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Indice Glicemico

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Por:   •  6/3/2014  •  3.346 Palavras (14 Páginas)  •  284 Visualizações

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Índice glicêmico (IG) é um escalonamento de quanto determinado alimento eleva a taxa de açúcar no sangue.

O IG expressa o aumento da glicose sanguínea após 2 horas da ingestão de uma porção que contenha 50 g de carboidrato, em relação à mesma quantidade de carboidrato de um alimento de referência (pão branco ou glicose).

Obesidade infantil é uma epidemia global.

A obesidade infantil é, segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI, sobretudo nos chamados países em desenvolvimento.Em 2010, havia 42 milhões de crianças com sobrepeso em todo o mundo, das quais 35 milhões viviam em países em desenvolvimento.[1]

A obesidade está relacionada a uma série de fatores como hábitos alimentares e atividade física, além de fatores biológicos, comportamentais e psicológicos. Não se trata de um problema meramente estético. Além de frequentemente sofrerem "bullying" por parte dos colegas, crianças obesas tendem a desenvolver vários problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e a má formação do esqueleto. O sobrepeso e a obesidade são o quinto fator principal de risco de disfunção no mundo. A cada ano, pelo menos 2,8 milhões de pessoas adultas morrem em consequência do sobrepeso ou da obesidade. 44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de cardiopatias isquêmicas e de 7% a 41% dos casos de alguns tipos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade. [2]

A OMS entende que a obesidade se tornou uma epidemia.[3] De acordo com a Organização, crianças obesas e com sobrepeso tendem a se tornar adultos obeso e têm maior probabilidade de adquirir mais cedo doenças não transmissíveis, como diabetes e doenças cardiovasculares. A OMS considera prioritária a prevenção da obesidade infantil.[1]

Índice

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CAUSAS

O excesso de peso pode ser causado por dois fatores importantes: a hipertrofia (aumento de tamanho das células adiposas) ou pela hiperplasia (aumento de quantidade das células adiposas). Quando uma célula de gordura é gerada, ela deverá ficar no organismo até a morte do individuo. Portanto a única maneira de eliminar o excesso de peso é a eliminação de gordura daquela célula. Por isso é tão difícil eliminar a obesidade, depois da infância e adolescência.

Muitas pessoas no dia-a-dia têm muitos compromissos durante o dia e acabam tendo de almoçar, jantar ou fazer um lanche em fast foods - um mau hábito que pode passar dos pais para os filhos e dos filhos para os netos.

Numa creche, em Fortaleza (2005), foi realizada uma pesquisa referente à obesidade infantil e amamentação ineficaz com 90 crianças. Os resultados da avaliação foram os seguintes: 57,7% (eutróficas), 14,4% (com sobrepeso), 13,3% (obesas), 11,1% (com baixo peso) e 3,3% (desnutridas). Observou-se, na pesquisa, que 60% das crianças tiveram um padrão de amamentação ineficaz (< 6 meses e não mamou); 60% delas viviam em famílias com uma renda mensal de menos de um salário mínimo.

De acordo com o estudo, pôde se criar uma relação da obesidade infantil com a amamentação ineficaz. Apesar da incapacidade da pesquisa de controlar outros fatores que poderiam estar relacionados (peso da criança ao nascer, ingestão calórica, nível de atividade física) os resultados foram cruciais para sugerir que uma amamentação ineficaz, atrelada a uma condição socioeconômica deficiente, pode favorecer o surgimento de um cenário propício para a obesidade infantil.

A importância do leite materno para o desenvolvimento da criança e para o impedimento do surgimento de outras doenças é um assunto defendido e difundido no mundo inteiro (por exemplo, nos EUA foi descoberta uma proteína no leite da mãe, a adiponectina, essa que é capaz de controlar como o corpo processa açucares e gorduras do leite.). Mas devemos ressaltar que os mecanismos que poderiam levar a falta de leite materno à obesidade não são completamente claros. Provavelmente estariam ligados ao “imprinting metabólico”, promovendo uma diminuição na suscetibilidade de um bebê, que poderia se tornar obeso na infância e na fase adulta. Também se sabe que o leite materno é composto por fatores como os hormônios insulina, T3 e T4 e a leptina, que agem no centro da alimentação e saciedade, localizado no hipotálamo, regulando o balanço energético do metabolismo infantil.

Pesquisas realizadas pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, mostram que o vício por fast food tem início na gravidez. Segundo os estudiosos, a dieta da mãe durante a gestação sensibiliza o olfato do feto a determinados aromas e sabores, chegando até a alterar o desenvolvimento de seu cérebro. Logo, mesmo após alguns anos, a criança apresenta maior inclinação a comer esse tipo de alimento.

Em resumo podemos afirmar que somos facilmente atraídos por tais coisas por causa de motivos básicos, que poderiam ser contornados, e assim, apesar de pensarmos que estamos ganhando muito com isso, na verdade estamos perdendo muita coisa, como nossa saúde.

[editar] Má Alimentação

Os alimentos industrializados, além de serem chamativos, são produzidos levando em conta mecanismos neurobiológicos: estudos afirmam que os mecanismos responsáveis pela dependência de drogas são os mesmos que levam à compulsão alimentar. Publicada na revista Nature Neuroscience, a pesquisa comprovou, em modelos animais, que o desenvolvimento da obesidade ocorre junto a uma deterioração dos circuitos químicos do cérebro. Durante os experimentos, foram oferecidos alimentos industrializados, cocaína e heroína. Nos dois casos - de comida e drogas - os centros de prazer do cérebro se danificaram, e os ratos passaram a consumir compulsivamente tanto os produtos quanto as drogas. Ao longo de três anos, os ratos comiam cada vez mais e se tornaram obesos. Após certo tempo, buscavam sistematicamente apenas alimentos industrializados e calóricos. Os circuitos do cérebro são tão impactados que passam a perceber a realidade do novo vício - tanto com cocaína quanto com salsichas e bacon. A modificação que acontece quando comemos esses alimentos em excesso é a superestimulação do receptor de dopamina. A dopamina é um neurotransmissor relacionado ao prazer, e quando ocorre isso com seu receptor, o cérebro reage com mudanças físicas.

Atualmente,

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