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Intoxicação exógena

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Por:   •  27/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.367 Palavras (10 Páginas)  •  433 Visualizações

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Introdução

Neste trabalho iremos falar de três temas, intoxicação exógena, acidentes com animais peçonhentos e convulsões, iremos mostrar os pontos mais críticos e formas de atendimentos.

O paciente intoxicado difere, em alguns aspectos, daqueles assistidos no cotidiano de um atendimento de emergência. As diferenças estão nos aspectos clínicos, patológicos e farmacológicos, e, também, no relacionamento médico-paciente, pois não se trata de pessoas doentes, mas, sim de pessoas com sintomas e sinais decorrentes de contatos com substâncias externas e dos efeitos sistêmicos delas. As substâncias podem ser de uso industrial, doméstico, agrícola, automotivo, etc.

Animais peçonhentos são todos aqueles que secretam substancias toxicas (venenos), e dispõem de órgãos especializados para sua inoculação (prezas ou ferrões) .

Já as convulsões é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.

As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.

Intoxicação exógena

Intoxicação exógena pode ser definida como a consequência clínica e/ou bioquímicas da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas.

Como exemplo, dessas substâncias intoxicantes ambientais, podemos citar o ar, água, alimentos, plantas, animais peçonhentos ou venenosos. Por sua vez, os principais representantes de substâncias isoladas são os pesticidas, os medicamentos, produtos químicos industriais ou de uso domiciliar.

Como a intoxicação é um processo patológico causado por substâncias endógenas ou exógenas, caracterizado por desequilíbrio fisiológico, é importante entender o conceito de intoxicação exógena para diferenciá-la da intoxicação endógena, que ocorre por meio de substâncias produzidas no próprio organismo, seja pelas toxinas de microrganismos infecciosos ou por perturbação metabólica / glandular (auto-intoxicação).

O paciente intoxicado difere, em alguns aspectos, daqueles assistidos no cotidiano de um atendimento de emergência. As diferenças estão nos aspectos clínicos, patológicos e farmacológicos, e, também, no relacionamento médico-paciente.

Habitualmente, não se trata de pessoas doentes no sentido estrito da palavra. Na maioria dos casos, são pessoas saudáveis, que desenvolvem sintomas e sinais decorrentes do contato com substâncias externas e dos efeitos sistêmicos delas. As substâncias podem ser de uso industrial, doméstico, agrícola, automotivo, etc. Outras são de uso humano, médico, na maioria, resultando em efeitos tóxicos pelo mau uso ou pelo abuso.

A tomada da história clínica, na intoxicação para tentativa de auto-extermínio, torna-se um desafio.Pouco se pode confiar nas informações acerca das substâncias utilizadas, das quantidades e do tempo de corrido. O exame físico detalhado e repetido sistematicamente é o melhor método para o diagnóstico (muitas vezes, não o de certeza, mas o mais provável) e para a orientação do tratamento. Deve-se sempre confrontar a história obtida com os achados do exame físico. Se houver discordância, levar em consideração as informações do último. A farmacologia da intoxicação é outro ponto peculiar. Não se podem aplicar os conceitos de farmacodinâmica ou farmacocinética ao paciente intoxicado. Um produto, em doses tóxicas, passa a ter efeitos outros que os habituais, em doses terapêuticas, pois passa a atuar em mecanismos moleculares diversos, muitos dos quais ainda desconhecidos. Conhecer o quadro clínico e o manejo das principais intoxicações é essencial àqueles que prestam assistência médica de emergência. O laboratório é uma ferramenta de grande auxílio em toxicologia. Alguns compostos têm seus metabólitos identificados na urina. Outros, podem ser identificados no soro. A dosagem sérica da substância é um dado importante na classificação de gravidade da intoxicação por alguns compostos. Dosagens seriadas são importantes em intoxicações graves, sendo indicadores de resposta ao tratamento, bem como do momento em que o tratamento específico pode ser interrompido.

E, por fim, é no relacionamento médico-paciente que talvez se encontre a maior dificuldade no atendimento em toxicologia. São frequentes os sentimentos de raiva e de desprezo, principalmente contra os que tentam autoextermínio. Não nos cabe, neste espaço, discutir os motivos que levam nossos pacientes a buscar tal solução para seus problemas. Mas, muito menos, nos é permitido não lhes prestar a devida assistência médica e humanitária. Nem só de problemas físicos padecemos.

O que fazer:

Afastar o paciente do agente intoxicante, observação clínica para verificar a involução ou não dos sintomas, e terapia de suporte. Para intoxicações por ingestão, acrescenta-se a lavagem gástrica, somente se realizado em até uma hora após a ingestão, e a administração de carvão ativado. Provocar vômito é totalmente contra-indicado em qualquer caso.

CONVULSÃO

Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.

As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.

Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

Causas

Em alguns casos, não é possível identificar a causa da

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