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Instalações Industriais

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Por:   •  19/9/2014  •  1.868 Palavras (8 Páginas)  •  207 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................4

2. TRATAMENTO DE ESGOTOS.....................................................................5

3. OS ESGOTOS SANITÁRIOS E O MEIO AMBIENTE...................................6

4. PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO DE ESGOTOS.........................8

5. TIPOS DE TRATAMENTO............................................................................9

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................10

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................11

1.INTRODUÇÃO

A fim de assegurar o bom equilíbrio do meio ambiente e consequentemente da saúde pública, é necessário a disposição adequada dos esgotos.Negligenciar o cuidado com o aspecto sanitário, coloca em risco a saúde de todo o ecossistema.O destino adequado dos dejetos humanos, visa, fundamentalmente, evitar a poluição, contaminação do solo e da água, mantendo assim, a higiene do meio em que vivemos e contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população.

O presente trabalho tem por objetivo principal explicitar as diferenças entre os tipos de esgotamento sanitário, a importância da sua correta utilização pelo homem, o cuidado necessário a fim de se evitar a contaminação do meio ambiente e os processos utilizados para o tratamento de esgotos.A elevação da expectativa de vida e a redução da prevalência das verminoses, que via de regra não são letais, mas podem atingir o ser humano e causar danos a sua saúde, somente serão evitadas através da correta disposição dos esgotos.

2. TRATAMENTO DE ESGOTOS

Esgoto é o termo usado para caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos da água, como o doméstico, comercial, industrial, agrícola, em estabelecimentos públicos e outros.

Esgotos sanitários são os despejos líquidos constituídos de esgotos domésticos e industriais lançados na rede pública e águas de infiltração.

Resíduo líquido industrial é o esgoto resultante dos processos industriais. Dependendo do tipo de indústria, ele possui características muito específicas; daí a necessidade de se estudar, com o objetivo de tratamento e disposição, cada tipo de despejo isoladamente. Esgotos industriais lançados na rede pública são resíduos líquidos industriais devidamente condicionados de modo a respeitar os padrões de lançamento estabelecidos.

Os esgotos domésticos- a parcela mais significativa dos esgotos sanitários- provêm, principalmente, de residências e de edificações públicas e comerciais que concentram aparelhos sanitários, lavanderias e cozinhas. Apesar de variarem em função dos costumes e condições socieconômicas das populações, os esgotos domésticos têm características bem definidas. Resultantes do uso da água pelo homem em função dos seus hábitos higiênicos e de suas necessidades fisiológicas, os esgotos domésticos compõem-se, basicamente, das águas de banho, urina, fezes, restos de comida, sabões, detergentes e águas de lavagem.

O processo de tratamento é formado por uma série de operações unitárias que permitem a remoção de substâncias indesejáveis ou a sua transformação em outras aceitáveis às operações unitárias mais importantes.

As operações unitárias mais importantes são:

• Troca de gás – adição de gases ao esgoto. Ex.: uso de aeradores para adição de ar visando manter condições aeróbias.

• Gradeamento – remoção de material flutuante ou em suspensão por meio de grades. Ex.: remoção de sólidos grosseiros por meio de grades ou peneiras.

• Sedimentação – redução da velocidade da água, reduzindo o seu poder de arrasto, permitindo a decantação de partículas em suspensão pela ação da gravidade. Ex.: retirada de areia através de caixas de areia.

• Flotação: operação em que a capacidade de empuxo da água é aumentada, permitindo que as substâncias mais leves (ou tornadas mais leves pela ação de agentes flotadores) subam à superfície e sejam retirados. Ex.: remoção de gordura e óleo com uso de aeração.

• Coagulação química: adição de produtos químicos para formação de flocos que agregam a matéria em suspensão, tanto sedimentável quanto não sedimentável, aumentando a eficiência da sedimentação. Ex.: adição de cloreto férrico ao esgoto antes de entrar em decantadores.

• Precipitação química: adição de produtos químicos que, reagindo com substâncias dissolvidas, provocam a sua precipitação. Ex.: adição de cal ao esgoto rico em ferro.

• Filtração: operação pela qual os fenômenos de coar, sedimentação e contato intersticial se combinam para transferir a matéria em suspensão no esgoto para um material granular, de onde será removida. Ex.: filtração lenta de esgotos através de leitos de areia.

• Desinfecção: extermínio de organismos vivos infecciosos em potencial. Ex.: ação dos raios ultravioletas sobre os esgotos.

• Oxidação biológica: processo de decomposição da matéria orgânica por microorganismos. Ex.: digestão do lodo em fossas sanitárias.

3. OS ESGOTOS SANITÁRIOS E O MEIO AMBIENTE

É importante conhecer os esgotos sanitários, tanto no que diz respeito à sua composição quantitativa, quanto à sua composição qualitativa.

A quantidade de esgoto sanitário produzido diariamente pode variar bastante não só de uma comunidade para outra, como também dentro de uma mesma comunidade em função de:

• Hábitos e condições socieconômicas da população;

• Existência ou não de ligações clandestinas de águas pluviais na rede de esgoto;

• Construção, estado de conservação e manutenção das redes de esgoto, que implicam uma maior ou menor infiltração;

• Clima;

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