Momografia Sobre Lubrificantes Usado

INTRODUÇÃO

O homem cria sérios problemas ambientais ao buscar recursos na natureza julgando que essas fontes são inesgotáveis. Para produzir produtos de subsistência ou do seu bem estar, deixa de se preocupar com os materiais e energia não aproveitados que são depositados no meio ambiente.

O desenvolvimento da tecnologia, os conseqüentes aumentos na escala de produção e consumo causados, principalmente pelo crescimento industrial, são fatores que estimulam a exploração de recursos naturais e aumentam a quantidade de resíduos despejados no meio ambiente. Não é pessimista a avaliação de que a escalada dos problemas ambientais que se observa na terra, atualmente já compromete o futuro de todos os seres vivos. Essa situação tem levado a sociedade a preocupar-se seriamente com a Gestão Ambiental nas suas diversas atividades. O governo por sua vez tem criado e melhorado suas leis e resoluções a fim de regulamentar e implantar novas técnicas de produção, visando à proteção ao meio ambiente. Essas leis possuem caráter de direitos e deveres a serem cumpridos seja por pessoa física ou jurídica. A Constituição Federal Brasileira estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo este o primeiro de todos os princípios que regem a política de gestão ambiental no país. Qualquer ato ou ação contrária a este princípio básico é ilegal. Outros princípios estabelecidos na Constituição são: da sustentabilidade, impondo-se ao poder público e à coletividade, o dever de defender e preservar o ambiente para o presente e para futuras gerações; e o da responsabilidade ambiental, imputando o ônus da recuperação dos impactos e danos ambientais ao agente causador dos impactos ou danos ambientais.

Desde a Antigüidade o homem já utilizava vários processos de diminuição de atrito, sem conhecer os princípios hoje conhecidos como lubrificação. Embora não muito à vista, pois sua região de trabalho geralmente é escondida entre as engrenagens de um equipamento, a lubrificação desenvolve uma importante função em qualquer máquina. Difícil deixar de relacionar a idéia de lubrificação ao petróleo, isto porque substâncias derivadas do mesmo são mais freqüentemente empregadas na formulação de óleos lubrificantes. Os óleos lubrificantes derivados de petróleo (óleos minerais) podem ainda ser constituídos pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).

Durante o seu uso na lubrificação dos equipamentos, suas propriedades vão perdendo sua eficiência e o acúmulo de contaminantes torna necessário a sua troca. Além disso, parte do óleo é queimada no próprio motor, devendo ser reposto. Os óleos podem, ainda, ser reciclados (grande força da destinação do óleo usado), gerando óleos básicos para novas formulações. O refino revela-se como o meio mais adequado para absorver a quantidade de óleo usado que é gerado no país através das atividades econômicas.

O uso automotivo representa 60% do consumo nacional, de óleo lubrificante principalmente em motores a gasolina, álcool e diesel.

O óleo usado, apesar de ser um resíduo, é comprado pelos re-refinadores, desestimulando o seu despejo nas redes de esgotos. No Brasil, os óleos são geralmente trocados em garagens, postos de gasolinas, posteriormente coletados por empresas cadastradas na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e mandado para empresas re-refinadoras onde o óleo passa por um processo de reciclagem. Os principais órgãos responsáveis pela regulamentação do setor são o Conselho Nacional do Meio Ambiente e Agencia Nacional do Petróleo.

Com o objetivo de atender aos requisitos do trabalho, o mesmo foi dividido em quatro capítulos, sendo que este primeiro é introdutório, pois apresenta o tema, o problema e define os objetivos gerais e específicos. No segundo capítulo, é apresentada a fundamentação teórica acerca do tema, abordando em questões como meio ambiente gestão ambiental, legislação ambiental citando conceitos, princípios e benefícios, caracterização do óleo lubrificante, o impacto negativo ao meio ambiente do óleo lubrificante pó-uso, o terceiro capítulo traz a metodologia adotada para a realização da pesquisa e os dados referentes à empresa que oportunizou a visita técnica para conhecimento do processo produtivo dos lubrificantes. A seguir, no capítulo quatro, encontram-se a conclusão e recomendações finais do presente trabalho.

CAPÍTULO I PROJETO DE PESQUISA

1.1 Tema:

Óleo lubrificante e seus impactos sobre o meio ambiente.

1.2 Problema:

Óleo lubrificante automotivo ajuda a preservar ou destruir o meio ambiente?

1.3 objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo avaliar a importância da gestão ambiental para o ambiente nos dias atuais. A utilização do óleo lubrificante e os danos causados ao meio ambiente pelos resíduos gerados após a sua utilização nos motores automotivos, sabendo que esses resíduos são perigosos e tóxicos, sendo nocivo aos seres humanos, plantas e animais.

1.3.2 Objetivos Específicos

• Conceituar direito ambiental, gestão ambiental;

• Refletir acerca das normas e regulamentos das agências de fiscalização responsável pelo meio ambiente;

• Caracterizar os óleos lubrificantes automotivos e suas principais funções;

• Demonstrar qual o destino do óleo lubrificante após sua utilização nos veículos automotores;

• Refletir acerca da importância de se prevenir a poluição e suas particularidades diante do mercado e da história da reciclagem de óleo no Brasil;

• Evidenciar a importância da reciclagem do óleo lubrificante para o meio ambiente bem como seus processos;

1.4 Justificativa

Por milhões de anos, o homem explorou os recursos naturais do planeta como se ele fosse uma fonte inesgotável de energia e de matérias primas. A população foi crescendo de forma desordenada com ela a poluição de todos os tipos, o que tornou a renovação natural das fontes energéticas e dos recursos

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