todas as coisas. O objetivo da metafísica é fornecer uma visão abrangente do mundo – uma visão sinóptica que reúna em si os diversos aspectos da realidade. Uma das subáreas da metafísica é a ontologia (literalmente, a ciência do "ser"), cujo tema principal é a elaboração de escalas de realidade. Nesse sentido, a ontologia buscaria identificar as entidades básicas ou elementares da realidade e mostrar como essas se relacionam com os demais objetos ou indivíduos - de existência dependente ou derivada. - Epistemologia ou teoria do conhecimento: é a área da filosofia que estuda a natureza do conhecimento, sua origem e seus limites. Dessa forma, entre as questões típicas da epistemologia estão: “O que diferencia o conhecimento de outras formas de crença?”, “O que podemos conhecer?”, “Como chegamos a ter conhecimento de algo?”. - Lógica: é a área que trata das estruturas formais do raciocínio perfeito – ou seja, daqueles raciocínios cuja conclusão preserva a verdade das premissas. Na lógica são estudados, portanto, os métodos e princípios que permitem distinguir os raciocínios corretos dos raciocínios incorretos. - Ética ou filosofia moral: é a área da filosofia que trata das distinções entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Procura identificar os meios mais adequados para aprimorar a vida moral e para alcançar uma vida moralmente boa. Também no campo da ética dão-se as discussões a respeito dos princípios e das regras morais que norteiam a vida em sociedade, e sobre quais seriam as justificativas racionais para adotar essas regras e princípios. - Filosofia política: é o ramo da filosofia que investiga os fundamentos da organização sociopolítica e do Estado. São tradicionais nessa área, as hipóteses sobre o contrato original que teria dado início à vida em sociedade, instituído o governo, os deveres e os direitos dos cidadãos. Muitas dessas situações hipotéticas são elaboradas no intuito de recomendar mudanças ou reformas políticas aptas a aproximar as sociedades concretas de um determinado ideal político. – Estética ou filosofia da arte: entre as investigações dessa área, encontram-se aquelas sobre a natureza da arte e da experiência estética, sobre como a experiência estética se diferencia de outras formas de experiência, e sobre o próprio conceito de belo.

2.2

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