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Gestão Do Tempo

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Por:   •  7/10/2013  •  2.409 Palavras (10 Páginas)  •  374 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Ao analisarmos a relação de diversas culturas mundiais com a variável tempo, percebemos uma sociedade ditada por ritmos cada vez mais intensos e períodos muito curtos. Podemos dizer que as pessoas estão mais aceleradas, que tudo é muito mais rápido e acessível, que as oportunidades são maiores e com muito menos restrições geográficas do que em passado recente. As decisões e os resultados precisam ser rápidos.

A globalização é caracterizada por um mundo em transformação, composto por mudanças rápidas e de várias naturezas, com novidades cotidianas, o que exige uma readequação e adaptação contínua do ser humano, principalmente dentro do mundo organizacional, exigindo cada vez mais das pessoas para dar conta da competitividade.

Daí a importância de revisitar a forma como vivenciamos e administramos as mudanças e diversidade de atividades em nosso dia a dia, o que requer uma melhor gestão do tempo. Se tudo muda, precisamos mudar a forma como nos posicionamos. Precisamos fazer diferente, já que a cada dia temos algo diferente para enfrentar.

Um dos maiores sugadores de nosso tempo é a falta de um planejamento adequado ao cenário no qual estamos inseridos. Desta forma, planejar as atividades profissionais e pessoais com o intuito de melhor aproveitar o tempo, garantindo a produtividade das atividades é extremamente importante.

Quem tem tempo não é quem não faz nada; é quem consegue administrar o tempo que tem de modo a poder fazer aquilo que quer. Ser produtivo é, em primeiro lugar, saber administrar o tempo, ter sentido de direção, saber aonde se vai.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1GESTÃO E GESTOR

Cabe à gestão a otimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.

Sendo o gestor alguém pertencente à organização e a quem compete a execução das tarefas confiadas à gestão, torna-se agora mais fácil encontrar um conceito que o identifique.

Segundo o conceito clássico, desenvolvido por Henri Fayol, o gestor é definido pelas suas funções no interior da organização: é a pessoa a quem compete a interpretação dos objetivos propostos pela organização e atuar, através do planeamento, da organização, da liderança ou direção e do controle, afim de atingir os referidos objetivos. Daqui se conclui que o gestor é alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que julga mais eficazes para atingir os objetivos propostos, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de comando (ou liderança) e de controle.

O gestor é um líder, é como um regente de uma Orquestra. Para Mintzberg (1992, 1996), temos que um administrador é uma pessoa que possui um conjunto de habilidades e competências, que servirão ao interesse da ação coletiva que este gerenciará.

Max De Pree, gestor da norte-americana Herman Miller Inc., faz uma abordagem da liderança, colocando a ênfase na liberdade dos subordinados e na serviciência dos líderes. Na verdade, este autor considera a liderança como a arte de “libertar as pessoas para fazerem o que se exige delas de maneira mais eficiente e humana possível”.

Um aspecto importante neste conceito é a palavra influência em lugar de imposição. Para um líder não é suficiente atingir os objetivos da organização; é necessário que as ações desenvolvidas pelos subordinados sejam executadas por sua livre vontade.

A medida de uma boa liderança encontra-se nos seus seguidores: quando estes atingem o seu potencial, alcançam os resultados pretendidos e estão motivados, é sinal de uma boa liderança.

2.2 GESTÃO DO TEMPO

“Se eu tivesse todo o tempo do mundo faria muito mais”. Comumente ouvimos essa afirmativa de pessoas mais velhas. Cabe-nos, então, pensar que tempo é esse que elas procuram para “fazer” mais?

Será que não fazemos demais? O problema é que fazemos muito com pouca qualidade do tempo.

Todos nós possuímos a mesma quantidade de tempo diária: 24 horas. Alguns usam estas horas de forma proveitosa e útil, enquanto outros têm dificuldades em coordenar este recurso tão limitado e precioso.

Administrar o tempo não é uma questão de ficar contando os minutos dedicados a cada atividade; é uma questão de saber definir prioridades. Provavelmente, numa sociedade complexa como a nossa, nunca vamos ter tempo para fazer tudo de que precisamos ou que desejamos fazer.

Para aproveitar bem o dia, tanto no aspecto pessoal quanto profissional, são necessárias duas ações principais: planejar e se organizar.

Um dos maiores sugadores de nosso tempo é a falta de um planejamento adequado ao cenário no qual estamos inseridos. Saber planejar é competência essencial para o profissional do século XXI.

Uma gestão do tempo adequada requer mudança de hábitos e atitudes, ou seja, fazer de forma diferente. Por isso a importância de uma revisão contínua em tudo o que se tem realizado. É imprescindível redefinir os objetivos e a forma de planejá-los, reavaliar as tarefas e o tempo dedicado a elas, bem como reformular os planejamentos adotados - hábitos que devem ser cotidianos.

É possível ter um planejamento mensal, semanal e diário, definindo horários e tempo pré-determinado para realização de cada atividade.

Objetivos claros, tarefas planejadas, levando-se em conta as prioridades irão ajudá-lo, a saber, exatamente o que está fazendo, quando, por que, como e por quanto tempo. Em consequência, você tem o tempo sob controle, em vez de ele exercer controle sobre você. Você é quem manda, ditando o que deve acontecer e quando.

Administrar o tempo, em última instância, é planejar estrategicamente a nossa vida. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao alcance de todos. Basta um pouco de esforço

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