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Gengivite E Periodontite

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Por:   •  22/11/2014  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  222 Visualizações

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O prognóstico da periodontite juvenil é menos favorável do que os demais tipos de doença periodontal. Os muitos fatores que entram na etiologia desta doença tornam extremamente difícil controlá-la, e ao mesmo tempo a correção dos distúrbios sistêmicos nem sempre resulta em resposta imediata na condição periodontal. Portanto, o prognóstico não é muito animador. Se as deficiências nutricionais foram corrigidas, o dente afetado pela periodontite juvenil pode ser reparado antes de ocorrer a formação de bolsa. Às vezes pode-se obter uma alteração favorável na condição sistêmica, resultando em reparação dessas áreas, os dentes tornam-se firmes em sua nova posição, não ocorrendo mais nenhuma progressão evidente da doença.dente durante alguns dias, mas se as forças não forem extremamente excessiva, o osso da crista alveolar acaba sendo reabsorvido, formam-se novas fibras periodontais, novo cemento e novo osso, depois de poucas semanas os tecidos voltam ao normal, com o espaço do ligamento periodontal mais largo, ou com o dente reorientado em nova posição.

Quando as forças excessivas ocorrem em direções diferentes e alternadas, como pode acontecer nos casos de interferência de cúspides, a destruição do osso de suporte pode ocorrer à volta de toda a periferia da raiz, resultando em alargamento do espaço periodontal. Isto, por sua vez, interferido na mastigação, favorece o acúmulo de resíduos sobre os dentes e predispõe ainda mais à doença periodontal.

Os resultados dos vários tipos de traumatismo sobre o periodonto foram estudados em animais de laboratório. Wentz e colaboradores, por exemplo, submeteram pré-molares de macacos rhesus a esforços oclusais excessivos, que tendiam a movimentar os dentes para o lado vestibular, quando a boca era fechada, e para o lado lingual, quando era aberta. Depois de três dias, os estudos histológicos mostraram necrose do ligamento periodontal por compressão e necrose, trombose dos vasos sanguíneos, e início de reabsorção óssea na margem alveolar vestibular e na área apical lingual (Figs. 15-41 e 15-42, A). Embora a duração da força excessiva fosse de apenas três dias, ambas as áreas mostraram reabsorção solapante do osso alveolar, enquanto que nos lados opostos da raiz havia evidência de neoformação óssea na superfície endosteal do osso alveolar. Não existia o quadro celular característico da inflamação. Depois de 14 dias, os pré-molares usados na experiência estavam bastante abalados. Os estudos histológicos mostraram necrose, reabsorção solapante do osso e da raiz adjacente, mais extensas, e neoformação óssea no lado oposto da raiz (Fig. 15-42,B). Depois de três e seis meses, os dentes envolvidos ainda estavam abalados, mas as alterações teciduais causadas pelo traumatismo não estavam mais presentes. O ligamento periodontal, entretanto, estava alongado e o espaço periodontal era muito mais largo (média de 0,65 mm, em comparação com 0,19 no controle). Na superfície periosteal vestibular do processo alveolar foi notada neoformação óssea. Em nenhum momento foi observada gengivite ou periodontite. Esta experiência mostra a lesão do periodonto que pode resultar dos esforços oclusais excessivos. Se a lesão não for suficiente para causa a esfoliação

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