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Introdução A Macroeconomia

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Por:   •  3/6/2014  •  3.680 Palavras (15 Páginas)  •  210 Visualizações

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1. O que é concorrência perfeita e quais são suas principais características?

A concorrência perfeita é uma indústria na qual:

a. Grande número de compradores e vendedores, de tal modo que nenhum deles, individualmente, possa

influenciar o preço ao decidir vender ou comprar um produto. Essa condição é uma das principais características da agricultura, devido ao grande número de produtores.

b. Produto homogêneo, de tal modo que o produto de uma firma seja essencialmente um substituto perfeito do

produto de outra firma. A facilidade de cópia de produtos está levando a homogeneidade dos bens e serviços.

Um bom exemplo são os aparelhos de TV, que estão muito semelhantes, ao contrário de 20 anos atrás, quando havia um fabricante que produzia aparelhos muito diferenciados. Ou seja, hoje está tudo muito igual.

c. Ausência de restrições artificiais à procura, à oferta e aos preços de qualquer produto que estiver sendo negociado. Ou seja, o governo não deve intervir no mercado.

d. Mobilidade de produtos e dos recursos, de tal modo que novas empresas possam entrar no mercado e os recursos possam ser transferidos para usos mais econômicos, isto é, para aqueles em que seus preços são mais elevados.

e. Perfeito conhecimento de todas as informações necessárias sobre os preços, processos de produção e ação dos outros produtos, apesar de um aspecto não exercer influência sobre outro.

As quatro primeiras condições caracterizam a concorrência pura, ao passo que a concorrência perfeita exige também a condição de perfeito conhecimento das informações.

2. Por que uma empresa em concorrência perfeita é uma tomadora de preços?

As empresas na concorrência perfeita são tomadoras de preços. Uma tomadora de preços é uma empresa que

não tem como influenciar o preço de mercado, determinando seu próprio preço ao nível daquele de mercado.

A principal razão pela qual uma empresa perfeitamente competitiva é uma tomadora de preços é que ela produz uma proporção muito pequena da produção total de determinado bem e os compradores conhecem os preços praticados pela empresas.

3. Como são os lucros no mercado de concorrência perfeita?

A meta de uma empresa é maximizar o lucro econômico, que é igual à receita total menos o custo total. O custo total é normal, o retorno que o empresário pode esperar receber em média em um negócio alternativo. Essa é uma característica desse mercado, no longo prazo não existem lucros extras ou extraordinários, mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário. A receita total de uma empresa é igual ao preço de sua produção multiplicado pelo número de unidades de

produção vendidas (preço X quantidade). A receita marginal é a mudança da receita total que resulta do aumento de uma unidade na quantidade vendida. A receita marginal é calculada dividindo-se variação da receita total pela mudança da quantidade vendida.

4. Na concorrência perfeita, qual é a relação entre a demanda pela produção da empresa e a demanda do mercado?

Em mercado "perfeitamente competitivo", um modelo idealizado, firma não lucra, vende/oferta a preço de custo (P=Cmg), e a demanda, da mesma forma, compra ao preço de custo oferecido (P=Cmg) a quantidade máxima.

5. Faça uma pesquisa na internet ou na biblioteca da faculdade, consultando livros de economia, artigos acadêmicos, jornais, revistas e periódicos em geral, buscando empresas ou setores do mercado de concorrência perfeita, escolha um case a ser mencionado/anexado no seu portfólio e explique o porquê do enquadramento dessa empresa nesse mercado.

NOTÍCIA 1: A notícia sobre a fusão das empresas aéreas TAM e LAN Chile — ambas até então concorrentes em algumas rotas — excitou vários "especialistas", que desandaram a deblaterar contra o capitalismo e sua "inerente tendência à concentração do mercado". Entrevistas a rodo vêm sendo concedidas por professores de microeconomia — adeptos da doutrina da "concorrência perfeita", quase todos da FGV —, que se esmeram na humanista arte de dizer como o governo deve regular as empresas mais severamente.

Todas as esperanças foram depositadas no CADE, que pelo bem da humanidade e da "livre concorrência" deve impedir essa fusão.

São duas as argumentações tipicamente apresentadas pelos contrários a esse processo: 1) uma fusão poderá fazer com que os passageiros usuais tenham menos opções de destino — pois há a tendência de que as rotas redundantes, aquelas feitas por ambas as companhias, sejam reduzidas, e 2) não há tendência de queda de preços, pois há um aumento da concentração do mercado.

Para validar seus argumentos, esses especialistas citam as várias fusões que ocorreram no setor aéreo internacional ao longo da última década, sendo as mais famosas as fusões da KLM com a Air France, da British Airways com a Ibéria, e a da United com a Continental.

As fusões e aquisições também se intensificaram, no Brasil, em outros setores, como frigoríficos e cervejarias. Houve também uma joint venture entre a Shell e a Cosan. E, nos próximos meses, as fusões e aquisições do ramo de telecomunicações devem predominar, com o destaque sendo a compra de participação da Oi pela Portugal Telecom.

A pergunta é: fusões representam um processo inerente ao capitalismo? Se sim, elas devem ser impedidas pelo bem da livre concorrência e do consumidor?

Monopólio e livre concorrência

O capitalismo sempre foi vigorosamente acusado de fomentar a competição entre as pessoas — o que geraria uma lei da selva — e, ao mesmo tempo, de ser um sistema que inevitavelmente gera uma falta de competição, criando uma tendência à monopolização total de toda a economia por uma única empresa.

Um cérebro um pouco mais treinado pode facilmente perceber que ambas as acusações são mutuamente contraditórias. (Com efeito, em termos mais amplos, os detratores do capitalismo chegaram a um ponto em que nenhuma acusação podem fazer sem que esta já não tenha sido contraditada por alguma acusação anterior.)

Em particular, as acusações em questão advêm em grande parte de uma

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