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Indústria brasileira de biotecnologia: criação de um quebra-cabeça

Seminário: Indústria brasileira de biotecnologia: criação de um quebra-cabeça. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/10/2014  •  Seminário  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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A Indústria Brasileira de Biotecnologia: montando o quebra cabeça

Nos últimos tempos geraram-se expectativas sobre o setor de biotecnologia em todo o mundo. No Brasil em especial, o surgimento de programas de apoio a essa área se deram na década de 1980 e com o passar dos anos foram sendo criados instrumentos de apoio à biotecnologia, como por exemplo, o Fundo Setorial de Biotecnologia e a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior. As políticas do setor vêm estimulando principalmente o desenvolvimento de novos empreendimentos de biotecnologia.

Estudiosos da área, porém, afirmam que para se estimular o crescimento deste tipo de empreendimento é necessário que se faça a caracterização dos já existentes, porém esta é uma tarefa difícil de realizar. Tendo em vista essa realidade, o artigo em questão teve como objetivo “montar o quebra cabeça” das empresas de biotecnologia brasileiras, no período de 2010 - 2011. Para este fim foram realizadas revisões de informações antecedentes e também o levantamento de dados coletados pelo autor e também através de estatísticas realizadas pela Pesquisa de Inovação Tecnológica do IBGE em 2005.

Segundo levantamento bibliográfico, o autor conseguiu inferir dados interessantes sobre o setor de biotecnologia no Brasil, tais como: a maioria das empresas levantadas pela pesquisa da Associação Brasileira de Biotecnologia em 2011 foram criadas depois do ano de 2000, sendo que a onda de crescimento do setor começa ao fim da década de 1990 e atinge seu ápice em 2008; o principal capital de fomento destas empresas é governamental; as empresas que utilizam biotecnologia (EBIO) em seu processo produtivo em sua maioria são de grande porte; as principais áreas em que as EBIO atual é transformação de cana-de-açúcar, derivados do petróleo, indústrias químicas e farmacêuticas, indústrias de alimentos e de produção de óleos e álcool; as EBIO apresentam forte dependência de insumos importados; as EBIO mostram um desempenho inovativo muito superior que as empresas que não realizam atividades relacionadas à biotecnologia.

Para a realização do trabalho, o autor escolheu a definição de biotecnologia que iria seguir para caracterizar as empresas que se encaixavam no setor. Para a obtenção dos dados apresentados foram consultados cinco principais bancos de dados: Empresas que receberam apoio do Programa de Subvenção Econômica da FINEP (95 empresas); Diretório de Empresas de Biociências (90 empresas); Cadastro Nacional de Empresas de Biotecnologia 2009 (203 empresas); Cadastro do I Encontro Nacional de Inovação em Biotecnologia (29 empresas); e Cadastro da Plataforma BiotecSur 2010 (55 empresas). Além destes foram revisados outros documentos.

Foram identificadas 338 empresas que tem alguma ligação com atividades de biotecnologia, mas nem todas fazem parte da indústria de biotecnologia propriamente dita. Destas empresas 175 são indústrias de biotecnologia e ainda dentro deste grupo menor, identificou-se 92 empresas que são dedicadas à biotecnologia.

As principais características das empresas dedicadas à biotecnologia (FDB) segundo o autor são: 60,4% delas estiveram em processo de encubação (a maioria das que não estiveram fazem parte do setor agropecuário); Quase 70% das FDB foram criadas nos últimos dez anos; Grande interação entre as FDB e centros

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