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Gestão de materiais

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Por:   •  2/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.414 Palavras (6 Páginas)  •  128 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Administração de Recursos Materiais e Recursos Patrimoniais é a parte da Administração Geral que trata da área especifica dos materiais. Entende-se como Administração de Recursos Materiais, o gerenciamento e execução de todas as tarefas de suprimento, transporte e manutenção do material de uma organização a partir da identificação de um fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, transporte durante o seu processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e em sua distribuição ao consumidor final. A Administração de Recursos Patrimoniais trata da sequencia de operações que, assim como a administração dos Recursos Materiais, tem inicio na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção e ou alienação.

Os materiais podem ser classificados conforme a necessidade e cultura de cada organização, observando alguns critérios, tais como;

- Utilização: equipamentos, materiais de consumo, matérias primas e insumos.

- Valor econômico: facilidade de obtenção, produção nacional ou estrangeira, possibilidade de substitutivos, multiplicidade de empregos e outros tantos fatores que possam ser considerados agregadores de valor ao produto e ou serviço.

- Valor estratégico: se sua utilização esta ligada a escassez ou abundancia de jazidas minerais ou vegetais e ou a segurança nacional.

Estoques.

A armazenagem e estocagem de produtos, “considerando-se o termo armazenagem para produtos acabados e estocagem para matéria prima e insumos”, são fatores de extrema relevância para a administração de recursos materiais e patrimoniais em função dos custos necessários à manutenção, posse e conservação de áreas e produtos, além dos custos de pessoal, e o custo do próprio estoque imobilizado. O planejamento dos estoques, embasado por ferramentas de padronização e controle possibilitam a redução de materiais armazenados, previsão de consumo e aquisições, equalizando a entrada e saída de produtos das empresas por possibilitar uma melhor integração entre as cadeias de suprimento, produção e distribuição.

Os estoques funcionam como reguladores do fluxo de negócios e a gestão do fluxo de materiais, serviços e informações, desde o fornecedor inicial até o consumidor final, constitui a essência da logística.

Os estoques constituem-se como parcelas consideráveis dos ativos das empresas e por isso recebem um tratamento contábil minucioso. Desta forma são classificados em 05 categorias.

• Estoque de Materiais: Todos os itens utilizados nos processos de transformação em produtos acabados.

• Estoques de produtos em processo: Corresponde a todos os itens que já entraram no processo produtivo, más que ainda não são produtos acabados.

• Estoques de produtos acabados: São os itens que já estão prontos para serem entregues aos consumidores finais.

• Estoques em transito: Correspondem a todos os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e que ainda não chegaram a seu destino final.

• Estoques em consignação: São os itens que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos.

Custos dos Estoques.

A manutenção dos estoques representa custos às organizações. Estes custos podem ser classificados em três categorias.

• Custos diretamente proporcionais: os custos crescem com o aumento da quantidade media estocada.

• Custos inversamente proporcionais: São os custos ou fatores de custos que diminuem com aumento do estoque médio.

• Custos independentes: São aqueles que independem do estoque médio mantido pela empresa. Geralmente é um valor fixo, como por exemplo, o custo do aluguel de um galpão.

A gestão dos estoques constitui uma serie de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados. Para tanto os inventários se fazem necessários para controlar e garantir a assertividade dos estoques. Os inventários físicos (contagem física dos itens em estoque) podem ser classificados em inventários periódicos ou rotativos. Os inventários periódicos acontecem em períodos programados (normalmente no encerramento dos exercícios fiscais). Os inventários rotativos acontecem com uma frequência maior. Ambos são importantes para determinar a acurácia dos estoques, ou seja, a qualidade e a confiabilidade nos processos de armazenagem, estocagem e controle.

Analise ABC: É uma das formas mais usuais de examinar estoques. Consiste na verificação, em certo espaço de tempo, do consumo em valor monetário e ou quantitativo, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes, dá-se a denominação de Classe A, aos intermediários, Classe B e aos menos importantes, Classe C. Esta diferenciação permite que cada classe tenha um tratamento diferenciado, tendo como premissa a atenção especial aos itens que compõem a classe A.

Analise de estoques pelos métodos PEPS (FIFO) versus UEPS (LIFO).

Avaliando os estoques pelo método primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS), analisa-se o estoque pela ordem cronologia das entradas dos materiais. Utilizando-se o método ultimo a entrar, primeiro a sair (UEPS), considera-se que devem sair em primeiro lugar às ultimas peças que entraram no estoque, o que faz com que o saldo do estoque seja avaliado pelas ultimas entradas.

Dimensionamento de estoque:

Dimensionar estoque significa estabelecer o nível adequado que cada item deve ter em estoque.

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