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Homem E Sociedade

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Por:   •  19/3/2015  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  256 Visualizações

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As espécies se modificaram, ao longo de sua história, por meio de transformações lentas e progressivas, num processo de permanente adaptação às circunstâncias do meio externo.

As formas dos vegetais e animais de hoje são originadas de formas anteriores, muitas delas já extintas.

A palavra evoluir tem origem latina, significando literalmente desenrolar, isto é, passar progressivamente de um a outro estado. Aplica-se a inúmeras circunstâncias, como quando dizemos: “a evolução das idéias”, ou “evolução de uma doença”. Aplicada ao estudo dos seres vivos, porém, a palavra evolução tem o significado bem preciso de transformação de espécies vegetais ou animais em novas espécies.

Foi o francês Georges-Louis-Marie Le Clerc de Buffon (1707-1788), um grande naturalista, quem primeiro demonstrou a existência de uma série de substituições de espécies ao longo dos tempos. Ele chegou à conclusão de que “a forma da espécie animal não é inalterável. Ela pode mudar e até mesmo transformar-se completamente, acompanhando a mudança do meio onde vive.

Um aspecto muito importante da concepção de Buffon é que ele relacionou essas mudanças a alterações ocorridas na conformação geológica dos continentes, tendo sido, pois, o primeiro cientista a contestar a idade atribuída à terra pela Bíblia, admitindo que ela é, na verdade, muito mais antiga. Buffon chegou a comparar a fauna de diversas regiões do planeta, concluindo que a história da Terra compreende diversas etapas geológicas e que o Novo Mundo já esteve ligado ao Antigo.

A observação dos fósseis, encontrados em diversos lugares em todo o mundo, constituía, já havia muito tempo, uma fonte de enigmas indecifráveis. Foi Buffon quem apresentou, pela primeira vez, uma teoria transformista unificada da natureza. Seu importante trabalho Épocas da natureza mostra, apoiado na observação dos fósseis e na comparação de animais de diferentes regiões do planeta, que o universo inteiro nasceu de um lento processo de transformação. Foi ele quem, finalmente, abriu para os naturalistas o caminho para a compreensão evolucionista do mundo vivo.

A ciência, aos reunir uma grande quantidade de informações a respeito do objeto de sua pesquisa, ordena-as segundo uma seqüência lógica ou histórica e cria uma teoria explicativa do fenômeno em questão. Para que essa teoria seja válida e aceita pela exigente comunidade científica, é necessário que ela explique o maior número possível de fatos e que não apresente incoerências em si mesma.

A teoria científica representa, pois, aquilo que se conhece, em dado momento, sobre um assunto determinado, sobre um assunto determinado. Mas, se surgir outra teoria que explique melhor, ou com maior abrangência, essa mesma questão, a teoria anterior tem que ser abandonada, em favor da segunda.

A teoria científica origina-se da observação e experimentação dos fatos e fenômenos da natureza. Os fatos da teoria evolucionista, no entanto, não podem ser submetidos à experimentação de laboratório nem repetidos para verificação – o que também acontece com os fatos astronômicos e históricos. Ela usa outras maneiras para comprovação de suas afirmações, principalmente o recolhimento pelos cientistas de evidências materiais na

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