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Historia Da União Européia

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Por:   •  14/9/2014  •  Tese  •  922 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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2.2 HITÓRIA DA UNIÃO EUROPÉIA

Após a segunda guerra mundial, a Europa encontrava-se devastada e a probabilidade de um novo conflito era cada vez maior devido a Bipolaridade do sistema.

Jean Monnet, comissário do plano de modernização e equipamento da França, temia a hostilidade entre o leste europeu socialista e oeste capitalista. Monnet trabalhava na reconstrução do país de acordo com o Plano Marshall, e também preocupava-se com que a Europa se tornasse dependente dos Estados Unidos. Monnet pensou que a chave para esses problemas era reverter a situação, colocando o carvão e o aço (fonte da disputa entre os Estados, pois era o que movia a guerra) nas mãos de uma instituição internacional. Dessa forma os recursos naturais serviriam para promover a paz e não a guerra.

Robert Schuman e Charles de Gaulle adoptaram a ideia junto a outros governos. Os Estados Unidos apoiaram a integração, pois era uma forma de fortalecer o capitalismo e evitar o avanço soviético, o Plano Marshall de uma certa forma, já havia oferecido preâmbulos para que a integração acontecesse. A solução parecia a ideal, pois por meio de uma integração, os Estados poderiam escapar da ruína económica em um esforço comum, reerguer a política e assegurar a paz.

Em 9 de maio, Schuman escreveu a declaração que deu inicio a integração, composta inicialmente pela Italia, França, Alemanha e Benelux (união económica entre Bélgica, Holanda e Luxemburgo), nomeada posteriormente como CECA (Comunidade europeia do carvão e do aço, 1951). As negociações para que a união acontecesse não foram fáceis e só se concretizaram pelo afã e habilidade dos diplomatas. A Grã-Bretanha recusou sua participação temendo perder sua soberania e continuou participando das negociações sem comprometer-se com a união, porém, aderiu a grupo em 1973 juntamente com a Dinamarca e Irlanda.

A integração passou por diversas crises e alterações desde o princípio. Em 1957 foi assinado o tratado de Roma, que dava vida a dois novos tratados: CEE (Comunidade europeia do carvão e do aço) que possibilitava a união aduaneira e a política agrícola comum entre os membros, e a CEEA (Comunidade europeia da energia atómica) que buscava desenvolver a indústria nuclear.

Em 1965 a França abandonou as reuniões do conselho por descordar com o sistema de votações "Crise das cadeiras vazias". Em 1981 a Grécia se juntou a integração, e em 1986 foi a vez de Portugal e Espanha. Outro fato histórico, ocorreu em 1986. O Ato único europeu, que propôs uma revisão do tratado de Roma, e adicionou liberdades como a circulação de pessoas, bens, capitais e serviços. A queda do muro de Berlim em 1989 trouxe a tona a preocupação de que a Alemanha unida rompesse a união.

Com o fim de dar um próximo passo e fortalecer os laços económicos e políticos no continente, em 1993 entrou em vigor o tratado de Maastricht no qual a união passou a ser denominada CE (Comunidade Europeia), também foram lançadas as bases para a criação de uma moeda única, o euro, e um banco central independente.

Foi em 1995 o ano de adesão da Áustria, Finlândia e Suécia a União Europeia, ocasionando críticas a adesão dos 10 novos estados, pois o número de membros crescia e a estrutura do conjunto não acompanhava. Como consequência,

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