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Fundamentos Filosoficos.

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Por:   •  30/10/2013  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  244 Visualizações

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Relatório

Fundamentos filosóficos que permeiam a educação brasileira.

O ensino da filosofia é muitas vezes de má qualidade, devido a uma incompreensão da natureza da própria Filosofia e do conhecimento em geral. A Filosofia difere apenas em grau, e não em espécie, de outros tipos de conhecimento, e retira daí consequências para o seu ensino. Ensinar filosofia é ensinar a pensar criticamente sobre os problemas, as teorias e os argumentos da filosofia. Para isso, o estudante tem de ter instrumentos críticos e informação adequada. Só assim poderá participar de igual para igual no debate de ideias filosóficas. Apesar de essas ideias serem praticamente senso comum nas melhores universidades onde se ensina Filosofia, elas constituem algo que ainda está longe de ser uma realidade no ensino português da filosofia.

A filosofia não tem um corpo imenso de conhecimentos que tenhamos de adquirir. Isso desorienta o estudante e o professor, porque não encontram na filosofia o tipo de conteúdo que se encontram na história, na física ou na matemática.

Mas se não se sabe praticamente nada na filosofia, como podemos andar a estudar filosofia durante anos na escola e na faculdade? Podemos fazer isso porque o tipo de estudo que se faz em filosofia se o fizermos bem, é como o estudo que faz um historiador quando explora as fronteiras do conhecimento: descobre problemas, procura resolve-los, discuti a sua solução com os seus colegas, e os seus colegas descordam deles, e avançam outras soluções, apoiadas noutros argumentos, chamando atenção para diferentes provas históricas ou para diferentes maneiras de interpretar essas provas.

Não admira que a natureza da filosofia provoque tanta perplexidade e desorientação dos estudantes e professores. A tentação do Ministério é transformar a filosofia numa espécie de sociologia e psicologia baratas. Outra tentação é transformar a filosofia em história da filosofia: em vez de discutirmos os grandes problemas filosóficos, fazemos a história desse discussão e matemo-nos delicadamente afastados da discussão. É claro que isso é altamente frustrante para o estudante mais inteligente e talentoso que, precisamente, está muito interessado em pensar e discutir ideias sobre vários problemas filosóficos que os preocupam.

Quando o ensino da filosofia é de qualidade, como raramente é, o estudante sai da disciplina sabendo pensar com mais clareza, sabendo traçar distinções, sabendo detectar e evitar erros de raciocínio, sabendo avaliar opiniões opostas e a tomar decisões informadas e refletidas. Como é evidente, isso é de importância fundamental para a vida pública e cultural de qualquer sociedade. O estudo da filosofia começa pela compreensão gradual de um determinado problema ou conjuntos de problemas filosóficos.

No mau ensino da filosofia, o estudante nunca se sente envolvido nas coisas que atira para os testes e para os trabalhos finais. As ideias e os problemas, seja em filosofia ou qualquer outra matéria, são coisas vivas, não são curiosidades mortas. Um ser humano é, sem dúvida, mas do que isso. O ensino de qualidade também, é o que nos faz humano, seres inteligentes, curiosos, perplexos com o universo e com nós mesmo.

Sempre que se fala no Enem, lembra-se de oportunidades em universidades federais e instituições privadas. Claro que alunos de escolas particulares estão melhores qualificados do que alunos de escolas públicas.

O governo criou as chamadas cotas para pessoas auto declarantes brancos, índios, negros, pardos e etc. Com isso estudantes de escolas públicas tiveram mais oportunidades e também dependendo de sua renda mensal. A educação tem que estar voltada a inclusão e não a exclusão de pessoas, a educação tem que ser para todos e de forma igualitária, tem que ir além do capital, formando pessoas para transformar a educação em um novo processo de ensino.

A Educação no Brasil tem sido alvo de muitos estudos e pesquisas no sentido de não só descobrir seus problemas, mas, também, contribuir para a solução dos mesmos.

É, portanto, no campo das relações e transformações sociais, apontado pela autora, que caminharemos no desafio de descobrir o que acontece na escola, que permite ao nosso aluno este exercício de se educar.

A indústria cultural abusa da consideração com relação às massas para reiterar, firmar e interconectar pelas redes das novas tecnologias de informação e reforçar a mentalidade destes. A indústria cultural induz muito o jovem a adquirir as novas tecnologias, e, isso nem sempre pode ser para o uso de todos pois, nem todos podem se beneficiar desses novos aparelhos que vivem mudando e evoluindo a cada dia. Os alunos não se sentem motivados para aprender, alguns querem apenas conversar com os colegas, outros escutam música, além de apresentar comportamentos agressivos e, muitas vezes, violentos em relação aos professores. A Indústria Cultural tem grande influência na determinação dos gostos musicais desses adolescentes na atualidade, considerando que eles são um dos principais alvos do processo de industrialização da cultura. Os resultados esclarecem que a Indústria Cultural tem invadido grandemente o espaço escolar, moldando muitas vezes as subjetividades para que elas atendam as prescrições do mercado. A escola, portanto, se encontra diante de uma grande problemática: reavaliar sua postura pedagógica perante a voracidade dos meios de comunicação de massa, que tem por pretensão desqualificar a individualidade e tornar os desejos iguais, os gostos iguais; enfim, fazer de todos os sujeitos meros refratários vazios a espera de serem preenchidos pelos ditames da indústria fonográfica.

Em outras palavras, o meio escolar assiste

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