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Fundamentos Sociológicos Da Educação

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Por:   •  26/3/2014  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  211 Visualizações

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Significados de sociologia

A Sociologia da Educação tem a oportunizar os seus pesquisadores e estudiosos compreender que a educação se dá no contexto de uma sociedade que, por sua vez é também resultante da educação, também oportuniza compreender e caracterizar a inter-relação ser humano/sociedade/educação á luz de diferentes teorias sociológicas.

Émilie Durkein foi um dos primeiros sociólogos que trabalhou com a questão da educação uma delas foi o fato dele ter produzido os primeiros trabalhos da pesquisa na sociologia, ele não ficou só na teoria, mas mostrou como metologicamente se pode produz ciência a partir da análise da sociedade como um todo.

Já Karl Mark contribui para o desenvolvimento da sociologia e das teorias sociológicas que vê á sociedade como um todo composto de várias partes, como a economia, a política, as ideias e a cultura.

SOCIOLOGIA

A Sociologia da Educação é a vertente da sociologia que estuda a realidade socioeducacional e os processos educacionais de socialização. Tem como fundadores Émille Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Durkheim é o primeiro a ter uma Sociologia da Educação sistematizada em obras como Educação e Sociologia, A Evolução Pedagógica na França e Educação Moral.

Analisar a construção do conhecimento como processo articulado ao contexto social não se caracterizam como um empreendimento novo. No início do século XX vários estudiosos de diferentes países interessavam- se por essa discussão.

Na França, Auguste Comte propunha uma história social do conhecimento;

Durkheim e seus seguidores, principalmente Marcel Mauss, estudavam a origem social de categorias fundamentais ou “representações coletivas”; do mesmo modo, historiadores como Marc Bloch e Lucien Febvre produziram reflexões importantes sobre as “mentalidades coletivas”.

Nos Estados Unidos, Veblen também estava interessado na sociologia do conhecimento relacionando o conhecimento com os grupos sociais e instituições específicas, afirmando que dentro de determinados grupos sociais o conhecimento é considerado verdade universal, embora qualquer um possa reconhecer que ele tem seu caráter, alcance e método relacionado aos hábitos de vida do grupo.

Outro país que se destaca nesse tipo de reflexão é a Alemanha através de seus intelectuais que revelavam um grande interesse pela sociologia do conhecimento, ora seguindo as ideias de Karl Marx, ora afastando-se delas. Nessa discussão, a sobras de Weber, Max Scheler e Karl Mannheim se destacam. Argumentava-se que as ideias são socialmente situadas e formadas por visões do mundo ou ‘estilos de pensamento’. Esses estilos de pensamento eram associados a períodos, a nações e, para Mannheim, a gerações e classes sociais. Foi esse grupo de intelectuais que batizou as reflexões em que investiam como “sociologia expressão que causava impacto negativo, por representar um questionamento da verdade científica ao propor a sua relativização”. Após longo período de descaso com a temática da sociologia do conhecimento, aparecendo apenas um ou outro trabalho produzido esporadicamente, esta ganha nova força a partir da década de 1960 com os estudos de Lévi-Strauss, na antropologia,de Thomas Kuhn, na história da ciência, e de Michel Foucault, na filosofia.

Entre os sociólogos da atualidade, como Norbert Elias, Jurgen Habermas e,principalmente Pierre Bourdieu, o tema do conhecimento configurou-se como objeto de estudo com atenção especial. No entanto, há que se destacar que a continuidade e retomada, agora com maior ênfase, do debate sobre conhecimento e interesse permanente, apresentando porém diferenças relevantes das perspectivas anteriores caracterizando-se essas diferenças em função de três aspectos principais:

1) a discussão sobre o conhecimento deixou de enfatizar a aquisição e transmissão para centrar-se no processo de sua ‘construção’ e ‘produção’, discussão que se articula com uma posição pós-estruturalista ou pós-moderna na sociologia e em outras disciplinas;

2) o foco da discussão se centra nos aspectos micro-sociais,na vida intelectual cotidiana dos pequenos grupos entendidos como espaço sem que se dá o processo real de construção e difusão dos saberes;

3) ligada a essa perspectiva enfatiza-se a vinculação do processo de construção do conhecimento com o gênero e os espaços geográficos, em detrimento das vinculações de classes sociais que predominavam nos estudos anteriores.Uma análise social do conhecimento, por sua vez, precisa de ser vista também apartir de suas vinculações sociais. Portanto, as tendências e perspectivas indicadas acima estão diretamente relacionadas com as novas configurações sociais mundiais em que a relação entre indivíduo e sociedade, agente e estrutura, passa a ser revista em função das novas relações entre o local e o global, marcadas por novas formas de comunicação e interação social, entre outros aspectos. “É nessa direcção que procedemos à análise a seguir, compreendendo-a como situada a partir de referências construídas e legitimadas socialmente do conhecimento”.

KARL MARK

É reconhecido como um dos maiores filósofo de todos os tempos, tem através de seu pensamento grande influencia em diversas áreas, é sabida sua importância até hoje para a ciência como filosofia, sociologia, história geografia, direito e muitas outras.

Sua obra, embora muito vasta, receberá pouquíssima atenção durante toda sua vida. Mesmo a própria Alemanha pareceu ignorar sua obra e suas teorias por longo tempo, até que no ano de 1879 um estudioso em economia política teceu comentários acerca do trabalho de Marx em sua obra, e a partir de então esses escritos passaram a receber gradativamente mais atenção e pouco a pouco foram tornando-se significativos e cada vez mais imprescindíveis para muitas ciências.

Sua teoria é essencialmente uma ferrenha crítica às sociedades capitalistas e seus moldes de organização e divisões sociais. O marxismo enquanto corrente de pensamento constituiu-se enquanto concepção materialista da historia, afastando-se de qualquer tipo de determinismo, e buscando compreender as coisas através de seus movimentos, através da dialética. Assim torna-se extremamente difícil, e porque não dizer impossível, compreender as teorias e os conceitos do marxismo sem que se leve em conta previamente o processo de seus movimentos, através da dialética. Assim torna-se extremamente difícil, e porque não dizer impossível,

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