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Imagens do Amazonas

Relatório de pesquisa: Imagens do Amazonas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.345 Palavras (14 Páginas)  •  168 Visualizações

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Amazonas Imagens

Agência criada pelo fotógrafo Sebastião Salgado. Dirigida pela esposa Lélia Wanick.

Prêmios:

Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.

Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.

Prêmio World Press Photo

The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.

Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos.

Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.

Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.

Prêmio Overseas Press Oub oí America.

Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.

Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.

Sebastião Salgado: Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo.

Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica de sua mulher, Lélia Wanick Salgado. Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.

Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.

Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.

Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "a Imagens da Amazônia" , que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado vivem atualmente em Paris, autora do projecto gráfico da maioria de seus livros. O casal tem dois filhos.

Divulgação

Casal notável - Sebastião e Lélia Salgado

Saindo do aeroporto de Vitória, a viagem de 132 quilômetros até Aimorés (MG) leva duas horas e tem uma cor. É o tom amarelado da poeira que recobre cada centímetro de uma estrada margeada por fazendas quase vazias de gado, de plantações e de gente. O ar é quente e sufocante; o solo, exposto e ressecado. Esse é o Vale do Rio Doce - nome a recordar um outro tempo dessa região, que hoje concentra algumas das áreas em processo de desertificação mais acelerado do país. A bacia reúne 228 municípios, pouco mais de 83 mil quilômetros quadrados, divididos entre Minas Gerais (86%) e Espírito Santo (14%). Até o início do século 20, havia ali um santuário de Mata Atlântica, preservado pela presença dos índios botocudos.

Essas tribos foram dizimadas com a chegada da estrada de ferro e restam só comunidades isoladas. Hoje apenas 7% do território mantém cobertura vegetal - cerca de 1% de Mata Atlântica. Fora isso, pastos, pequenos focos de mata degradada e terra nua. História de um milagre

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