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Homem E Sociedade

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Por:   •  2/9/2014  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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O homem: o ser do trabalho na sociedade civil burguesa

110 Kínesis, Vol. V, n° 09, Julho 2013, p. 109-123

constitutivos do sistema. Neste sentido, deve-se dizer que em um primeiro momento

temos A Ciência da Lógica, posteriormente a Filosofia da Natureza e por fim, a

Filosofia do Espírito. Convém ressaltar que a Filosofia do Espírito sofre ainda uma

subdivisão em três outros momentos constitutivos, isto é: Espírito Subjetivo; Espírito

Objetivo, onde desenvolveremos a presente pesquisa, e Espírito Absoluto. Em virtude

dessas considerações, tenha-se presente que a nossa “grande área” abrange a esfera do

Espírito Objetivo, ou de maneira mais determinada, abordaremos o segundo momento

constitutivo da Eticidade, isto é, a sociedade civil burguesa. Como se há de verificar, a

presente pesquisa se delimitará ao primeiro momento constitutivo da sociedade civil

burguesa. Desse modo, nossa discussão gravitará em torno do Sistema das Carências. É

preciso insistir também no fato de que no interior da sociedade civil burguesa temos

ainda a manifestação de outros dois momentos constitutivos, que se apresentam na

forma da Administração do Direito e na forma da Polícia e a Corporação.

No que diz respeito à relação social estabelecida na sociedade civil burguesa,

Hegel aponta para a perda da eticidade3

, devido a aparente universalidade que se faz

presente nessa esfera. Portanto, o indivíduo da sociedade civil burguesa tem por

exigência satisfazer suas próprias carências particularizadas. Estas carências são

infinitamente excitadas por todos os lados no âmbito social. Concomitantemente o

homem assume a postura de um ser de infinitos meios e modos de satisfação de suas

carências. Nesse sentido, deve-se dizer que o homem, na concepção hegeliana, se

diferencia da pura unilateralidade natural, consequentemente também se faz distinto de

um ser prontamente imediato. Segundo Hegel, o homem é um ser livre e espiritual, que

mostra já por sua condição o aspecto que o diferencia de um ser acabado por natureza

(como no caso o animal). Torna-se, portanto, clara a diferença exposta por Hegel entre a

condição animal e a condição humana. A primeira mostra um ser acabado, de antemão

pronto e movido pela ação instintiva da natureza. Já a segunda nos remete para um ser

livre, espiritual e construtor de

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