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GESTÃO NEGOCIOS INTERNACIONAIS ATPS 5 SEMESTRE

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Por:   •  2/6/2014  •  9.266 Palavras (38 Páginas)  •  3.706 Visualizações

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GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Plano de Internacionalização de uma empresa exportadora de Software

MARCIO AUGUSTO DIAS SANTOS_ 376772

JUCICLEI RODRIGUES DE SOUSA_ 120975

Tucuruí, Maio de 2014

Gestão de Negócios Internacionais: Plano de Internacionalização de uma empresa exportadora de Software

Resumo

O presente trabalho aponta um plano de internacionalização de uma empresa brasileira de software e promover a sua entrada no mercado internacional. Desta forma foi construído um modelo de análise com alguns aspectos empresariais, estruturais e sistêmicos para aferir esse processo e analisar as condições que a empresa estudada possui para promover as suas exportações. O trabalho passa por um histórico do desenvolvimento da Indústria Brasileira de Software, bem como algumas das políticas públicas que incentivaram seu avanço. Também dão suporte teórico ao trabalho aspectos que tangem a competitividade e internacionalização. O trabalho não visa realizar uma discussão intensa para se entender todo o problema e sua complexidade, mas reunirá subsídios que apontam para as oportunidades e entraves no processo de promoção das exportações e inserção no mercado internacional pela Indústria Brasileira de Software, sob a ótica da perspectiva uma empresa exportadora de software.

Palavras-Chave: Internacionalização, Exportação, Indústria de Software.

Introdução

O processo de globalização, que não é algo novo, permitiu a ampliação do comércio internacional de tal forma que ajudou vários países a crescerem muito mais rapidamente que teriam crescido caso essa expansão não ocorresse ao longo do tempo. O comércio internacional ajuda o desenvolvimento econômico, principalmente devido ao impulsionamento propiciado pelas exportações, que se tornou peça-chave na política industrial da Ásia, por exemplo. A globalização também permitiu a redução do isolamento entre os países e permitiu acesso mais abrangente ao conhecimento (STIGLITZ, 2002). Essa abertura aumenta a competição entre as organizações. Para Ferraz e Coutinho (1995), a competitividade de uma nação é ograu pelo qual ela pode, sob condições livres e justas de mercado, produzir bens e serviços que se submetam satisfatoriamente ao teste dos mercados internacionais. Essa competitividade é construída a partir das empresas que mantém suas atividades no mercado interno e exportam a partir de suas fronteiras.

Para Stal (2005), a internacionalização de empresas, pela instalação de subsidiárias no exterior, por exemplo, pode ser uma alternativa para empresas nacionais que enfrentam a competição global, sobretudo em setores industriais produtores de bens diferenciados e de maior conteúdo tecnológico, estimulando as exportações de matérias primas e componentes, e vencendo barreiras tarifárias e não tarifárias (OLIVEIRA, MARTINELLI, 2003). Essas barreiras podem ser definidas conforme a seguir: a) tarifárias - incidem custos monetários, como cobrança de direitos aduaneiros que diretamente resultam no aumento dos preços repassados ao cliente, e b) não tarifárias - como cotas de importação, controles de preços, normas e especificações, controles cambiais, suspensões às exportações (RATTI, 2000). Ao abrir-se para o exterior, a empresa desenvolve nova cultura e aprimora seus métodos administrativos e organizacionais. Por outro lado, a diversificação de mercados, consequência inevitável do desenvolvimento do processo exportador, conduzirá ao aperfeiçoamento da estratégia mercadológica, à assimilação de novas técnicas de produção e comercialização e à utilização de planos de marketing mais sofisticados. Todos esses fatores contribuem para a maior competitividade da empresa, tanto no plano internacional quanto dentro de seu próprio mercado. (LOPEZ, 2004).

Para entender melhor o conceito de internacionalização, será explanado o Modelo de Uppsala. Contextualizando, em meados dos anos 70, um grupo de pesquisadores da Universidade de Uppsala (HÖRNELL ET AL 1973; JOHANSON & WIEDERHEIM-PAUL; JOHANSON & VAHLNE, 1977) dirigiu sua atenção para o estudo do processo de internacionalização de indústrias suecas manufatureiras e assim desenvolveu um modelo de como essas firmas planejavam e definiam as estratégias para escolherem os mercados-alvo e as formas de entrada no mercado internacional.

Dentre os segmentos industriais no Brasil, esse trabalho estudará a Indústria Brasileira de Software (IBS), que apresentou um crescimento constante em volume de exportações nos últimos anos, porém fica aquém dos países como EUA, Japão, Índia e Europa, apesar dos esforços que vem sendo feitos, como a criação do SOFTEX 2000 – programa destinado à promoção das exportações dos software desenvolvidos no Brasil, Lei de Inovação, Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE e de linhas de financiamento como Programa para o Desenvolvimento da Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da Informação - PROSOFT. Neste caso, será verificado em uma empresa exportadora de software. um estudo de caso específico. A política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do Ministério de Ciência e Tecnologia aponta pontos fortes da indústria de tecnologia como: flexibilidade, criatividade, sofisticação em serem mercados-alvo e experimentação no mercado de produtos, porém existem pontos fracos como: insuficiente apoio à exportação, limitada experiência internacional das empresas, problemas de acesso ao mercado público, insuficiência do mercado de capitais de risco, ausência de empresas - líderes, ausência de uma estratégia industrial focada e falta de uma imagem do software brasileiro reconhecida no mercado internacional.

Logo, existem outros fatores que impedem a inserção dos software brasileiros no mercado internacional, Duarte (1996), ao avaliar o Programa SOFTEX 2000, afirma que: Para se tornar um ator dominante no jogo global de software é necessário mais do que capacitação

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