Gasolina

Gasolina

A gasolina antigamente era obtida pela destilação do petróleo, após determinado tempo, outras técnicas foram surgindo, para uma tentativa de aumentar o rendimento desta extração. Uma delas é o craqueamento térmico, que se baseia na quebra de moléculas grandes em outras menores, referente à fração da gasolina. Logo após o craqueamento térmico foi substituído pelo craqueamento catalítico, método mais eficaz devido à seletividade dos catalisadores para certas reações químicas. Existem também outros métodos, tais como: polimerização, que consiste na conservação de olefinas gasosas, tais como propileno e butileno, em moléculas maiores, dentro da faixa da gasolina; hidrocraqueamento, é a quebra de moléculas grandes pela adição de oxigênio a altas pressões e a reforma catalítica que consiste no rearranjo da estrutura molecular dos hidrocarbonetos; isomerização consiste na conversão de hidrocarbonetos de cadeia normal em hidrocarbonetos de cadeia ramificada; a destilação evidencia-se entre os testes, no qual a gasolina obtém um conjunto de pontos de ebulição que correspondem a frações da mistura (LANZER, 2004, TAKESHITA,2006).

A gasolina surge de uma mistura de quatrocentos hidrocarbonetos líquidos inflamáveis e voláteis, abrangendo a faixa de 3 a 15 átomos de carbono por moléculas, a gasolina era um subproduto do refino de petróleo. Com a chegada dos motores de combustão, a gasolina foi logo eleita como melhor opção para combustível justamente pelas suas características de alta energia de combustão, alta volatilidade e resistência à compressão (LANZER, 2004, TAKESHITA,2006).

No Brasil, a Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP) é o órgão responsável pela fiscalização e avaliação da qualidade dos combustíveis produzidos e vendidos no país. Para este propósito, no segundo semestre de 1999, foi iniciado o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis Líquidos. Este programa visa avaliar permanentemente a qualidade dos combustíveis (gasolina, óleo diesel, biodiesel e álcool etílico) e dos lubrificantes comercializados no país, do produtor ao consumidor final, e mapear problemas de não-conformidades para direcionar as ações de fiscalização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, 2001).

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