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Graxas E Lubrificantes

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Por:   •  6/10/2014  •  3.800 Palavras (16 Páginas)  •  636 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Lubrificar é colocar uma película de um fluido adequado entre superfícies dotadas de movimento relativo, de modo que esse se realize sem aquecimento excessivo e sem desgastes. Os lubrificantes podem ser gasosos, líquidos, semi-sólidos e sólidos. Os mais práticos e de utilização mais comum são óleos e graxas, contudo são usadas outras substâncias como a grafita, a mica e as películas produzidas na superfície pelo lubrificante. Os óleos podem ser utilizados tais como são feitos, se a viscosidade for adequada, ou mesclados com óleos de diferentes viscosidades para se obter uma mais intermediária. Existem também os compostos ou providos de substâncias especiais que conferem novas características.

Dessa forma, tanto as máquinas como os lubrificantes sofreram alterações tecnológicas para atender as necessidades extremas em processos industriais. Hoje existem várias empresas no mercado que fabricam vários tipos de lubrificantes, de origem mineral, sintético e especiais. Além de ter uma grande utilização, o lubrificante tem formas de aplicações corretas. Para isso existem equipamentos para lubrificação, disponíveis no Brasil desde 1950, que são de uso fundamental e também minimizam o risco da contaminação dos lubrificantes. Com a preocupação mundial ao meio ambiente, foram feitas vários estudos e pesquisas para os lubrificantes pudessem ser usados sem agredir a natureza.

Para isso, pode ser feita uma refinação do lubrificante usado ou usar o óleo vegetal e biodegradável, que é uma opção aos usuários para que evitem mais agressões ao meio ambiente. Atualmente a lubrificação é fator decisivo no poder de competitividade, sendo uma fonte de ganhos, proporcionando melhorias na performance dos equipamentos e principalmente na redução nos custos de manutenção.

A escolha correta de lubrificantes deve levar em consideração suas principais propriedades: poder adesivo (aderência), viscosidade (coesão), ausência de ácidos, pureza química, resistência ao envelhecimento, pontos de inflamação e de congelamento aparente e pureza mecânica. Assim, para que possa ser arrastado e comprimido no espaço intermediário entre as peças, o lubrificante deve aderir às superfícies deslizantes. Um lubrificante de pouca aderência não consegue entrar no espaço interpeças devido à resistência que as peças oferecem à sua entrada. Sem aderência, o lubrificante se solta e ocorre atrito entre as peças.

A viscosidade do lubrificante é necessária para evitar o rompimento da camada aderida às superfícies deslizantes; senão, seria impossível a formação de uma película contínua e resistente de lubrificante. O nível de atrito fluido depende da viscosidade, ou seja, da resistência da camada lubrificante. A viscosidade é, portanto, uma forma de resistência ao atrito em um deslizamento fluido. O lubrificante não deve ser excessivamente viscoso, para evitar perdas por atrito; nem muito pouco viscoso, porque a resistência mecânica seria muito pouca. No caso de grandes cargas, por exemplo, em vez de atrito fluido, ocorre atrito misto (CASTRO, Celso Antônio gerente da Hilub Preditiva).

De qualquer forma, a viscosidade de um lubrificante não é constante; depende estritamente da temperatura. A uma temperatura elevada, deve corresponder um lubrificante com menos viscosidade. Assim, é muito importante conhecer a temperatura de trabalho para a seleção adequada do lubrificante.

1-TIPOS DE GRAXAS

1.1-Graxas de cálcio

Sua grande vantagem é a resistência a água. Muitas vezes contêm em sua composição uma pequena porcentagem de água, usada como estabilizante. Assim, não podem ser usadas acima de 80°C, sob pena de haver separação do sabão e óleo.

O sabão de cálcio é obtido partindo-se da reação de sebo bovino (ácido graxo) com hidróxido de cálcio e suas fibras são muito curtas o que dá à graxa uma textura amanteigada. Como evolução tecnológica nas graxas de cálcio, utiliza-se o ácido 12 hidroxi esteárico, que n]ao necessita da água como estabilizante,aumentando assim,a temperatura máxima de operação para algo em torno de 120°C.

As graxas de cálcio são largamente empregadas em copos (cup grease) e pistolas para lubrificação de mancais de bucha operando á temperaturas normais e cargas médias, não sendo recomendadas para elevadas pressões e altas temperaturas.

São comumente empregadas como graxas para chassi, podendo ter um agente adesividade (poli-isso-butileno).

Ponto de gota: 70°C a 120°C

1.2-Graxas de sódio

Sua principal vantagem é a boa resistência ao calor, podendo ser usadas até 90 – 120°C, algumas vezes mais. Seu ponto de gota em geral, fica em torno de 175° C. Entretanto não resistem à água, assim não devem ser empregadas em presença da mesma, muito embora possam permanecer, eventualmente, com propriedades lubrificantes após sua emulsificação com água. São resistentes a ferrugem. Quanto às condições de bombeamento, em geral são inferiores ás de cálcio.

Sua textura, frequentemente, é fibrosa, podendo, porém, ser amanteigada, dependendo do processo de fabricação. O sabão de sódio apresenta-se com fibras característica ao microscópio.

As graxas de sódio de fibra longa são usadas para lubrificação de mancais de bucha e outras superfície deslizantes e altas temperaturas. Para mancais de rolamentos são usadas graxas de sódio de fibras custas.

Ponto de gota: 120 a 200°C

1.3-Graxas de alumínio

Sua máxima temperatura é equivalente à das graxas de cálcio. Em geral, as graxas de alumínio tornam-se gomosas quando quentes, tornando-se impróprias para uso.

Possuem boa resistência à água, muito boa adesividade natural e ótima aparência, que as recomendam junto ao consumidor. Por este motivo são muito usadas com sucesso, como graxas para chassi.

O bombeamento pode ser considerando regular

Ponto de gota: 70 a 110°C

1.4-Graxas de Lítio

Apresenta boa resistência ao calor e à água, e apresentam, ainda, boas características de bombeamento.

São adequadas para funcionamento entre 70 e 150°C. Seu ponto de gota é em torno de 180°C.

Não

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