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Jerónimo Martins

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Por:   •  28/9/2014  •  2.172 Palavras (9 Páginas)  •  243 Visualizações

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Parte A

1. A preparação da informação financeira do Grupo Jerónimo Martins é feita, desde o ano de 2000, com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (em Inglês, International Financial Reporting Standards – IFRS).

Desde Julho de 1989 que o capital social da Jerónimo Martins, SGPS, S.A. está disperso no mercado e uma vez que a empresa está cotada em bolsa, a adopção do normativo internacional adequa-se pelo facto de ir ao encontro da regulamentação em vigor (Regulamento n.º 2002/1606 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho de 2002). Por outro lado, sendo a Jerónimo Martins um grupo multinacional, a adopção deste normativo tem diversas vantagens tais como uma melhor comparabilidade entre empresas internacionais, na facilidade de obtenção de financiamento, e na elaboração das contas consolidadas.

2. A rubrica de passivos não correntes apresenta no Balanço Consolidado, em 31 de Dezembro de 2011, um valor de 583.954 milhares de Euros.

3. Observando o Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2011 verifica-se um valor de 1.147.451 milhares de Euros na rubrica de activos correntes.

4. O Capital Próprio do Grupo Jerónimo Martins apresenta no exercício de 2011 um valor de 1.421.685 milhares de Euros, tal como se pode observar no Balanço Consolidado do Grupo para o mesmo período.

5. O valor dos Activos Tangíveis sofreu um incremento do exercício de 2010 para o de 2011, sendo os Edifícios e Outras Construções, os Terenos e Recursos Naturais e o Equipamento Básico e Ferramentas, os activos que registam um maior valor. Na Nota 12 do Anexo das Demonstrações Financeiras Consolidadas é possível verificar as afirmações anteriores.

6. A partir da Nota 13 às Demonstrações Financeiras Consolidadas é possível constatar que as principais transacções de Activos Intangíveis são as relativas a diferenças cambiais no valor de 34.950 milhares de Euros negativos que se devem a uma actualização do valor do goodwill resultante da aquisição de 50% do Grupo polaco Bliska Sp. Z o.o.

Outras transacções a destacar são o valor de trespasses correspondente a diferenças cambiais (5.967 milhares de Euros negativos) e a aumentos (8.682 milhares de Euros) e, por fim, as alienações de activos intangíveis em curso no valor de 7.422 milhares de Euros negativos.

7. O resultado antes de rendimentos e gastos financeiros e de imposto sobre o rendimento totalizou 500.71 milhares de Euros no período findo em 31 de Dezembro de 2011, como se pode observar na Demonstração Consolidada dos Resultados por Funções.

8. A rubrica Caixa e equivalentes tinha, no início do exercício de 2011, um valor de 303.927 milhares de Euros e houve depois um incremento desse valor no final do exercício, passando a rubrica a ter um valor de 530.155 milhares de Euros, como se pode observar no Balanço Consolidado do Grupo Jerónimo Martins, SGPS, S.A.

9. O imposto sobre o rendimento pago no ano de 2011 foi de 64.699 milhares de Euros, como se pode verificar na Demonstração dos Fluxos de Caixa para o ano findo em 31 de Dezembro de 2011.

10. As dívidas a fornecedores correspondem, no exercício de 2011, a 1.615.771 milhares de Euros relativos a Outros Credores Comerciais e a 37.074 milhares de Euros relativos a acréscimos de custos com distribuição e promoção. Esta rubrica totaliza assim um valor de 1.652.845 milhares de Euros. A Nota 28, que especifica o valor da rubrica de Credores e Acréscimos para o ano, permite confirmar os valores acima descritos.

11. Segundo a Nota 25 do Anexo às Demonstrações Financeiras da Jerónimo Martins, os empréstimos obtidos no ano de 2011 dizem respeito a alguns programas de papel comercial, linhas de crédito polacas, empréstimos obrigacionistas, descobertos bancários e responsabilidades com locações financeiras.

Relativamente aos montantes, uma vez que é apenas feita a apresentação de valores acumulados, não é possível assumir credivelmente, para o exercício em questão, a quantia dos empréstimos bancários de papel comercial nem das responsabilidades com locações financeiras.

No entanto, ainda através da Nota 25, é possível aferir com veracidade o valor de alguns empréstimos obtidos no ano. Os mesmos totalizam os montantes que de seguida se apresentam:

▪ Linhas de crédito polacas: 1.000 milhões de PLN com maturidade a dois anos;

▪ Emissão de empréstimo obrigacionista: 100.000 milhares de Euros com maturidade a 3 anos;

▪ Descobertos bancários: 8.085 milhares de Euros.

12. No exercício de 2011 o Grupo Jerónimo Martins pagou 4.019 milhares de Euros de dividendos, de acordo com a Nota 23.4 às Demonstrações Financeiras Consolidadas.

13. O valor de Edifícios e Outras Construções alienados no período de 2011 foi de 6.944 milhares de Euros. Relativamente aos abates destes activos fixos tangíveis, 52.102 milhares de Euros foi o valor contabilizado no ano de 2011. A Nota 12 às Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo permite observar os valores referidos.

Parte B

1. Os activos não correntes podem ser classificados como detidos para venda quando o seu valor no Balanço puder ser recuperado através de uma venda imediata ou altamente provável.

Antes da classificação inicial dos activos não correntes detidos para venda, a sua mensuração é efectuada de acordo com as normas internacionais (International Financial Reporting Standards) aplicáveis. Consequentemente, estes activos são remensurados ao menor valor entre o valor líquido contabilístco e o justo valor deduzido dos custos necessários para a venda (excluindo gastos financeiros e gastos com imposto).

Sendo que a Jerónimo Martins não apresenta na sua Demonstração da Posição Financeira para o exercício de 2011 qualquer registo de activos nestas condições, não poderemos comentar a política da empresa relativa a esta rubrica.

2. Uma vez que o relatório de contas da empresa Jerónimo Martins SGPS, S.A. não contém informação suficiente em relação ao empréstimo obrigacionista no que respeita a taxas Euribor, spread, taxas de risco, taxas de equilíbrio, ou periodicidade de reembolso de capital, utilizámos alguns pressupostos.

Pressupomos então que o empréstimo é transaccionado a uma taxa fixa de 4,23% (taxa média de empréstimos obrigacionistas a 3 anos da empresa, no ano de 2011 – Nota 23.2, contas individuais), que o reembolso do capital é feito na maturidade do empréstimo (Setembro de 2014), e por fim, considerámos um prémio de emissão de 1,5%.

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