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Historia Dos Satélites

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Por:   •  5/11/2014  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  1.750 Visualizações

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História dos Satélites

Primeiras concepções

As primeiras ideias em colocar corpos em órbita foram do inglês Isaac Newton, que em 1729, foi publicado um livro contendo ideias de como lançar um satélite em órbita, por meio do experimento mental de um canhão no alto de uma montanha. Acredita-se o escritor estadunidense Edward Everett Hale tenha sido o primeiro a propor o conceito de satélite artificial em 1899 no livro A lua de tijolos. Em 1865 o escritor francês Júlio Verne publicou o livro Da Terra à Lua, descrevendo uma missão tripulada no satélite natural da Terra, cujo transporte seria feito pelo canhão Columbiad. Essa obra, mesmo sendo de ficção científica, possui muitos detalhes técnicos que, inclusive, revelam semelhanças com a missão Apollo 11 em 1969. Em 1887, o autor inglês H. G. Wells escreveu e em 1901 publicou o livro, Os primeiros homens na Lua, que introduziu o conceito de utilização de satélites em órbita polar para comunicação. Em 1903 o físico russo Konstantin Tsiolkovsky publicou teorias possíveis de ser aplicadas para colocar foguetes em órbita, além de realizar cálculos das velocidades necessárias para colocar satélites em órbita. Alguns anos depois, em 1914, o inventor estadunidense Robert Goddard patenteou o primeiro projeto de um foguete de combustão.

Daí em diante as especulações em relação ao lançamento de foguetes e satélites só aumentavam. Em 1923, por exemplo, o cientista romeno Herman Oberth publicou artigos indicando a utilidade prática de estações espaciais na órbita da Terra. Em 1946 as Forças Armadas dos Estados Unidos criaram um projeto para lançar uma nave espacial em órbita da Terra, o qual foi o primeiro projeto "compreensível" e que de fato poderia dar certo. Em 1955 já se discutia o lançamento de satélites "repetidores" ativos e passivos para comunicação global.

Os primeiros satélites

A história do primeiro satélite começou em 1952 quando o Conselho Internacional de Uniões Científicas estabeleceu que entre julho de 1957 e dezembro de 1958 seria o Ano Internacional da Geofísica no qual os cientistas queriam lançar satélites para mapear a superfície terrestre. Em 1955, o governo americano tinha planos para lançar um satélite e solicitou a institutos de pesquisa para colaborar no desenvolvimento do projeto. Em 4 de outubro de 1957, entretanto, foi colocado em órbita, pela União Soviética, o primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, que tinha 58 centímetros de diâmetro e pesava 83,6 quilos e que levou 98 minutos para ser colocado em uma órbita elíptica ao redor da Terra. Esse fato marcou o início da corrida espacial entre União Soviética e Estados Unidos. Como um impressionante feito científico, o fato chamou a atenção do mundo todo, principalmente dos Estados Unidos, onde temia-se a capacidade dos soviéticos de lançarem também mísseis balísticos. No dia 3 de novembro os soviéticos surpreenderam mais uma vez, com o lançamento do Sputnik 2, desta vez com o primeiro ser vivo a orbitar a Terra, a cadela Laika.

Como resposta, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos aprovou o finaciamento para o desenvolvimento de outro projeto para colocar um satélite em órbita, iniciando assim o Programa Explorer, por meio do qual foi colocado em órbita o primeiro satélite artificial estadunidense, o Explorer I, em 31 de janeiro de 1958. Este satélite carregava uma série de instrumentos científicos que permitiram a descoberta do cinturão de radiação que existem em torno da Terra, chamado de cinturão de Van Allen.

Em tempos de Guerra Fria era necessária a utilização do espaço para observar o território inimigo. Para isso foi criado o programa Sistema Militar de Satélites que posteriormente foi dividido em três programas separados: o Programa Discoverer, o SAMOS (sigla em inglês que significa Sistema de Observação de Satélites e Mísseis) e o MIDAS (que significa Sistema de Alarme de Defesa contra Mísseis). Os dois primeiros programas eram responsáveis por fazer o reconhecimento fotográfico dos países inimigos. No programa Discoverer foram feitos 38 lançamentos diversas conquistas tecnológicas foram alcançadas, como a estabilização das órbitas e as manobras feitas com comandos vindos da Terra. Esses satélites gravavam o território inimigo e ejetavam uma cápsula com as gravações que voltava à Terra e eram recuperadas, o que deu inicio a era do reconhecimento via satélite. O programa acabou oficialmente em 1962, mas na verdade continuou acontecendo, só que com outro nome, Corona, por meio do qual foram feitos mais de 145 satélites. O Programa SAMOS tinha basicamente a mesma função que o Discoverer, mas a diferença estava na forma de transmissão de dados. Nesses satélites, as imagens obtidas seriam transmitidas eletronicamente. Entretanto, o projeto durou pouco, porque a tecnologia ainda não era avançada o suficiente para fazer a transmissão correta das imagens. E por fim, o programa MIDAS tinha o objetivo de desenvolver satélites com sensores infravermelhos que permitiriam rastrear mísseis e testes nucleares. Depois de muitas falhas no lançamento, o programa permitiu a detecção de diversos mísseis soviéticos. No ano de 1966, foram detectados pelo programa 139 lançamentos de mísseis americanos e soviéticos. O último satélite foi lançado no mesmo ano, marcando o fim da missão.

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