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Gestão De Custos

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Por:   •  5/5/2014  •  1.795 Palavras (8 Páginas)  •  384 Visualizações

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METODOLOGIA DE APURAÇÃO DOS CUSTOS

Para Moura (2005), existem basicamente dois métodos de custeio: absorção e variável. Métodos de custeio é a forma como as empresas agregam ao preço de venda seus custos de fabricação. O principal objetivo é a separação de custos variáveis e custos fixos e definir qual seu peso dentro do preço de venda do produto.

Custeio por absorção: O Custeio por Absorção é também chamado de “custeio integral”, este é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.

Custeio por departamentalização: A departamentalização está entre os modelos que tenta reduzir as distorções e subjetividades geradas na apuração do custo de cada produto fabricado em determinado estabelecimento. Considerando a departamentalização, o custo de um determinado produto é equivalente ao somatório dos custos atribuídos a esse produto em cada um dos departamentos.

Custeio baseado em atividades (ABC): O Custeio Baseado em Atividades consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos da empresa, visando melhor gerenciar a lucratividade. É a metodologia que melhor permite uma efetiva mensuração dos custos e benefícios da implantação das estratégias ECR.

Masayuki Nakagawa (2001) define o ABC com o sendo um método de análise de custos que busca rastrear os gastos de uma empresa para analisar e monitorar as diversas rotas de consumo dos recursos diretamente identificáveis com suas atividades mais relevantes e destas para os produtos ou serviços.

Custeio direto: O custeio direto, ou custeio variável, é um tipo de custeio que consiste em considerar como custo de produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Esse método não considera todos os custos diretos, mas apenas os custos diretos de fabricação variáveis, considera também alguns custos indiretos.

FORMAS DE CUSTEAMENTO

As formas de custeamento são definidas conforme a alocação e identificação de custos aos bens produzidos e serviços prestados.

Custo real: o custo real nada mais é do que todos os custos incorridos do trabalho já realizado por recursos em suas tarefas, juntamente com todos os outros custos registrados associados com a tarefa, resumindo o custo real é o efetivo realmente gasto.

Custo padrão: Custo-padrão é o custo planejado para a produção de um bem. Funciona como uma forma de planejamento, dentro de condições previstas. Também serve como uma medida de eficiência do processo produtivo, já que, ao ser comparado com o custo real, identifica os pontos em que podem ocorrer ineficiências ou desvios de recursos. O custo padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

Custos orçados ou estimados: são os custos que deverão ocorrer, ou seja, é aquele que procura identificar os custos que deverão alcançar no futuro.

ANÁLISE CUSTO – VOLUME – LUCRO

A análise da Relação Custo – Volume – Lucro tem a finalidade de calcular o ponto de equilíbrio (equilíbrio representa a quantidade que a empresa deve vender para ter um lucro igual a zero), isto é, o ponto em que as receitas de vendas se igualam com a soma dos custos e despesas e o lucro é nulo.

Horngren et al (1999), cita que a Análise de Custo/Volume/Lucro é uma das mais básicas ferramentas de avaliação utilizadas pelos gerentes. Esta análise examina o comportamento das receitas e custos totais, dos resultados das operações decorrentes de mudanças ocorridas nos níveis de saídas (vendas), de preços de venda, custos variáveis por unidade ou custos fixos.

Margem de Contribuição: a margem de Contribuição é definida como a quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do gasto variável unitário, este composto por custo variável unitário e despesas variáveis. Tal quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas.

Ponto de equilíbrio Contábil: O ponto de equilíbrio equivale ao lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro, significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto.

Ponto de equilíbrio: (Custos fixos + despesas fixas)/margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio econômico: Ponto de equilíbrio econômico: Considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de equilíbrio.

Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de oportunidade)/margem de contribuição.

Ponto de equilíbrio financeiro: Não leva em conta a Depreciação, Amortização e Exaustão (que diminuem o lucro, mas não representam saída de caixa).

Ponto de Equilíbrio Financeiro: (Custos fixos e despesas fixos (-) depreciação, amortização e exaustão) / margem de contribuição unitária.

Ponto de equilíbrio meta: no ponto de equilíbrio meta adiciona-se um montante de lucro mínimo que a empresa julga obrigatório. Normalmente o valor adicionado é o custo do capital dos acionista, ou seja um retorno do capital aplicado (taxa de mercado).

Ponto de Equilibrio meta: CF totais + Montante de lucro desejado

Margem de contribuição unitária

Margem de segurança: refere-se à diferença entre a quantidade atual de venda e a quantidade de venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a quantidade de margem de segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá nem lucro nem prejuízo. Deve se calcular primeiro o ponto de equilíbrio em quantidades, depois a quantidade correspondente à margem de segurança operacional, e por último a margem de segurança operacional em valores.

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